Efeito da freqüência e altura de poda na produtividade de raízes e parte aérea em mandioca

Abstract

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da altura e freqüência de poda, sobre a produtividade de parte aérea e de raízes em cinco cultivares de mandioca. Foram avaliadas duas alturas (0,50 m e 1,00 m) e três freqüências de poda (aos 6, 12 e 18 meses, aos 12 e 18 meses e aos 18 meses), envolvendo as cultivares Paxiubão, Pretinha, Paxiúba II, Metro III, e Pirarucu. A produção de matéria verde e a porcentagem de folhas foram inversamente proporcionais à idade das plantas. Com exceção da cultivar Paxiubão, os rendimentos de raízes foram reduzidos com o aumento da freqüência de podas. O rendimento de raízes foi reduzido tanto pela altura como pela freqüência de poda, enquanto o rendimento de matéria verde foi influenciado pela freqüência de poda. A altura e a freqüência de poda reduziram o teor de matéria seca de raízes e elevaram o índice de podridão de raízes. A freqüência de poda reduziu o teor de ácido cianídrico nas raízes. Para o aproveitamento simultâneo da parte aérea e raízes recomenda-se a cultivar Paxiubão com poda aos 6 e 12 meses.

Potencial forrageiro e valor nutricional do feno de diferentes frações da parte aérea de quatro variedades de mandioca

“…Tabela 2. Produção de forragem do material original na matéria natural e matéria seca, produção de feno na matéria natural e matéria seca, em toneladas por hectare (t/ha), percentual de rendimento de feno (%) e relação folha/haste de diferentes frações da parte aérea de variedades de mandioca Moura & Costa (2001), no município de Rio Grande no Acre, em pesquisa da produtividade da parte aérea de cinco variedades de mandioca (Paxiubão, Paxiúba II, Metro II, Pretinha e Pirarucu), aos 6 meses de idade em dois sistemas de poda (0,50m e 1,00m), encontraram valores médios de produção de massa seca que oscilavam de 6 a 9 e 4 a 8t/ha, respectivamente. No que respeita à produção de feno, Nunes Irmão et al (2008) avaliaram a porção terço superior e encontraram os valores de 1,04 a 2,91t/ha de matéria verde e 0,93 a 2,47t/ha de matéria seca em plantas com idade de 8 a 18 meses, respectivamente.…”

“…Experiências anteriores têm demonstrado que a parte aérea da mandioca, conservada na forma de feno, é uma alternativa possível de ser incluída na formulação de rações para ruminantes (MODESTO et al, 2004). A composição nutricional e a produtividade do feno da parte aérea da cultura de mandioca dependem de algumas variáveis como variedade, idade da planta, espaçamento, adubação e condições edafoclimáticas (NUNES IRMÃO et al, 2008). Assim, objetivou-se, nesta pesquisa, avaliar o potencial forrageiro e o valor nutricional dos fenos de diferentes frações da parte aérea de quatro variedades de mandioca cultivadas no Norte de Minas Gerais.…”

Produtividade e valor nutricional da parte aérea e de raízes tuberosas de oito genótipos de mandioca de indústria

“…Todas as análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do programa estatístico Genes. Moura & Costa (2001), que ao avaliarem cinco cultivares de mandioca no Estado do Acre, verificaram produtividades de MS de parte aérea colhida aos cinco meses, variando de 4.000 a 9.000 kg ha -1 . Já Azevedo et al (2006), no Estado do Rio Grande do Sul, ao avaliarem três variedades de mandioca, colhidas aos seis meses de idade, relataram valores de produtividade de matéria seca da parte aérea, oscilando de 3.240 a 5.870kg ha -1. .…”