Este artigo tem o objetivo de discutir algumas questões envolvidas na compreensão e concretização da inclusão social das pessoas com deficiências. Elegeu-se, para tanto, o estudo sobre a importância da mediação da cultura, da educação e do lazer no desenvolvimento sociocultural, focalizando-se algumas implicações no desenvolvimento pessoal e social. Uma análise crítica, bibliográfica e documental, resultou na apresentação de discussões sobre a consolidação de espaços sociais e relacionamentos favorecedores ou limitadores da inclusão social e escolar de tais pessoas com vistas ao atendimento ou à ampliação de suas necessidades especiais. Importantes decisões políticas e normativas nacionais e internacionais foram discutidas. Destacaram-se valores e atitudes que, objetiva ou subliminarmente, constroem e consolidam mecanismos de inclusão ou exclusão, concluindo-se que a educação, a cultura e o lazer são espaços estruturados com fundamental poder de mediação para a inclusão social da pessoa com deficiência assim como de todo e qualquer sujeito.
RESUMOObjetivo: O objetivo deste estudo visou identificar e analisar criticamente a autonomia pessoal e social de pessoas com deficiência visual (cegueira) após passarem por serviços de reabilitação em uma única instituição especializada. Métodos: O método utilizado na pesquisa possuiu enfoque qualitativo, através da organização de questionários e entrevistas para a coleta dos dados. Foram sujeitos deste estudo pessoas com deficiência visual (cegueira), que passaram pela reabilitação, e os respectivos familiares que acompanharam o processo. O estudo envolveu seis pessoas com deficiência visual, egressos da Unidade para Reabilitação de Deficientes Visuais -URDV entre os anos de 2002 a 2009, além dos seis familiares, correspondendo um para cada pessoa com deficiência visual.Resultados: Os resultados da pesquisa indicam que a reabilitação proporcionou alternativas para mudanças determinantes para as pessoas com deficiência visual em seu contexto social. Conclusão: A pesquisa evidenciou que a conquista, ou a reconquista da autonomia pessoal e social dessa população foi alcançada, propiciando, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.Descritores: Pessoas com deficiência visual/reabilitação; Autonomia pessoal e social
Analisando a linguagem política referente aos alunos com necessidades educacionais especiais, à inclusão e à integração escolar, o autor pode constatar a ambiguidade do tratamento de tais termos e expressões no conjunto de instrumentos legais e normativos da educação brasileira nos últimos 14 anos. Destacando conteúdos do Plano Nacional de Educação e das Diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, aponta algumas das dificuldades para a compreensão da identidade dos alunos referidos como tendo necessidades educacionais especiais. Apresenta, também, algumas recomendações para a revisão da política educacional em relação a tais elementos. Palavras-chave: inclusão escolar. Educação especial; política educacional.
http://dx.doi.org/10.5902/5245 A pesquisa investigou como professores regentes e supervisores escolares têm atuado em relação aos alunos com deficiência intelectual, tendo em sala de aula um auxiliar. A fundamentação teórica baseou-se em literatura especializada e pesquisa documental referente à legislação brasileira e publicações oficiais sobre Educação Especial. A pesquisa de campo seguiu a abordagem qualitativa, tendo como sujeitos 10 supervisores escolares e 16 professoras regentes de classes dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de União da Vitória - PR. Para a coleta de dados, os sujeitos responderam a questionários e 30% dos supervisores e 31,25% das professoras foram entrevistadas. As respostas foram categorizadas em: significado de inclusão escolar, conceito de deficiência intelectual e objetivo educacional em relação ao aluno com deficiência intelectual, facilidades e dificuldades da inclusão desse aluno nas escolas e condições de apoio à inclusão. Após análise dos dados constatou-se que: os auxiliares são solicitados à Secretaria Municipal da Educação pelas escolas; 88,46% dos sujeitos da pesquisa orientam os auxiliares. 69,23% sentem-se parcialmente preparados e 23,07% sentem-se preparados para tal função. Professoras consideram que seus alunos com deficiência intelectual apresentam maior necessidade de apoio na área acadêmica. Supervisores e professoras consideram que o apoio do auxiliar em sala de aula reflete positivamente no desenvolvimento acadêmico e social dos alunos, evidenciando ressalvas em relação ao desenvolvimento da autonomia. Os sujeitos questionam o perfil e a formação dos auxiliares e sugerem formação continuada para estes e para si. Palavras-chave: Profissionais da Educação; Inclusão Escolar; Deficiência Intelectual.
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