O planejamento estratégico, embora difundido devido as vantagens proporcionadas às organizações, encontra dificuldades para ser implantado em ambientes dinâmicos e complexos, como os das instituições de ensino superior. Todavia, há fatores que incidem como facilitadores a essa implantação, auxiliando organizações a alcançarem eficácia. Nesse contexto, o presente artigo objetivou avaliar o processo de planejamento estratégico implantado em uma universidade pública brasileira. Buscou-se identificar as barreiras e os facilitadores, assim como o alcance da eficácia do planejamento estratégico. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a gestores que atuam diretamente com o planejamento. Para definir o número de participantes da pesquisa, utilizou-se a saturação teórica. Entre as barreiras mais expressivas encontradas, citam-se a comunicação distorcida entre as unidades internas e ausência de sintonia entre o que é planejado e o que é realizado. O apoio da alta administração obteve destaque como facilitador ao processo. Por fim, concluiu-se que o planejamento estratégico é viável e é benéfico à Universidade, entretanto não se pode afirmar que ele esteja implantado de forma eficaz em todos os setores da instituição.
Resumo A inovação frugal tornou-se recentemente um tópico relevante no discurso social e acadêmico. O verdadeiro desafio para essa nova manifestação de inovação caracteriza-se pela introdução de algo novo ou diferente com uso de poucos recursos. As inovações frugais têm ocorrido, em geral, associadas a economias emergentes nas quais se encontram grandes grupos de consumidores na base da pirâmide com necessidades não atendidas. Todavia há evidências crescentes de que este fenômeno está se tornando relevante também nas nações industrializadas, potencialmente afetando a competitividade das empresas domésticas em longo prazo, não apenas no exterior, mas também localmente. Como consequência, os estudiosos da inovação frugal começaram a investigar tentativas de sistematizar esse campo emergente de pesquisa e promover o desenvolvimento desse debate. Desse modo, este ensaio teórico tem por objetivos: apresentar a origem e evolução da abordagem da inovação frugal e sua caracterização atual na literatura; em seguida, discutir perspectivas futuras de estudo no tema; por fim, sugere-se que estudos futuros invistam em pesquisas empíricas, enriquecendo os debates existentes sobre a inovação frugal, principalmente da lente do desenvolvimento econômico local, por meio de resultados financeiros e retornos econômicos. Reforça-se também a necessidade de desenvolvimento de instrumentos de mensuração de inovação frugal.
Resumo A inovação frugal tornou-se recentemente um tópico relevante no discurso social e acadêmico. O verdadeiro desafio para essa nova manifestação de inovação caracteriza-se pela introdução de algo novo ou diferente com uso de poucos recursos. As inovações frugais têm ocorrido, em geral, associadas a economias emergentes nas quais se encontram grandes grupos de consumidores na base da pirâmide com necessidades não atendidas. Todavia há evidências crescentes de que este fenômeno está se tornando relevante também nas nações industrializadas, potencialmente afetando a competitividade das empresas domésticas em longo prazo, não apenas no exterior, mas também localmente. Como consequência, os estudiosos da inovação frugal começaram a investigar tentativas de sistematizar esse campo emergente de pesquisa e promover o desenvolvimento desse debate. Desse modo, este ensaio teórico tem por objetivos: apresentar a origem e evolução da abordagem da inovação frugal e sua caracterização atual na literatura; em seguida, discutir perspectivas futuras de estudo no tema; por fim, sugere-se que estudos futuros invistam em pesquisas empíricas, enriquecendo os debates existentes sobre a inovação frugal, principalmente da lente do desenvolvimento econômico local, por meio de resultados financeiros e retornos econômicos. Reforça-se também a necessidade de desenvolvimento de instrumentos de mensuração de inovação frugal.
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Usualmente, os estudos relacionados à estratégia organizacional verificam como os comportamentos estratégicos (MILES; SNOW, 1978) são abordados pelas organizações. Este trabalho contrapõe tais comportamentos aos estágios de informatização detectados, visando à possibilidade de o comportamento estratégico da empresa influenciar ou não sua percepção da tecnologia da informação (TI). A determinação do estágio de informatização em que as empresas desta pesquisa se encontravam foi embasada nos processos de absorção da TI, elaborados por Nolan (1979), nos quais se detectou predominância de abstenções (não uso) e estágios mais avançados (controle), desmistificando a fase de iniciação como proeminente. O comportamento estratégico predominante detectado foi o defensivo. Com base nos elementos diagnosticados (estágio e comportamento), verificou-se a correlação entre eles por meio de um teste ANOVA, que indicou, de forma conclusiva, a existência dessa dependência nas variáveis envolvidas, resultando que as empresas pesquisadas podem estar utilizando a informatização como uma ferramenta estratégica.
Este trabalho objetiva estudar o monitoramento de informações estratégicas do ambiente externo em pequenas empresas, e sua relevância situa-se no fato de que os estudos sobre monitoramento nas pequenas empresas, ainda são incipientes no Brasil. É um estudo do tipo levantamento ou survey, com aplicação de questionário aplicado aos dirigentes de 188 empresas. Na análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de variância das médias dos grupos. Os resultados indicaram que as empresas privilegiam o monitoramento de alguns aspectos do ambiente e foram encontradas maiores diferenças na frequência de monitoramento em relação à idade das empresas do que em relação ao porte.
Objetivo do estudo: o objetivo deste estudo foi investigar medidas e escalas de atitude relativa ao patrocínio esportivo encontradas na literatura internacional.Metodologia/abordagem: trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e descritivo. A partir de um levantamento bibliográfico realizado na base Ebsco, com a configuração (attitud*) AND (sport*) AND (sponsor*), e após filtragem, foram analisados na integra dezessete estudos sobre o tema em questão.Originalidade/Relevância: o estudo difere-se de outros principalmente pelo seu foco específico de análise. Destarte, não incide sobre métodos, resultados ou conclusões dos estudos analisado, mas, de outra forma, analisa especificamente as medidas e escalas utilizadas para o alcance dos objetivos das respectivas investigações.Principais resultados: a partir da análise das medidas e escalas foi possível apontar indicadores comumente utilizados para investigar a atitude relativa ao patrocínio esportivo, destacando-se: as intenções de compra dos produtos do patrocinador; a percepção de sinergia entre a atividade patrocinada e o patrocinador; o grau de envolvimento com a atividade patrocinada; intenção de recomendação (boca-a-boca) do patrocinador; e o reconhecimento da marca patrocinadora.Contribuições teóricas/metodológicas: o estudo contribui para o campo do conhecimento ao trazer minucias sobre medidas e escalas de atitude relativa ao patrocínio esportivo e identificar os principais indicadores utilizados.Contribuições sociais / para a gestão: contribui também para a gestão ao possibilitar a visualização de um panorama amplo sobre as diferentes formas de o constructo – atitude em relação ao patrocínio esportivo – ser medido, ampliando assim seu entendimento e, possivelmente, sua utilização.
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