Abstract:Resumo: Este artigo apresenta uma análise de embalagens, materiais que fazem parte do dia-a-dia do sujeito urbano. Parti de um questionamento sobre como a embalagem significa o produto de consumo e o sujeito consumidor no Brasil, tendo em vista a discursividade da "responsabilidade socioambiental", como parte de um conjunto maior de discursos que configurariam as práticas de "educação ambiental" presentes hoje para a formação do cidadão enquanto cidadão mundializado. Produz-se, nesse sentido, uma "comunicação … Show more
“…E, nessa lógica, a aceleração das relações predatórias entre o ser humano e o meio, impõem mudanças radicais à natureza gerando crise ecológica. No artigo intitulado "Educação Ambiental: A educação para o consumo na sociedade da informação", Telma Domingues da Silva (2012), aborda a temática da educação ambiental "tendo em vista a discursividade da "responsabilidade socioambiental", como parte de um conjunto maior de discursos que configurariam as práticas de "educação ambiental" presentes hoje para a formação do cidadão enquanto cidadão mundializado" (SILVA, 2012 p. 563). Busca-se, no artigo, uma conexão com a discursividade presente na escolarização do tema, ou seja, como a educação ambiental é abordada pela escola e como se apresenta nos documentos oficiais, assim como quais as contribuições da escola para a formação desse "cidadão mundializado" (SILVA, 2012, p. 566).…”
Section: O (Des)envolvimento Na Relação Ser Humanonaturezaunclassified
“…Assim, a mídia empenhou-se em criar a figura do cidadão consciente de escolhas sustentáveis, por meio de uma educação ambiental com "paradigma do naturalismo, que representou, entre as décadas de 1960 e 1970" (SILVA, 2012 p. 565), ou seja, voltada a fidelizar um cliente para o produto e não necessariamente para as questões ambientalistas, pelo bem do planeta. A importância do tratamento da problemática o encontramos com Silva (2012). A partir das contribuições da autora podemos observar, já desde uma perspectiva crítica, o texto da BNCC e os deslizamentos de sentido que sofre o termo EA.…”
Section: O (Des)envolvimento Na Relação Ser Humanonaturezaunclassified
“…A pesquisa realizada foi de caráter documental e bibliográfica, com abordagem qualitativa. Desse modo, Acosta e Breda (2016); Dussel (2018);Diamond (2005;Quijano (2009), que são autores que discutem a problemática da relação do ser humano com a natureza e sua repercussão na sociedade, foram estudados e Orlandi (2007;2015); Silva (2012) e Ferrari (2008) que trabalham dentro da Análise de Discurso francesa também foram pesquisados. As contribuições teórico-conceituais deles, a partir de uma revisão do pensamento filosófico de cada um e considerando o momento histórico em que estavam inseridos, nos ofereceram momentos de questionamentos e reflexões, sobre o pensamento vigente na época da produção da BNCC e sobre a nossa relação e conexão do ser humano com a Natureza.…”
A temática desenvolvida neste artigo, o silenciamento da Educação Ambiental (EA) na Base Nacional Comum Curricular, é resultado parcial de uma investigação desenvolvida durante o mestrado. A metodologia que orientou aquela pesquisa foi de caráter documental e bibliográfica, com abordagemqualitativa. A mesma partiu da necessidade em saber, onde, no texto da BNCC, documento base para a reformulação dos currículos escolares, estaria contemplada a EA. A pesquisa esteve fundamentada em autores que se ocuparam em explicitar a importância da EA e autores da Análise de Discurso francesa, alguns dos quais traremos no presente artigo. Verificamos que o tema da EA, no documento normativo da BNCC, não é mencionado, ficando o mesmo restrito ao quarenta por cento de conteúdo diversificado a ser tratado nos currículos escolares de acordo promulgado na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Por fim, se percebeu um deslizamento de sentido, como denomina a Análise do Discurso francesa, sofrido pelo termo EA nos conteúdos comuns da BNCC, produzindo um efeito de silenciamento do termo EA e sua problemática. Desse modo, o objetivo do presente artigo é apresentar tanto a análise feita do termo Educação Ambiental no texto da BNCC quanto as análises que mostram o deslizamento de sentido que o termo EA sofre nas diferentes sequencias da normativa. A questão que se coloca é saber a que sujeitos interessa o silenciamento de debates e reflexões críticas nos currículos escolares, de temáticas tão importantes e urgentes?Palavra-chave: Base Nacional Comum Curricular; Bem Viver e Educação; Educação Ambiental Crítica.
