“…Com a finalidade de promover esse diálogo, considerando os antecedentes e desafios atuais da gestão, manejo, conservação e restauração das florestas nativas, adotamos a definição de governança de Arts & Visseren-Hamakers (2012, p.4): as inúmeras formas pelas quais os atores públicos e privados (do mercado ou da sociedade civil) se envolvem e lidam com questões de interesse público, de forma integrada. A capacidade dos agentes sociais em estabelecer objetivos comuns, definir o compromisso de cada envolvido e constituir consensos em territórios é central para a ideia de governança (Adams et al, 2021;Davoudi et al, 2008). Por governança florestal, entendemos o conjunto amplo de instituições e atores, em todos os níveis, e as maneiras pelas quais eles se conectam e inter-relacionam, ao longo do tempo, para conservar, manejar ou restaurar uma paisagem florestal (Mansourian, 2017;Brancalion et al, 2016;Cash et al, 2006).…”