A literatura tem indicado que o desenvolvimento socioemocional dos alunos pode ser associado a seu repertório de habilidades sociais e percepção de apoio social, enquanto a experiência de reprovação parece infl uenciar negativamente esse desenvolvimento e o desempenho escolar ao fi nal do Ensino Fundamental (E.F.). Diante desse contexto, o presente estudo teve por objetivo testar um modelo de predição para o desempenho escolar, tendo como variáveis independentes as habilidades sociais, a percepção de apoio social da família, professores e pares e o histórico de reprovação dos estudantes. Participaram 311 alunos do 8º e 9º ano do E.F., provenientes de escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram: Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes e Escala de Percepção de Apoio Social. O histórico de reprovação, as habilidades sociais e percepção de apoio social do professor predisseram o desempenho escolar dos alunos. A partir desses resultados, discute-se a importância dos recursos dos alunos e do seu contexto que poderão ser utilizados na escola através de programas de prevenção e promoção do bom desempenho escolar com os alunos, as famílias e os professores.
The study aims at examining the process indicators and evaluating the effects of a Social Skills program in social skills, selfefficacy and social support appraisals of 10 adolescents (age 13-17 years), of communities (slums) of Rio de Janeiro. An exploratory and promotion program in health was conducted with 10 sessions and process evaluation measures and results. The evaluation process included the record of behaviors in a protocol. The participants answered, before and after the intervention, the Social Skills Inventory for Adolescents, the Self-Efficacy Scale and the Social Support Appraisals Scale. The evaluation process revealed confidence indicators between adolescents and researchers. The results showed increased levels of social skills, social support of teachers and self-efficacy. Experimental and follow-up studies should be conducted to confirm the effectiveness of the program.
Este estudo tem por objetivo apresentar um relato de experiência de um projeto que realizou oficinas e palestras sobre habilidades sociais e de vida em diferentes contextos educativos. As ações extensionistas são desenvolvidas com estudantes, docentes e funcionários técnicos-administrativos de uma universidade pública e alunos, professores e demais funcionários de escolas públicas da educação básica, localizadas no Estado do Rio de Janeiro. São apresentadas quatro oficinas e uma palestra realizadas na universidade e nas escolas. Todas as ações foram baseadas na promoção das habilidades sociais e de vida e evidenciaram, por meio dos relatos dos participantes, alguns ganhos no autoconhecimento e satisfação com atividades propostas. Ao final são analisados o impacto das atividades e os desafios que envolveram o projeto com foco na promoção de saúde mental e prevenção do suicídio.
A literatura tem destacado a necessidade de intervenções para a promoção de interações interpessoais e trajetórias de vida positivas para adolescentes em conflito com a lei. O estudo avaliou os efeitos de um Programa de Habilidades Sociais e de Vida (PHSV) no repertório de habilidades sociais, na percepção de apoio social e nas crenças de autoeficácia de adolescentes em medida socioeducativa de semiliberdade. Participaram da intervenção sete adolescentes do sexo masculino com idade entre 14 e 17 anos. O PHSV foi composto por sete encontros e foi avaliado antes e depois por meio dos seguintes instrumentos: Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes; Escala de Percepção de Apoio Social; Escala de Autoeficácia Generalizada. Os dados foram analisados por meio do Método Jacobson & Truax e evidenciaram um aumento no escore geral de habilidades sociais de cinco participantes, sendo que os fatores assertividade e abordagem afetiva tiveram mudança confiável positiva. Conclui-se que o PHSV mostrou alguns indicadores de efetividade, podendo ser considerado como uma alternativa para o desenvolvimento socioemocional dos adolescentes, além de permitir a construção de estratégias de enfrentamento para lidar com os desafios das novas inserções.
A discriminação tem um impacto negativo na saúde mental e nos desfechos acadêmicos e socioemocionais das pessoas. Um dos instrumentos mais usados para medir a frequência de experiências de discriminação é a Escala de Discriminação Cotidiana. Contudo, esta escala não foi ainda adaptada ao contexto brasileiro. Desta forma, o objetivo deste estudo foi adaptar e validar a Escala de Discriminação Cotidiana em uma amostra de adolescentes e jovens brasileiros de nível socioeconômico baixo e descrever os motivos de discriminação mais prevalentes. Analisou-se as equivalências linguísticas e a estrutura factorial da escala. A amostra foi composta de 995 estudantes pobres, advindos do Ensino Fundamental de cinco escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro e de duas universidades públicas do Estado do Ceará, com idade entre 11 e 29 anos (M = 15,81, DP = 3,55), 54,8% constituída por mulheres (n = 522). A Análise Fatorial Exploratória realizada revelou uma estrutura unifatorial, com boa confiabilidade e validade. Os motivos de discriminação mais frequentes foram a aparência física e o nível socioeconômico. Os achados sugerem que a versão adaptada da escala apresenta qualidades psicométricas que permitem a sua utilização junto a adolescentes e jovens brasileiros.
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