“…E, nessa lógica, a aceleração das relações predatórias entre o ser humano e o meio, impõem mudanças radicais à natureza gerando crise ecológica. No artigo intitulado "Educação Ambiental: A educação para o consumo na sociedade da informação", Telma Domingues da Silva (2012), aborda a temática da educação ambiental "tendo em vista a discursividade da "responsabilidade socioambiental", como parte de um conjunto maior de discursos que configurariam as práticas de "educação ambiental" presentes hoje para a formação do cidadão enquanto cidadão mundializado" (SILVA, 2012 p. 563). Busca-se, no artigo, uma conexão com a discursividade presente na escolarização do tema, ou seja, como a educação ambiental é abordada pela escola e como se apresenta nos documentos oficiais, assim como quais as contribuições da escola para a formação desse "cidadão mundializado" (SILVA, 2012, p. 566).…”
Section: O (Des)envolvimento Na Relação Ser Humanonaturezaunclassified
“…Assim, a mídia empenhou-se em criar a figura do cidadão consciente de escolhas sustentáveis, por meio de uma educação ambiental com "paradigma do naturalismo, que representou, entre as décadas de 1960 e 1970" (SILVA, 2012 p. 565), ou seja, voltada a fidelizar um cliente para o produto e não necessariamente para as questões ambientalistas, pelo bem do planeta. A importância do tratamento da problemática o encontramos com Silva (2012). A partir das contribuições da autora podemos observar, já desde uma perspectiva crítica, o texto da BNCC e os deslizamentos de sentido que sofre o termo EA.…”
Section: O (Des)envolvimento Na Relação Ser Humanonaturezaunclassified
“…A pesquisa realizada foi de caráter documental e bibliográfica, com abordagem qualitativa. Desse modo, Acosta e Breda (2016); Dussel (2018);Diamond (2005;Quijano (2009), que são autores que discutem a problemática da relação do ser humano com a natureza e sua repercussão na sociedade, foram estudados e Orlandi (2007;2015); Silva (2012) e Ferrari (2008) que trabalham dentro da Análise de Discurso francesa também foram pesquisados. As contribuições teórico-conceituais deles, a partir de uma revisão do pensamento filosófico de cada um e considerando o momento histórico em que estavam inseridos, nos ofereceram momentos de questionamentos e reflexões, sobre o pensamento vigente na época da produção da BNCC e sobre a nossa relação e conexão do ser humano com a Natureza.…”
A temática desenvolvida neste artigo, o silenciamento da Educação Ambiental (EA) na Base Nacional Comum Curricular, é resultado parcial de uma investigação desenvolvida durante o mestrado. A metodologia que orientou aquela pesquisa foi de caráter documental e bibliográfica, com abordagemqualitativa. A mesma partiu da necessidade em saber, onde, no texto da BNCC, documento base para a reformulação dos currículos escolares, estaria contemplada a EA. A pesquisa esteve fundamentada em autores que se ocuparam em explicitar a importância da EA e autores da Análise de Discurso francesa, alguns dos quais traremos no presente artigo. Verificamos que o tema da EA, no documento normativo da BNCC, não é mencionado, ficando o mesmo restrito ao quarenta por cento de conteúdo diversificado a ser tratado nos currículos escolares de acordo promulgado na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Por fim, se percebeu um deslizamento de sentido, como denomina a Análise do Discurso francesa, sofrido pelo termo EA nos conteúdos comuns da BNCC, produzindo um efeito de silenciamento do termo EA e sua problemática. Desse modo, o objetivo do presente artigo é apresentar tanto a análise feita do termo Educação Ambiental no texto da BNCC quanto as análises que mostram o deslizamento de sentido que o termo EA sofre nas diferentes sequencias da normativa. A questão que se coloca é saber a que sujeitos interessa o silenciamento de debates e reflexões críticas nos currículos escolares, de temáticas tão importantes e urgentes?Palavra-chave: Base Nacional Comum Curricular; Bem Viver e Educação; Educação Ambiental Crítica.
