Resumo O presente artigo tem por objetivo analisar o papel dos profissionais no atendimento da área de saúde e a necessidade de implantar em hospitais públicos e privados políticas de humanização e investir na formação dos profissionais. Percebe-se cada vez mais a necessidade de melhorias e formação continuada. A metodologia utilizada na pesquisa é de ordem qualitativa, o método utilizado foi o interpretativo e a técnica utilizada foi a aplicação de questionário, após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do Uniceub, parecer 533/11. Foram entrevistadas 120 pessoas que atendidas em hospitais públicos e privados. Os resultados das pesquisas no atendimento, apontaram a necessidade de melhoria no trato com os pacientes e uma reestruturação nas políticas públicas. Descritores: Equipe multiprofissional de saúde.Humanização.Políticas. Abstract This article aims to analyze the role of professionals in the area of health care and the need to deploy in public and private hospitals humanization policies and invest in the training of professionals. Realizes increasingly the need for improvement and continuing education. The methodology used in this research is of a qualitative method was used and interpretive technique used was a questionnaire, after approval by the
is study aimed to raise and discuss the data about the integration of health courses teaching and service activities o ered at the Federal University of Bahia (UFBA), pre- senting scenarios practices and major di culties existing in the relationship between the university and the services of health. is was a qualitative study of descriptive explo- ratory character, using a questionnaire as a research tool applied to the coordinators of selected health courses. e selection was by reading the political pedagogical project, the following courses were selected: nursing, physical therapy, speech therapy, medicine, nu- trition, dentistry and public health. e results indicated eight types of teaching-service integration activities, 57 scenarios of practice and the main di culties. It was concluded that these courses are sticking to changes in academic training in health, in view of the large number of basic health units in the teaching service process. us, it emphasizes that the UFBA includes activities in health care that enable the integration-education in the higher education process, although there are some di culties in this relationship indicated by the coordinators.
Resumo: Introdução: As recentes de políticas de inclusão e de democratização do acesso ao ensino superior têm conclamado ao desenvolvimento de pesquisas que observem o perfil socioeconômico dos estudantes universitários, ainda mais em cursos de alta concorrência e prestígio, como Medicina. Método: Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa de caráter transversal, com aplicação de questionários trianalíticos numa amostra de 381 estudantes, com o objetivo de descrever o perfil socioeconômico do estudante de graduação em Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), assim como conhecer aspectos relacionados à sua vida acadêmica e às expectativas futuras de atuação profissional. Para análise dos dados, utilizou-se o software SPSS 18 em 20 variáveis que abordaram perfil socioeconômico, aspectos relacionados à vida acadêmica dos estudantes e expectativa de carreira. Resultados: Os resultados deste estudo apontam que o perfil do estudante de Medicina é formado por 50,7% de mulheres, 52,8% de pardos, média de idade de 23 anos, 50,4% são oriundos de Salvador e da região metropolitana, 38,8% dos estudantes possuem alta renda familiar, 55,6% estudaram a maior parte do ensino médio em escola particular e para 58% a entrada no curso não se deu por políticas de ação afirmativa. Para 73% dos discentes, Medicina é a primeira graduação. Quase a totalidade dos estudantes (98,4%) afirmou que pretende fazer especialização, esvaziando assim as especialidades raízes e a formação de um médico generalista como preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Conclusão: Conclui-se que, mesmo com a implementação de políticas de ação afirmativa, o curso de Medicina continua sendo de elite que tende a priorizar espaços de ensino em detrimento dos outros pilares da universidade.
A Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, através do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) visa articular ensino/serviço contribuindo na reflexão da formação em enfermagem em Mossoró, Rio Grande do Norte. Esta pesquisa objetivou conhecer a implantação e inserção do Pró-Saúde nas Unidades Básicas de Saúde do município de Mossoró, para entender como os enfermeiros se posicionam diante da articulação ensino/serviço. Foram realizadas entrevistas com seis profissionais que atuam nas Unidades de Saúde parceiras neste projeto. Os resultados demonstraram que estes trabalhadores detinham poucos conhecimentos acerca do Pró-Saúde. Essa falta de conhecimento, associada às dificuldades na integração ensino/serviço, não contribuía para a reflexão e reorientação das práticas de enfermagem. Portanto, é necessário repensar saberes e práticas, pactuando mudanças que contribuam com uma formação em saúde que estabeleça um cuidado de qualidade, baseado nos princípios estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde.
RESUMO. Esse artigo objetivou desenvolver uma reflexão acerca do uso da espiritualidade/religiosidade pelas mães usuárias do Método Canguru numa maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde no Estado do Rio Grande do Norte. A perspectiva metodológica aplicada nesse estudo foi a pesquisa qualitativa, do tipo descritiva. Os dados foram apreendidos a partir da observação participante, das conversas informais, das entrevistas semi-estruturadas e da história de vida das mães, coletados nos encontros do grupo "Mães em Oração", desenvolvido pela equipe de enfermagem nessa maternidade. A análise mostrou que as práticas espirituais e a religiosidade atuam não apenas como suporte nas situações enfrentadas pelas mães na UTIN, mas abre uma possibilidade para o diálogo acerca da espiritualidade no ambiente hospitalar. Essa prática, ainda muito distanciada dos contextos das ações em saúde, contribui na humanização do cuidado, estreitando o vínculo entre mãe, filho, família e equipe multidisciplinar.
