OBJETIVO: Investigar a prevalência da desnutrição e fatores associados em crianças menores de 60 meses em dois municípios do Estado do Acre. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado com 667 crianças da área urbana dos municípios de Acrelândia e Assis Brasil. A prevalência da desnutrição foi calculada pelo padrão de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006, com o ponto de corte -2 escores Z. Informações sobre condições socioeconômicas, acesso aos serviços e cuidado da criança, peso ao nascer e morbidade foram obtidas por questionário estruturado. A regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados à desnutrição de crianças. RESULTADOS: A prevalência do déficit estatura para idade e déficit peso para estatura foi de 9,9% e 4,1%, respectivamente. Os fatores associados ao déficit estatura para idade foram o baixo índice de riqueza (razão de prevalência [RP]: 1,74; intervalo de confiança em 95% [IC95%]: 0,95 - 3,18), analfabetismo do pai ou padrasto (RP: 1,82; IC95%: 1,01 - 3,27), ter 2 ou mais irmãos menores (RP: 2,88; IC95%: 1,45 - 5,72), ausência da mãe biológica no domicílio (RP: 2,63; IC95%: 1,32 - 5,24) e exposição ao esgoto a céu aberto no âmbito domiciliar (RP: 2,46; IC95%: 1,51 - 4,00). Somente o baixo peso ao nascer mostrou-se como fator associado ao déficit peso para estatura (RP: 2,91; IC95%: 1,16 - 7,24). CONCLUSÕES: Nos municípios estudados, a desnutrição em crianças menores de 60 meses apresenta-se como um importante problema de saúde pública, associado aos indicadores de iniquidades sociais, acesso aos serviços de saúde e ausência da mãe no domicílio.
Describe educational practices performed by health professionals with reference to the paradigm of health promotion. It is systematic review the search for articles in databases: Medline, Lilacs and SciELO, published during the period from 2003 to 2013. The search was performed using the integrated method, using the terms: health promotion, health education and experiences. Given the results, was possible to demonstrate the importance of conducting health education experiences in different contexts: primary care, hospitals and schools with various themes and methodologies adopted. However, although these experiences implemented primarily with a view to promoting health, highlighting elements such as autonomy, empowerment and decision-making, it was found that even if educational actions on normative health are carried out they weaken the process of the empowerment of the individuals involved.
Objetivo Avaliar a satisfação dos pacientes e familiares atendidos em um serviço ambulatorial de saúde mental da cidade de Rio Branco, Acre. Métodos Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 160 pacientes e 160 familiares. Para coleta de dados, foram utilizadas as versões abreviadas das Escalas de Satisfação com os Serviços de Saúde Mental – SATIS-BR para pacientes e familiares, e um questionário sociodemográfico e clínico. Foram feitos análises estatísticas descritivas, cálculos das médias e desvios-padrão dos escores de satisfação global e das subescalas, e análises bivariadas utilizando o programa SPSS, versão 17. Resultados Os resultados da média de satisfação global dos pacientes e familiares revelaram que eles estão satisfeitos com o serviço de saúde mental. As subescalas dos pacientes: competência e compreensão da equipe e acolhida da equipe e ajuda recebida foram elevadas. No entanto, a subescala condições físicas e conforto do serviço apresentou uma menor média de satisfação. Também apresentaram um elevado nível de satisfação as subescalas para os familiares: resultados do tratamento, acolhida e competência da equipe e privacidade e confidencialidade. Foi identificado que pacientes mais velhos e que não tinham tido crises estavam mais satisfeitos. Assim como os familiares mais jovens também tinham maior nível de satisfação. Conclusão Os resultados apontam para necessidades de melhorias nos aspectos relacionados a infraestrutura, conforto e aparência dos serviços, bem como a criação de estratégias que favoreçam maior participação do familiar no tratamento do paciente.
Este estudo objetivou analisar a associação da força de preensão manual com morbidades referidas e multimorbidade em adultos de Rio Branco, Acre, Brasil, mediante inquérito de base populacional com 1.395 adultos de ambos os sexos. As associações, por sexo, foram estimadas com a técnica de regressão logística. A média de força de preensão manual nos homens (44,8kg) é maior que entre as mulheres (29kg) e reduz com a idade. A diferença da força de preensão manual média entre aqueles classificados como fortes e fracos foi 21kg e 15,5kg, para homens e mulheres, respectivamente. Controlando para a faixa etária, índice de massa corporal e atividade física quando relevante, homens com baixa força de preensão manual tiveram maiores chances de ocorrência de hipertensão [OR = 2,21 (1,35; 3,61)], diabetes [OR = 4,18 (1,35; 12,95)], distúrbio musculoesquelético [OR = 1,67 (1,07; 2,61)] e multimorbidade [OR = 1,99 (1,27; 3,12)]. Nas mulheres, associações entre força de preensão manual e evento cardiovascular, dislipidemia, distúrbio muscolesquelético e multimorbidade não se mantiveram nos modelos multivariados. Este estudo endossa o uso da força de preensão manual como biomarcador de saúde.
