Inclusão escolar e educação especial: considerações sobre a política educacional brasileira

Mazzotta, Marcos José da Silveira; Sousa, Sandra Maria Zákia Lian

doi:10.11606/issn.1981-1624.v5i9p96-108

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“…Este processo se concretiza de diferentes formas, tendo uma delas a falsa impressão de inclusão ao apenas aderir ou inserir o aluno no ambiente escolar (MAZZOTTA; SOUSA, 2000). Esses alunos são também aqueles que constituem o pensar e repensar social e possibilitam a renovação das teorias pedagógicas ao contemplar na prática sujeitos dos fazeres educativos para transformação (ARROYO, 2017), na busca da formação cidadã que todos têm direito, ainda mais desafiadora no período de pandemia.…”

Section: Issn 2175-1609unclassified

“…Corroborando as ideias, Manzotta e D´Antino (2011) ressaltam que o desenvolvimento social, cultural e escolar das pessoas com alguma deficiência deve ser um questionamento primordial da sociedade, que deve se empenhar em inserir e incluir, não apenas permitindo a presença, mas a participação efetiva. As escolas devem preparar-se para atender a demanda de ISSN 2175-1609 alunos com limitações físicas e mentais de forma a criar interações benéficas para todos os envolvidos, promovendo a inclusão social de direito a todos os sujeitos.…”

Section: Introductionunclassified

“…Nóvoa (2011) ressalta que a formação de professores apresenta-se distante da prática da profissão e das diferentes realidades sociais e culturais encontradas no ambiente escolar. A teoria raramente concretiza-se em sala, fato que enfatiza para a necessidade de uma formação construída dentro da profissão, capaz de atender à exigência de combinações complexas para construir o "bom" professor, aquele capaz de gerar inclusão.…”

Section: Introductionunclassified

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Inclusão No Ensino Remoto: A Percepção De Uma Intérprete De Libras

2021

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As lacunas educacionais são várias, mesmo antes da pandemia a educação já enfrentava inúmeras problemáticas que foram potencializadas nesse período de aulas remotas, um deles é a inclusão na escola. Com isso analisou-se como está ocorrendo as aulas remotas e a inclusão escolar para um aluno com deficiência auditiva a partir dos relatos de uma intérprete de libras. A pesquisa realizou-se por meio de questionário impresso, contendo 8 perguntas subjetivas abordando o acompanhamento da intérprete com o aluno, indagando sobre os desafios encontrados, as interações, participações e obrigações dos professores e núcleo gestor, bem como a opinião da intérprete sobre os fatos vivenciados de âmbito inclusivo/exclusivo durante as aulas online. As premissas demonstraram que as problemáticas intricadas para a não efetivação da inclusão na escola dependem de inúmeros fatores, que emergem desde a formação inicial e continuada dos professores, a verdadeira aplicação das lei que norteiam as ações educativas inclusivas, o acesso aos recursos basilares na educação e o conhecimento e engajamento docente que incidem diretamente na construção dos saberes e formação do aluno. Ressaltando por fim a importância de reinvindicações que busquem modificar práticas errôneas ainda existentes na escola.

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Section: Issn 2175-1609unclassified

Section: Introductionunclassified

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Inclusão No Ensino Remoto: A Percepção De Uma Intérprete De Libras

2021

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“…Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial> Avaliação em larga escala da educação básica e inclusão escolar: questões polarizadoras custos de sua produção, ficando sem lugar as questões relativas às finalidades e aos beneficiários dessa produção. (MAZZOTTA;SOUSA, 2000, p.104).…”

Section: Santa Mariaunclassified

Avaliação em larga escala da educação básica e inclusão escolar: questões polarizadoras

Sousa¹

2018

Rev. Educ. Espec.

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Com base na sistematização de aportes trazidos por pesquisas que tratam da avaliação em larga escala e externa, tal como tendencialmente conduzidas no Brasil, o artigo descreve características predominantes nas propostas implementadas e explora suas funcionalidades na concretização de padrões de administração pública. Em particular, trata de implicações de se associar incentivos aos resultados das avaliações, na expectativa de que a avaliação gere competição e a competição gere qualidade. São problematizados efeitos dessas iniciativas para a inclusão escolar, tema que, em última instância, nos remete à discussão da concretização do direito de todos a uma educação de qualidade. Na análise do potencial de exclusão escolar decorrente de usos dos resultados das avaliações, são feitas referências específicas a alunos com deficiência matriculados em classes comuns da educação básica. As informações analisadas evidenciam que esses estudantes, na maioria dos casos, são alijados da participação nas provas, por meio de diferentes mecanismos. Conclui-se que o compromisso anunciado pelas diferentes esferas governamentais de que as avaliações se constituem como mecanismo promotor da qualidade educacional tende a não acolher esse alunado que faz uso dos serviços de educação especial. Ademais, para esse acolhimento, tais avaliações necessitam, em alguma medida, adaptações, podendo, de algum modo, impactar o processo de inclusão escolar.

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“…Apesar da intensificação das discussões a respeito desse tema, das leis federais, estaduais e municipais que trazem regulamentações à instalação desses processos de inclusão, ainda encontramos, no cotidiano escolar, nas práticas escolares, inúmeras dificuldades e questões que devem ser resolvidas e esclarecidas (Bueno,1999;Kupfer et al , 2000;Mazzotta & Sousa, 2000;Mittler, 2003).…”

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A inclusão escolar de alunos com deficiência mental: uma proposta de intervenção do terapeuta ocupacional no cotidiano escolar

Jurdi

Amiralian

2006

Estud. psicol. (Campinas)

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Parte-se do princípio de que, apesar da legislação existente em relação à inclusão escolar de alunos com deficiência mental, ainda ocorre sua exclusão nas relações cotidianas que se estabelecem na escola. O objetivo desta pesquisa foi compreender como a atividade proposta pela terapia ocupacional poderia interferir e modificar as relações estabelecidas em relação aos alunos com deficiência mental no ambiente escolar. Por meio do relato de uma experiência de intervenção realizada por estagiários de Terapia Ocupacional no horário de recreio de uma escola estadual de ensino fundamental da cidade de São Paulo, procuramos verificar se a atividade proposta - a atividade lúdica - provocaria possibilidades de encontro entre os alunos da classe especial e os outros alunos, propondo mudanças no processo de inserção escolar dos alunos com deficiência mental. A análise qualitativa da intervenção realizada vem apontar as dificuldades que o ambiente escolar apresenta ao estabelecer relações cotidianas de qualidade com o aluno com deficiência mental. Permeada por preconceitos e desconhecimento, as relações que se desenrolam no ambiente escolar reforçam, para o aluno com deficiência, o papel cristalizado no insucesso e no fracasso escolar, impossibilitando-o de ressignificar sua ação como indivíduo criativo, perpetuando um padrão de relacionamento que impede o processo de uma real inclusão escolar.

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Inclusão escolar e educação especial: considerações sobre a política educacional brasileira

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Inclusão No Ensino Remoto: A Percepção De Uma Intérprete De Libras

Inclusão No Ensino Remoto: A Percepção De Uma Intérprete De Libras

Avaliação em larga escala da educação básica e inclusão escolar: questões polarizadoras

A inclusão escolar de alunos com deficiência mental: uma proposta de intervenção do terapeuta ocupacional no cotidiano escolar

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