O planejamento estratégico, embora difundido devido as vantagens proporcionadas às organizações, encontra dificuldades para ser implantado em ambientes dinâmicos e complexos, como os das instituições de ensino superior. Todavia, há fatores que incidem como facilitadores a essa implantação, auxiliando organizações a alcançarem eficácia. Nesse contexto, o presente artigo objetivou avaliar o processo de planejamento estratégico implantado em uma universidade pública brasileira. Buscou-se identificar as barreiras e os facilitadores, assim como o alcance da eficácia do planejamento estratégico. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a gestores que atuam diretamente com o planejamento. Para definir o número de participantes da pesquisa, utilizou-se a saturação teórica. Entre as barreiras mais expressivas encontradas, citam-se a comunicação distorcida entre as unidades internas e ausência de sintonia entre o que é planejado e o que é realizado. O apoio da alta administração obteve destaque como facilitador ao processo. Por fim, concluiu-se que o planejamento estratégico é viável e é benéfico à Universidade, entretanto não se pode afirmar que ele esteja implantado de forma eficaz em todos os setores da instituição.
Este estudo apresenta o estado da arte e itinerários temáticos percorridos acerca resiliência sob enfoque regional. Utilizou-se o método bibliométrico a partir da base de dados indexada na Web of Science sem recorte temporal, a priori. Para análise da produção levantada foi utilizado o programa CiteSpace. Abordou-se a resiliência regional sob variados campos de estudo por meio de 129 artigos. Posteriormente, mediante 67 artigos, abordou-se a resiliência regional sob as perspectivas da economia, gestão, planejamento e desenvolvimento. Uma vez que tratar de resiliência pressupõe ocorrência de um choque, constatou-se que os estudos voltados ao âmbito regional do fenômeno possuem como referência o choque econômico-financeiro de 2008-2009. Embora dispersa entre periódicos com publicações isoladas, a produção acadêmica tem sido conduzida com maior robusteza especificamente por um periódico. A análise de conteúdo da produção levantada revelou a inovação como a variável mais recorrentemente utilizada por regiões para contornar os impactos de choques.
Identificar ações de cooperação e analisar dificuldades para estabelecê-las entre hotéis aglomerados territorialmente em Brasília, compreendendo variáveis possivelmente associadas, foram os objetivos do presente estudo realizado por meio de pesquisa com gestores de 28 hotéis. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva e testes de associação. Os resultados revelam um cenário sem competição desleal entre os hotéis de Brasília, porém composto por ações de cooperação não densas. A ausência de suporte governamental é o principal fator que dificulta o estabelecimento de parcerias entre eles, seguido pela falta de interesse alheio dos demais hotéis da região em cooperar, assim como a falta de tempo para as reuniões com outros empresários. A carência de capital financeiro e o desconhecimento dos benefícios proporcionados pela cooperação estão entre os fatores menos expressivos. Embora haja boa vontade dos gerentes em colaborar com outros e não seja evidenciada competição predatória entre eles, tais fatores não se mostraram suficientes para a existência de ações de cooperação densas. As análises estatísticas não revelaram associação entre as dificuldades elencadas e as variáveis investigadas.
Essa pesquisa bibliométrica analisou a produção acadêmica acerca do composto de marketing em empresas atuantes no turismo, no período de 2012 a 2017. O objetivo do artigo foi identificar tendências nos aspectos metodológicos, nas variáveis do composto de marketing e nos segmentos do trade turístico. A quantidade de estudos analisada foi igual a 40 artigos, dos quais 23 foram encontrados em periódicos internacionais e 17 em nacionais. Quanto à análise dos dados coletados, empregou-se estatística descritiva e multivariada por meio de análise categórica de correspondência. Conforme os resultados encontrados, constatou-se que os estudos internacionais recorrem a procedimentos e técnicas quantitativas de investigação, ao passo que os estudos nacionais recorrem aos qualitativos. Também foi notado que, a partir de 2015, houve diminuição na quantidade de estudos publicados referentes ao composto de marketing entre as pequenas e médias empresas atuantes no turismo. A comunicação foi a variável mais recorrente e o preço foi a menos frequente. Com bases na análise categórica de correspondência, a hotelaria foi associada às questões de empreendedorismo e de marketing digital; os setores de alimentação e as agências de turismo às estratégicas de marketing; o setor de recreação e diversão ao marketing de relacionamento; e os demais setores à inovação e à vantagem competitiva.
Os food trucks, entendidos como empreendimentos itinerantes do ramo de alimentos, foram tratados como foco desta pesquisa tanto por serem uma atividade recente quanto por serem caracterizados como micro e pequenas empresas (MPE). Assim como outras empresas, os food trucks podem vislumbrar a cooperação entre eles como uma fonte de vantagem competitiva. O presente estudo buscou investigar os relacionamentos de cooperação entre food trucks do Distrito Federal e os benefícios proporcionados pelas ações conjuntas entre eles. Realizou-se uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa. A coleta de dados deu-se por meio de questionário estruturado e uma amostragem por conveniência de 31 estabelecimentos. Entre os respondentes, predominaram microempresas, com o tempo de atuação entre 7 a 12 meses e com faturamento acima de 10 mil reais/mês. Quanto aos relacionamentos de cooperação entre os trucks, percebeu-se a existência mais de parcerias, embora informais, do que desentendimentos. As ações de cooperação realizadas são simples: indicações de outros trucks para clientes e a divulgação dos eventos em redes sociais. As evidências sugerem que vantagens reconhecidas pela maioria dos gestores dizem respeito à ampliação da força política desses empreendimentos; aumento de conhecimentos para o negócio; maior divulgação, clientela e desempenho financeiro; e inovações do processo/produto.
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