OBJETIVO: Analisar a prevalência e fatores associados dos sintomas osteomusculares em taxistas de Rio Branco, Acre.MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com 321 taxistas. Utilizou-se um questionário fechado sobre sintomas osteomusculares e variáveis associadas.RESULTADOS: A prevalência de sintomas nos últimos 12 meses foi de 72,0%. As partes do corpo com maiores prevalências foram: lombar (49,5%) e cervical (29,9%). A autoavaliação insatisfatória de saúde mostrou-se associada aos sintomas osteomusculares em todas as regiões corporais. A situação de morar com mais de 4 pessoas na casa esteve associado aos sintomas nas regiões do tronco superior, membros superiores e inferiores. Conviver com companheira apresentou associação com sintomas em tronco superior e inferior. Foi evidenciado tendência linear de aumento do IMC com os sintomas no tronco superior e membros inferiores. A condição de ter 5 anos ou menos de estudo e ter 2 ou mais filhos mostraram associação com os sintomas nos tronco inferior e membros superiores, respectivamente.CONCLUSÕES: As alarmantes prevalências de sintomas osteomusculares em taxistas sugerem a necessidade de programas voltados à saúde ocupacional destes trabalhadores.
RESUMOO objetivo do estudo foi estimar as prevalências da não participação nas aulas de Educação Física Escolar (EFE) e identificar os fatores associados. A amostra foi composta por 1471 escolares (oito a 18 anos de idade) do ensino fundamental I e II. A variável de desfecho foi autoreferrida participa e não participa das aulas. Foi utilizada análise de regressão logística múltipla pelo procedimento de eliminação retrógrada. A prevalência a não participação das aulas de EFE foi de 43,6%, pública 38,9% e particular 49,5%. Os fatores associados a não participação nas aulas de EFE foram: sexo feminino (OR: 1,30; IC 95% : 1,06-1,61), idade maior que 12 anos (OR: 1,39; IC 95% : 1,12-2,73), acima do sétimo ano (OR: 1,32; IC 95% : 1,07-2,63), uso da tecnologia acima de duas horas diárias (OR: 1,29; IC 95% : 1,05-1,60), fazer menos de três refeições diárias (OR: 1,56; IC 95% : 1.25-2,93) e o excesso de peso (OR: 1,61; IC 95% : 1,32-2,97). Isso perpassa em entender a escola e todos os educadores como elementos propulsores do processo global de educação, uma vez que a participação efetiva de crianças e adolescentes nas aulas de EFE possibilita a diminuição e exposição a comportamentos de risco à saúde em todas as fases da vida, oportunizando a conscientização dessas práticas. Palavras-chave: Adolescente. Atividade Motora. Educação Física. Escola. ABSTRACTThe objective of the study was to estimate the prevalence of non-participation in the School Physical Education classes (EFE) and to identify the associated factors. The sample consisted of 1471 schoolchildren (eight to 18 years of age) from elementary school I and II. The outcome variable was self-reported participates and does not participate in classes. Multiple logistic regression analysis was used by the retrograde elimination procedure. The prevalence of non-participation in EFE classes was 43.6%, public 38.9% and private 49.5%. The factors associated with non-participation in EFS classes were: female (OR: 1.30; 95% CI: 1.06-1.61); age greater than 12 years (OR: 1.39; 95% CI: (OR: 1.32, 95% CI: 1.07-2.63), use of the technology over two hours per day (OR: 1.29, 95% CI: 1, (OR: 1.56, 95% CI: 1.25-2.93) and overweight (OR: 1.61, 95% CI: 1.32-2, 97). This is to understand the school and all educators as elements that propel the global education process, since the effective participation of children and adolescents in EFE classes enables the reduction and exposure to health risk behaviors in all phases of life , giving an opportunity to raise awareness of these practices. IntroduçãoAs crianças e adolescentes não estão realizando atividade física na escola em aulas de Educação Física Escolar (EFE) em quantidade e qualidade de frequência, duração e intensidade suficientes para promover efeitos benéficos sobre os parâmetros morfológicos e funcionais para o benefício da promoção da saúde 1 . Um levantamento feito em Londrina (PR) analisou a duração, a intensidade e a frequência dos esforços físicos a que são submetidos os alunos, mediante monitoramento da frequência cardíaca...
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