Introdução: Padrões de comportamento que compõem as esferas do estilo de vida e sua relação com fatores independentes têm sido motivo de estudo de diversos pesquisadores da área da saúde. Os estudantes universitários são, particularmente, alvo constante desse tipo de pesquisa por configurarem-se como um grupo em que há um aumento dos índices dos hábitos considerados de risco. Objetivo: Verificar a classificação global do estilo de vida e a relação com os domínios do estilo de vida em acadêmicos de licenciatura em Educação Física da modalidade à distância de uma universidade pública do estado do Paraná. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 204 estudantes de ambos os gêneros (50,8% do gênero masculino) com idade média de 33, 5±8,3. Foram aplicados questionários para obter dados sobre as condições demográficas, socioeconômicas e sobre seus estilos de vida. Análises de independência através do teste Qui-quadrado foram realizadas para verificar a dependência entre as variáveis. Resultados: Pelos resultados obtidos da análise de dependência entre as variáveis é possível perceber que as áreas que mais impactaram (p<0,05) sobre o estilo de vida dos estudantes foram as relacionadas aos aspectos afetivo (família), psicológico ou emocional (estresse, comportamento/satisfação) e trabalho. Conclusões: A socialização, a dieta balanceada, dormir bem, controlar o estresse do dia-a-dia, relaxar e desfrutar do tempo livre, controlar a raiva e a tensão, e pensar de forma positiva e otimista são alguns dos fatores que podem estar contribuindo para a maior probabilidade de possuir um estilo de vida adequado entre os universitários.Palavras-chave: Estilo de vida; estudantes; fatores associados; educação a distância.
o olhar a respeito das pessoas com deficiência tem se alterado ao longo dos anos. O mesmo tem ocorrido com os números e percepções que retratam a dimensão da deficiência. O objetivo deste estudo é identificar essas mudanças a partir dos instrumentos de levantamento populacional. Para isso, acompanhou-se a evolução da abordagem dada à deficiência, tanto em relação ao foco, quanto à base conceitual dos referidos instrumentos. Para esta análise foram estudados os Recenciamentos realizados no período de 1872 à 2010, e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios realizadas entre 1981 e 2003. Verificou-se que as mudanças operacionalizadas nos recenseamentos acompanharam a evolução conceitual da deficiência. Essa mudança de olhar também acabou mostrando que o universo das deficiências é bem mais amplo que anteriormente se enxergava. E mostra também que a sociedade é responsável, ao não se adequar às desigualdades, pela criação social da deficiência, em torno de 45.606.048 milhões de pessoas, o que corresponde a 23,9% da população brasileira.
<p><strong>OBJETIVO: </strong>Investigar a relação entre o nível de atividade física, os fatores socioeconômicos e o estado nutricional de estudantes de diferentes áreas do conhecimento das Faculdades Integradas de Itararé, SP, Brasil.</p><p><strong>MÉTODOS: </strong>A amostra foi composta por 350 acadêmicos (175 para ambos os sexos). Para a avaliação do nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão longa. Para a avaliação do estado nutricional utilizou-se o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Os dados foram analisados por meio do software SPSS, versão 20.</p><p><strong>RESULTADOS: </strong>Parcela significativa dos estudantes apresentou um IMC dentro do esperado (49,7%) para o estado nutricional, 15,5% apresentaram baixo peso e 25,4% e 9,4% apresentaram sobrepeso e obesidade, respectivamente. A média de minutos por semana destinados à prática de atividade física para os estudantes do sexo masculino foi significativamente superior à média das alunas do sexo feminino. Em relação à diferença entre os cursos, observou-se que os acadêmicos de Educação Física são os que praticam mais atividade física por semana.</p><p><strong>CONCLUSÕES: </strong>Os acadêmicos que tendem a apresentar os maiores níveis de atividade física são os do sexo masculino, solteiros e do curso de Educação Física.</p>
O presente trabalho teve por objetivo analisar a associação entre qualidade de vida (QV) e o consumo de álcool. Participaram do estudo 69 acadêmicos de licenciatura em Educação Física das Faculdades Integradas de Itararé. Para a mensuração de QV foi utilizado o WHOQOL-Bref, e para a avaliação da frequência de consumo de álcool utilizou-se o AUDIT. Foram correlacionados os dados relativos a cada um dos domínios do WHOQOL-Bref com o consumo de álcool. Os resultados obtidos pelo presente estudo indicam que a condição de QV geral dos acadêmicos é considerada satisfatória e o nível de consumo de álcool é baixo. Ao relacionar os dados por meio da correlação de Pearson, verificou-se uma correlação forte e negativa em todos os domínios do WOQOL-bref com o consumo de álcool. Sendo assim, conclui-se que os estudantes analisados possui hábitos de vida saudáveis. Para a amostra investigada quanto melhor a QV do indivíduo, menor seu consumo de álcool.
RESUMO O presente estudo tem como objetivo analisar o processo de adequação de uma Instituição Federal de Ensino Superior à lei n. 13.409, de 28 de dezembro de 2016, que implementa cota para pessoas com deficiência. A pesquisa é de natureza qualitativa e configura-se um estudo de caso único. Foram entrevistados dois gestores da instituição e levantados documentos relacionados ao tema para a composição do corpus documental. Para o exame documental, utilizou-se o procedimento da análise de conteúdo. Constatou-se que a instituição examinada não apresenta condições adequadas para o atendimento à cota para pessoas com deficiência estabelecida na referida lei. Conclui-se que, mesmo a lei n. 13.409/2016 sendo justa e necessária, as condições para a sua efetivação por parte do governo federal não foram criadas. O que deveria ser inclusão configura-se, na verdade, um processo de exclusão.
O objetivo do presente estudo foi analisar a relação entre o nível de atividade física (NAF) e a percepção da imagem corporal (IC) em estudantes de ensino superior. Participaram deste estudo 339 acadêmicos de sete cursos de graduação, dos quais 166 eram homens e 173 eram mulheres. A avaliação do NAF foi realizada por meio do IPAQ, na sua versão longa. O instrumento utilizado para analisar a IC foi o BSQ. Os dados revelam alta incidência de níveis insuficientes de atividade física (38,9%) e baixa prevalência de distorção da IC (12,6%), independentemente do gênero e curso de graduação. Conclui-se que o gênero feminino apresentou maiores chances tanto para níveis insuficientes de prática de atividade física, quanto de manifestação de distúrbio da IC.
RESUMOOBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo identificar os diferentes instrumentos WHOQOL existentes na literatura e também suas estruturas e propósitos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo exploratório de natureza bibliográfica. RESULTADOS: Constatou-se que a partir do projeto inicial, que resultou no WHOQOL-100, um instrumento genérico, a Organização Mundial da Saúde ampliou seus objetivos e deu início a projetos para novos instrumentos, voltados para a avaliação da qualidade de vida de grupos específicos. Também estruturou uma versão abreviada do instrumento original. E o mesmo foi feito para alguns instrumentos de caráter específico. CONCLUSÕES: O WHOQOL-100 se mostrou um instrumento muito eficaz na avaliação da qualidade de vida de forma geral. Por isso este foi composto por facetas que representam os diferentes domínios da vida. No entanto, em razão de sua estrutura genérica, não se constitui em um instrumento com grande eficácia para grupos específicos. Ciente deste fato, a Organização Mundial da Saúde desenvolveu instrumentos para alcançar eficiência na leitura da qualidade de vida de crianças, idosos, pessoas soropositivas, pessoas com deficiência e pessoas com dor crônica. PALAVRAS-CHAVE:Qualidade de vida. Organização Mundial da Saúde. WHOQOL.
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