Psicanálise, educação e cinema: diálogos possíveis

Abstract

Este artigo discute as possibilidades colocadas na articulação do tripé psicanálise, educação e cinema. Em meio ao propalado empobrecimento da dimensão da experiência na cultura, o artigo problematiza em que medida a potência polissêmica do cinema poderia ser aproveitada como ferramenta de transmissão do legado da cultura aos sujeitos ainda apartados do acesso aos bens culturais. A partir da articulação da psicanálise com o tema da experiência em Benjamin, o cinema na escola é proposto como um dispositivo de articulação de uma Outra cena, passível de produzir outros e novos sentidos para a educação especial.

Análise fílmica: O transtorno obsessivo compulsivo e a bipolaridade nos personagens do filme O lado bom da vida

“…Portanto, o desenvolvimento/produção exige um fim (Lemos, 2009). Para Gurski, Vasquez & Moschen (2013) a arte é um espaço genuíno de criação de si. Das produções estéticas e culturais, a arte fílmica é uma expressão social de enorme impacto desde o início do século XX, ocupando um lugar de processo criativo de elaborações e constituindo-se como uma ferramenta de inclusão cultural e social (Gurski, Vasquex e Moschen, 2013;Perinelli Neto, 2016).…”