2019
DOI: 10.4013/edu.2019.232.02
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Sociabilidade e discriminação entre grupos de adolescentes-juvenis no Ensino Médio

Abstract: Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.Educação Unisinos 23(2): 225-241, abril-junho 2019 Resumo: O presente artigo analisa as relações de sociabilidade e de discriminação dos adolescentes-juvenis em suas vivências em grupo na escola de Ensino Médio em diferentes dimensões. Busca, ainda, compreender como lidam com as diferenças. Nos… Show more

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“…Na etapa do Ensino Médio, as pesquisas realizadas por Wilma Coelho e Mauro Coelho (2015); Wilma Coelho e Carlos Silva (2019) sinalizam o quanto as práticas discriminatórias se revelam nas relações de sociabilidades entre os(as) adolescentes-juvenis e como estas concorrem comumente para a demarcação de hierarquias de raça/cor entre os grupos e para o insucesso escolar do alunado negro nas instituições de ensino. Os(a) autores(a) reiteram que as relações de sociabilidades estabelecidas no campo educacional entre os(as) adolescentes-juvenis "são orientadas por ações eivadas de estereotipias [...]", além disso, percebe-se que a "cor frequentemente está presente em todas as ações dos estudantes na escola, embora não receba o enfrentamento pedagógico devido para problematizá-la" (COELHO; SILVA, 2019, p. 234) e não se constitua objeto de uma intervenção conscienciosa (COELHO, 2009) Para a modificação do currículo em relação a diversidade, desde a formação inicial, para que os(as) professores(as) atuem na escola, não basta mudar o currículo, requer uma alteração de como a prática docente se concretiza, tal como defendem Saionara Silva e Lúcia Ferreira (2020), para que de fato seja possível "desfazer a mentalidade racista e discriminadora secular [...]" (BRASIL, 2004, p. 06).…”
Section: Apontamentos Preliminares Sobre a Erer Na Educação Básicaunclassified
“…Na etapa do Ensino Médio, as pesquisas realizadas por Wilma Coelho e Mauro Coelho (2015); Wilma Coelho e Carlos Silva (2019) sinalizam o quanto as práticas discriminatórias se revelam nas relações de sociabilidades entre os(as) adolescentes-juvenis e como estas concorrem comumente para a demarcação de hierarquias de raça/cor entre os grupos e para o insucesso escolar do alunado negro nas instituições de ensino. Os(a) autores(a) reiteram que as relações de sociabilidades estabelecidas no campo educacional entre os(as) adolescentes-juvenis "são orientadas por ações eivadas de estereotipias [...]", além disso, percebe-se que a "cor frequentemente está presente em todas as ações dos estudantes na escola, embora não receba o enfrentamento pedagógico devido para problematizá-la" (COELHO; SILVA, 2019, p. 234) e não se constitua objeto de uma intervenção conscienciosa (COELHO, 2009) Para a modificação do currículo em relação a diversidade, desde a formação inicial, para que os(as) professores(as) atuem na escola, não basta mudar o currículo, requer uma alteração de como a prática docente se concretiza, tal como defendem Saionara Silva e Lúcia Ferreira (2020), para que de fato seja possível "desfazer a mentalidade racista e discriminadora secular [...]" (BRASIL, 2004, p. 06).…”
Section: Apontamentos Preliminares Sobre a Erer Na Educação Básicaunclassified
“…Melhores na Educação Física Há correlação entre sair-se bem em Educação Física e praticar maus-tratos, o que também foi verificado por Hurley (2009) (ver também Pequeno da Silva et al, 2019). Nota-se que há tanto uma percepção entre os pares, verificada igualmente nos estudos de Luna et al (2020) e Carloni et al (2020), como na autodeclaração -dado também encontrado na pesquisa de Carloni et al (2020) -, de modo que o/a próprio/a agressor/a que se destaca na hierarquia não oficial reconhece praticar maus tratos -o que sugere, entre outros elementos, uma posição de afirmação de sua dominação e de seu poder decorrente da força física.…”
Section: Variáveisunclassified
“…A discriminação decorre da atribuição de valor a uma identidade social com a desvalorização do indivíduo ou de um grupo a partir de diferenças baseadas em alguma característica (Dovidio et al, 2000). Assim, os processos discriminatórios são forjados nas relações de poder que visam manter a dominância dos códigos culturais do grupo que discrimina em relação ao grupo alvo da discriminação (Coelho & Silva, 2019). Essa relação de estigmatização influencia no autoconceito dos grupos discriminados, o que, por sua vez, muitas vezes ameaça o funcionamento psicossocial da pessoa (Siqueira & Cardoso Júnior, 2017).…”
Section: Escala De Discriminación En La Vida Cotidiana Para Adolescen...unclassified