Diante da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19 e do número elevado de pessoas infectadas e mortes no Brasil, esta pesquisa tem como objetivo identificar e entender o impacto desta crise sanitária sobre os pequenos produtores rurais que compõem grupos vulneráveis da sociedade. Por meio de questionários e depoimentos de participantes de diferentes regiões, os resultados indicam que os produtores sofreram impactos da pandemia de forma multidimensional sobre a produção, a comercialização, a renda, a saúde humana e as formas de comunicação. Entretanto, conseguiram superar alguns dos desafios impostos pela pandemia a partir de um conjunto de fatores, principalmente de ações solidárias e coletivas, de soluções criativas individuais e do suporte de políticas públicas.
O Brasil ocupa um papel importante em diversos acordos e compromissos globais das agendas de conservação florestal e climática. A implementação desses acordos e o avanço dos debates em torno deles expõem a necessidade de desenvolvimento de arranjos de governança em diversas áreas, dentre elas a Restauração Florestal da Paisagem. Espera-se que a governança da Restauração Florestal da Paisagem produza resultados positivos no comprometimento de seus atores sociais, no desenvolvimento de instrumentos de gestão e no ganho de escala (upscale) dos projetos e programas nas diferentes paisagens e biomas do país. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo traçar o estado de conhecimento dos modelos conceituais de governança da Restauração Florestal da Paisagem, por meio de uma revisão sistemática da literatura acadêmica mundial, contribuindo para a organização de um arcabouço teórico-conceitual aplicado aos sistemas de governança da Restauração Florestal da Paisagem do Brasil, representados por projetos, programas e redes de trabalho. Os resultados mostram, por um lado, que há uma diversidade de modelos de governança colaborativa em desenvolvimento em algumas iniciativas brasileiras de Restauração Florestal da Paisagem, principalmente na Mata Atlântica e na Amazônia. Por outro lado, há ainda uma grande lacuna na produção de pesquisa com enfoque específico de análise da governança da Restauração Florestal da Paisagem, que contribua para a construção de redes de aprendizados e evolução dos modelos de governança em desenvolvimento no Brasil.
O manejo de plantas alimentícias por populações tradicionais é crucial para a conservação da biodiversidade, especialmente em áreas consideradas “hotspots”, onde a biota única possui alto grau de endemismo. Discutimos aqui como, entre os fatores que contribuíram consideravelmente para a configuração da paisagem socioecológica (entre os anos de 1966 e 2011), a existência de áreas protegidas (Núcleo Picinguaba/Parque Estadual da Serra do Mar e do Parque Nacional da Bocaina) e a dinâmica de manejo para atividade agrícola da comunidade caiçara residente (caracterizada pela diversidade e pelo potencial de conservação de espécies de plantas por meio do uso contínuo) tiveram importância considerável. Partimos do pressuposto de que o uso continuado e in situ das plantas alimentícias seriam fatores-chave para a conservação da biodiversidade (alfa) de espécies arbóreas, apontando outros condutores atuantes no sistema socioecológico analisado nesta pesquisa. Os dados foram obtidos por meio da observação participante, questionários e entrevistas. Utilizamos o geoprocessamento a fim de correlacionar critérios êmicos de distinção da paisagem com aspectos fitossociológicos, de cobertura florestal e de diversidade. Todos esses fatores indicaram que esses agricultores deveriam ocupar posições importantes de participação para tomadas de decisões ligadas à conservação da biodiversidade nessas unidades de conservação.
Resumo Diante da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19 e do número elevado de pessoas infectadas e mortes no Brasil, esta pesquisa tem como objetivo identificar e entender o impacto desta crise sanitária sobre os pequenos produtores rurais, que compõem um dos grupos vulneráveis da sociedade brasileira. Por meio de questionários e depoimentos de participantes de diferentes regiões, os resultados indicam que os produtores sofreram impactos da pandemia de forma multidimensional sobre a produção, a comercialização, a renda, a saúde humana e as formas de comunicação. Entretanto, conseguiram superar alguns dos desafios impostos pela pandemia a partir de um conjunto de fatores, principalmente de ações solidárias e coletivas, de soluções criativas individuais e do suporte de políticas públicas.
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