“…Em sua fala ficou claro, haver sido orientada a importância da filha receber assistência, no caso, freqüentar em horário contrário ao da Pré-escola, a Sala de Recursos do Programa de Apoio à Educação Especial (PAEE), a mãe ressaltou:"...eu, não aceitei muito porque... ficava naquela, eu não queria.... aceitar dela ir para uma escola especial..." (D2.2). "...achava que com o tempo isso aí ia... ela ia melhorar, que ia acabar freqüentando a escola normal e, na época, pela dificuldade que eu tinha, eu acabei não levando,ela estava no prézinho, porque na época não tinha perua nem para pegar nem para levar de volta..." (D2.3), Para Jerusalinsky (1997), o papel da escola é fundamental, pois é nesse espaço de entrar e sair, um lugar de trânsito, que faz dela uma instituição "normal" da sociedade, não estando representada socialmente como um depósito, como o é um hospital psiquiátrico. Nesse sentido, espera-se de alguém, que ao freqüentar a escola sinta-se mais reconhecido socialmente do que aquele que não freqüenta.…”