“…De acordo com Silva (2011), a educação ambiental tornou-se uma evidência, impondo-se como necessidade nas instituições e produzindo, por consequência, a geração de consensos na sociedade, como o bordão já bem estabelecido pela convocação de que devemos "salvar o planeta". Para os autores Marques et al (2014), a educação ambiental proporciona um exercício da cidadania em que todos os componentes da sociedade devem ser participantes desse processo educacional.…”
Section: Aspectos Da Educação Ambiental (Ea) Para Redução De Riscos Dunclassified
Artigo recebido em 8 de abril de 2016, versão final aceita em 31 de outubro de 2017.
RESUMO:Os desastres naturais são cada vez mais frequentes no cotidiano da população mundial. Nos últimos anos, nenhum continente foi poupado de eventos naturais adversos que resultaram em desastres com consequências também para a vida humana. Em um contexto local, investigou-se uma ação de educação ambiental promovida pela Defesa Civil da cidade de Blumenau/SC/BR, denominada Defesa Civil na Escola. Objetivou-se identificar a percepção dos riscos de desastres naturais dos estudantes participantes do projeto, por meio de sua expressão gráfica. Para tal fim, foram realizadas uma pesquisa exploratória e uma análise documental das representações gráficas, na forma de desenhos, elaboradas por estudantes participantes do projeto. Para o tratamento e a análise dos desenhos, foi construída uma matriz contendo as categorias e os conteúdos empregados durante os encontros nas escolas e foi aplicado o método estatístico não paramétrico Qui-Quadrado. Os resultados indicaram que as práticas educacionais realizadas pela Defesa Civil Municipal são ferramentas importantes para mediar conteúdos relacionados à temática desastre natural. Além disso, essas práticas proporcionam aos estudantes do ensino fundamental uma visão complexa dos principais riscos de desastres existentes no município, capacitando-os a identificar seus principais impactos negativos, e os tornam disseminadores dessas informações, favorecendo o desenvolvimento de uma cidade resiliente em relação aos riscos de desastres naturais.Palavras-chave: desastres naturais; educação ambiental; escola; percepção de risco.
ABSTRACT:Natural disasters are becoming more frequent in our daily life.
Resumo Apesar dos ecossistemas de manguezais serem amparados por diversas legislações ambientais, ainda sofrem com os impactos do descarte inadequado dos resíduos sólidos. Este estudo tem como objetivo refletir, utilizando imagens fotográficas, acerca da problemática da produção de resíduos sólidos urbanos e do seu descarte em áreas de manguezais, tendo em vista diagnosticar ações necessárias de Educação Ambiental para o cuidado e a conservação de ecossistemas. A pesquisa transcorreu segundo o método fenomenológico, que busca desvelar aspectos mais profundos do contexto e que possibilitou aos pesquisadores terem uma melhor compreensão sobre a experiência vivenciada. A técnica utilizada para tal foi a captura de imagens. Os conceitos pesquisados contribuíram para a discussão sobre impactos negativos provocados pelo descarte de alguns tipos de resíduos ocorridos no manguezal. Conclui-se que a fotografia, como meio de diagnóstico, possibilitou outro olhar para as questões ambientais.
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