Atitudes Em Relação À Inclusão No Ensino Superior

Abstract

A importância das atitudes sociais da comunidade universit aria para a promoc ßão da inclusão no ensino superior est a comec ßando a ser objeto de preocupac ßão por parte de pesquisadores. E prop osito desta comunicac ßão trazer alguns resultados de estudos brasileiros sobre as atitudes sociais de segmentos da comunidade universit aria em relac ßão a inclusão. Os debates sobre a inclusão escolar, em consonância com o movimento mundial em prol da inclusão de pessoas com necessidades especiais, foram inicialmente realizados no Brasil em relac ßão a Educac ßão B asica, especialmente o Ensino Fundamental. Essa preocupac ßão se estende hoje ao ensino universit ario. V arias universidades brasileiras vêm constituindo comissão de acessibilidade para instituir condic ßões favor aveis para o ingresso e permanência de estudantes com deficiência.A possibilidade de pessoas com deficiência buscarem a sua qualificac ßão profissional em universidade e uma necessidade, pois e crescente a exigência de qualificac ßão da mão-de-obra no mercado de trabalho competitivo de hoje. Em vista desse quadro, o governo brasileiro vem investindo na ampliac ßão de oportunidade de acesso e permanência de pessoas com deficiência nas universidades.A existência de cotas para estudantes com deficiência ou necessidades especiais e a disponibilizac ßão de recursos e condic ßões especiais para a realizac ßão do exame vestibular j a fazem parte da política de muitas universidades brasileiras. Esses estudantes devem ter condic ßões para permanecer na universidade e tirar proveito da formac ßão que lhes e oferecida. Nesse sentido, as universidades vêm oferecendo facilidades como bolsa tutoria, int erprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), recursos de tecnologia assistiva, textos com letras ampliadas ou em braile, adaptac ßões nos materiais e recursos did aticos, etc. São tamb em adotadas algumas providências como rampas ou elevadores, vagas para deficiente físico nos estacionamentos, sinalizac ßão no piso, sinalizac ßão em braile, etc.Essas condic ßões podem facilitar o ingresso e a permanência de estudantes com deficiência e outras necessidades especiais, por em não são suficientes para a inclusão deles na universidade. O mero fato de estudantes com deficiência estudarem junto com colegas sem deficiência não caracteriza a sua inclusão. E necess ario que os estudantes com deficiência tenham acesso a todas as oportunidades sociais, culturais e acadêmicas, de cuja participac ßão pode depender a sua formac ßão universit aria integral. O ensino de qualidade, com todos os recursos necess arios para o pleno aproveitamento por parte de todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiência, e um dos ingredientes para caracterizar o ensino universit ario como inclusivo. Os estudantes com deficiência, assim formados, precisam estar aptos para concorrer no mercado de trabalho em condic ßão de igualdade com qualquer pessoa com a mesma formac ßão. A necessidade de cotas para ingresso de pessoas com deficiência no mercado pode ser interpretada, em parte, como ...

A acessibilidade e a inclusão em uma Instituição Federal de Ensino Superior a partir da lei n. 13.409

“…However, more attention is needed in this scenario, especially the support to the IFEs and the actualization of accessibility in its multiple dimensions: attitudinal, architectural, methodological, programmatic, instrumental, transport, communication, digital, and, consequently, the establishment of inclusion per se. As there is a significant distance between admission and permanence (Cabral and Melo, 2017;Martins and Napolitano, 2017;Omote, 2016).…”

“…Studies show the importance of the program Incluir to guarantee full access of PWD to higher education, especially for the creation and consolidation of accessibility centers in the IFES (Cabral and Melo, 2017;Nozu, Bruno and Cabral, 2018). However, these and other studies point out that it is necessary to go beyond the legal discourse and even incipient actions, which go nowhere (Almeida and Ernica, 2015;Borges et al, 2017;Facci, Silva and Souza, 2018;Fernandes, 2016;Martins and Napolitano, 2017;Nozu, Bruno and Cabral, 2018;Oliveira et al, 2016;Omote, 2016;Pereira and Albuquerque, 2017;Santana, 2016). The full participation of PWDs in the university structure requires not only legal but also budgetary organization.…”

Accessibility of people with disabilities to higher education: social attitudes of students and professors of a higher education institution

“…However, even though the number of such students enrolled in HE has been increasing every year 1 , this does not assure their permanence in the HEI, and even less a high-quality education 7 . Thus, despite the advances in the establishment of measures and actions to expand the entrance of these students with disabilities in the HE, different barriers have restricted the possibilities of their active participation in the academic training process.…”

“…It should be highlighted that attitudinal barriers are those related to the attitudes of people toward individuals with disabilities, due to lack of information and prejudice, which causes discrimination, more prejudice and consequently the exclusion 9 . The social attitudes are predispositions to behaviors in certain situations, originated from values internalized during the development of each individual 7 .…”

“…Therefore, it may be stated that the commitment with the analysis of manifestations of attitudinal barriers, as well as their implications, is fundamental, since they may be identified as determinants of a significant number of dropouts, enrollment cancellations and problems in the academic performance of individuals self-acknowledged as disabled 7 .…”