2001
DOI: 10.1590/s0102-79722001000100007
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O ingresso e adaptação de bebês e crianças pequenas à creche: alguns aspectos críticos

Abstract: do Rio Grande do Sul Resumo O presente artigo examina algumas questões teóricas e estudos empíricos acerca do ingresso de bebês e crianças pequenas à creche. Analisa-se, em particular, a problemática da separação precoce e as conseqüências para o desenvolvimento infantil do ingresso na creche durante o primeiro ano de vida. Discute-se, ainda, os fatores que interferem na adaptação à creche e as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos bebês e crianças pequenas para se adaptar e enfrentar às situações pote… Show more

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“…As instituições de educação coletiva aparecem, nesse contexto, como apoio, compartilhando com a família as tarefas de cuidar, socializar e educar, o que é dito como "triplo papel" dessas instituições (Zanella;Andrada, 2002). Com isso, a criança, que antes estava mais centralmente em casa com familiares, tem possibilidades de interação alteradas e ampliadas, com a participação, agora, de profissionais da educação, de pares de sua idade e de seus familiares Vitória;Rossetti-Ferreira, 2000;Rapoport Piccinini, 2001). Isso levou pesquisadores a investigarem processos de bebês nesses ambientes, a partir de novas abordagens.…”
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“…As instituições de educação coletiva aparecem, nesse contexto, como apoio, compartilhando com a família as tarefas de cuidar, socializar e educar, o que é dito como "triplo papel" dessas instituições (Zanella;Andrada, 2002). Com isso, a criança, que antes estava mais centralmente em casa com familiares, tem possibilidades de interação alteradas e ampliadas, com a participação, agora, de profissionais da educação, de pares de sua idade e de seus familiares Vitória;Rossetti-Ferreira, 2000;Rapoport Piccinini, 2001). Isso levou pesquisadores a investigarem processos de bebês nesses ambientes, a partir de novas abordagens.…”
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“…Alguns desses estudos têm verificado que a participação do bebê passa por várias adaptações Vitória;Rossetti-Ferreira, 2000;Rapoport;Piccinini, 2001). De acordo com esses autores, há a vivência de separações -diárias e temporárias -da criança de seus familiares, reorganizando suas relações (Salgado, 1999), estabelecendo relações entre educadora e familiares, algumas vezes, conflituosas (Amorim, 2002).…”
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“…Já para Ferreira (2007), esta ocorreria quando os pais passam a vislumbrar mais concretamente a entrada da criança na creche. No entanto, acredita-se que uma análise mais completa desse processo deve incluir a história pregressa da relação pais-bebê, uma vez que desde a gestação os pais já possuem expectativas sobre a futura relação com o filho (Piccinini, Gomes, Moreira, & Lopes, 2004) e sobre a possibilidade de inseri-lo em algum tipo de cuidado alternativo (Rapoport, 2003).Em consonância com essa concepção, alguns autores (Rapoport & Piccinini, 2001a; Rossetti-Ferreira, Amorim, & Vitória, 1996) ressaltam que a qualidade da adaptação à creche depende de três principais fatores: 1) características da criança; 2) contexto de cuidado familiar, especialmente a qualidade da interação com a mãe ou cuidador principal; e 3) qualidade da creche e da relação que o educador estabelece com a criança. No que se refere à própria criança, a idade com…”
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“…Em consonância com essa concepção, alguns autores (Rapoport & Piccinini, 2001a;Rossetti-Ferreira, Amorim, & Vitória, 1996) ressaltam que a qualidade da adaptação à creche depende de três principais fatores: 1) características da criança; 2) contexto de cuidado familiar, especialmente a qualidade da interação com a mãe ou cuidador principal; e 3) qualidade da creche e da relação que o educador estabelece com a criança. No que se refere à própria criança, a idade com que ingressa na instituição pode interferir na adaptação.…”
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“…Nessa faixa etária, a maioria dos cuidados dispensados à criança advém de dois núcleos, que cada vez estão mais próximos e interdependentes: a família e a escola, focos de vários trabalhos (Eltink, 2000;Rapoport & Piccinini, 2001; Rossetti-Ferreira, Amorim & Silva, 2000) que objetivaram verificar sua interferência no desenvolvimento da criança e, também, a interação existente entre as mesmas. Os espaços mais utilizados para tais estudos são o lar, a creche e a pré-escola, que representam as instituições educacionais que no Brasil atendem às crianças de 0 a 6 anos.…”
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