Pesquisas indicam que as novas configurações do trabalho docente nas universidades públicas brasileiras têm sido caracterizadas por um importante quadro de precarização do trabalho, com intensificação da jornada diária, flexibilização das relações trabalhistas, sobrecarga de trabalho, escassez de financiamento, excesso de controle institucional e sucateamento da infraestrutura. Tal quadro vem gerando impactos negativos não apenas na rotina de trabalho, mas também na saúde mental dos docentes. Dentre tais impactos, destacam-se as elevadas taxas de prevalência de Síndrome de Burnout e de Transtornos Mentais Comuns encontradas em pesquisas epidemiológicas envolvendo tais profissionais. Nesse cenário, esta revisão visa analisar a atividade docente, em seus elementos constitutivos, desempenhada nas universidades públicas brasileiras e relacioná-la ao adoecimento mental, especialmente à Síndrome de Burnout e aos Transtornos Mentais Comuns.
The Kangaroo Program, originally developed in Colombia, was adopted as a public policy by the Brazilian Unified Health System (SUS) in 2000, in an effort to improve maternal and infant health in the country. This article aims to examine the Kangaroo Program as it is practiced and carried out at a maternity hospital in the northeastern Brazilian region. Through an institutional ethnographic approach, research demonstrates that the Kangaroo Program has been effective in saving lives and improving some of the infants' health outcomes. However, research also demonstrates that: (i) the socioeconomic profile of mothers in the Kangaroo Program, (ii) conflicting relationships between healthcare workers and users, and (iii) lack of socioeconomic and emotional support are impairing the adequate implementation of the program. Due to the low literacy level of most of these mothers, institutional power is used as a form of social control to keep mothers uninformed about the possibility of leaving the maternity wards. In a two-tier health system, this controlling behavior is part of existing social inequities, as the Kangaroo Program is a choice in the private health system but tends to be mandatory at SUS maternity hospitals across Brazil.
ResumoContudo, esses avanços nos cuidados biomédicos às crianças prematuras e/ou de baixo peso, além de aumentarem as chances de sobrevida dos bebês, aumentam a probabilidade de sequelas decorrentes à imaturidade. Essas sequelas demandam atendimento especializado e investmento de tempo e esforços que os pais, especialmente das classes sociais menos favorecidas, têm dificuldade em atender.Os bebês prematuros são susceptíveis à mortalidade bem como às complicações decorrentes das infecções e das lesões, as quais podem levar à paralisia cerebral, ao retardo mental e a outros distúrbios físicos e neurológicos. 4 Precisam, portanto, ao nascer, de cuidados especiais intensivos, sendo, muitas vezes, internos em unidades de terapia intensiva neonatais (UTIN), até saírem da situação de risco, que pode demorar entre dias e meses.Nessa perspectiva, o impacto da condição da prematuridade e/ou do baixo peso no curso do desenvolvimento e na adaptação psicossocial da criança impulsionou o interesse do governo brasileiro em editar portarias e normas, através do Ministério da Saúde, amparadas em um discurso humanizador nessa área. Assim, em 5 de julho do ano de 2000, o Ministério da Saúde publicou a Portaria 693/GM, estabelecendo as Normas de Orientação para a Implantação do Método Canguru. Porém, essa portaria foi revogada, entrando em vigor a Portaria 1.683, de 12 de julho de 2007, observando-se pequenas mudanças em relação à elaboração textual, à ordem de alguns itens e à exclusão de outros. Uma das modificações foi a recomendação da posição canguru na terceira etapa, ou seja, em nível domiciliar. De acordo com a portaria anterior, essa prática deveria ser determinada exclusivamente em função do bemestar da criança, entretanto, na nova portaria passa a estar em função do bem-estar da díade.O Programa Canguru apresenta-se como um tipo de assistência humanizada para o atendimento do recém-nascido prematuro e/ou de baixo peso. Adota a prática de colocar o bebê em contato pele a pele com sua mãe no intuito de fortalecer o vínculo mãe-bebê, incentivar o aleitamento materno e promover maior segurança nos cuidados com seu filho. Dessa forma, cogita-se o interesse por parte do Estado em garantir condições de vida adequadas para essas crianças, assim como minimizar os índices de abandonos e maus-tratos futuros, acrescentando-se também o ganho secundário de reduzir custos com a saúde desses recém-nascidos.Esse programa foi criado no Hospital San Martínez Gomes, em resposta ao elevado índice de mortalidade entre os recém-nascidos prematuros, cuja principal causa era a infecção hospitalar.5 A preocupação, na época, era encontrar uma alternativa para a dificuldade de acesso à tecnologia, o que obrigava a equipe de saúde a colocar dois ou três bebês juntos em uma mesma incubadora, multiplicando as possibilidades de infecção. Assim, utilizando as mães como substitutas de tal tecnologia, esse método supriria a sua falta e consequentemente reduziria tanto a mortalidade neonatal intra-hospitalar como também o tempo de permanência das mães e...
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