O objetivo foi investigar as evidências acerca da comunicação na transição do paciente oncológico para os cuidados paliativos. Realizou-se uma revisão integrativa através da estratégia PICo, cuja questão norteadora foi “Quais as evidências acerca da comunicação na transição do paciente oncológico para os cuidados paliativos? As bases de dados foram MEDLINE, LILACS e BDENF através da Biblioteca Virtual em Saúde; Pubmed, Scopus e Web of Science. Foram identificados 14 artigos publicados no período de 2014 – 2018. Através da análise temática classificou-se duas categorias temáticas: 1- Barreiras da comunicação na transição para os cuidados paliativos 2- Estratégias para uma comunicação eficaz na transição para os cuidados paliativos. As categorias temáticas abordadas evidenciaram que a comunicação na transição para os cuidados paliativos ainda é um momento difícil e complexo para os profissionais de saúde, favorecendo barreiras comunicacionais entre a tríade equipe-paciente-família. Entretanto é um momento estratégico para planejar e redesenhar objetivos de tratamento, onde estratégias como uma comunicação honesta, o mais breve possível e contínua são importantes para uma comunicação eficaz.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das gestantes diagnosticadas com sífilis no município do Rio de Janeiro (2009–2018). Metodologia: Estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo transversal, realizado na Plataforma on-line do Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os dados referentes a sífilis em gestante do município do Rio de Janeiro advêm da série histórica 2009–2018 e foram analisadas as variáveis: faixa etária, raça e escolaridade. Para organização dos dados foi utilizado o Microsoft® Excel. Resultados: Observou-se um crescente constante nas taxas de detecção de sífilis em gestante, o que atribui não somente a multiplicação do número de casos, mas também ao aumento nos registros da vigilância epidemiológica. Evidenciou-se que mulheres pardas com baixo grau de escolaridade estão mais susceptíveis a contaminação pelo Treponema pallidum. Conclusão: A taxa de detecção vem aumentando progressivamente a cada ano, tornando necessária a adoção de medidas de educação em saúde e garantia adequada da assistência no que tange a testagem e tratamento da sífilis, visando a redução dos casos notificáveis e consequentemente a contaminação de gestantes e transmissão vertical.
O objetivo foi investigar os cuidados de enfermagem direcionados ao conforto do cliente oncológico em cuidados paliativos. Realizou-se uma revisão integrativa através da estratégia PICo, cuja questão norteadora foi “Quais os cuidados de enfermagem direcionados ao conforto do cliente oncológico em cuidados paliativos? As bases de dados foram Scopus e Web of Science. Foram identificados 9 artigos publicados no período de 2018 – 2021. Os cuidados de enfermagem identificados foram classificados em conforto físico, emocional, espiritual e comunicacional. Apesar do cuidado de enfermagem ainda ter o conforto físico, há uma crescente preocupação de atender todas as necessidades do paciente com o objetivo de ofertar conforto de forma integral, valorizando também o suporte emocional, espiritual e comunicacional. Com isso, o enfermeiro tem utilizado-se, cada vez mais, de medidas não farmacológicas para complementar o cuidado como o programa de qigong, treinamento de consciência corporal, relaxamento, massagem, técnica de imagens guiadas, psicoeducação, estratégias comunicacionais verbais e não-verbais, e facilitação de práticas espirituais para assistir todas as necessidades e promover um conforto integral.
Objetivo: Mapear o conhecimento técnico dos profissionais de saúde quanto ao manejo da sífilis e a sua relação com a Educação Permanente em Saúde. Metodologia: Estudo de revisão integrativa, realizado no período de novembro de 2020. Foram encontradas 793 publicações, sendo 459 no Portal BVS e 334 no Portal de Periódicos CAPES. A amostra final foi constituída por 10 artigos sendo 08 artigos do Portal BVS e 02 artigos do Portal Periódicos CAPES. Resultados: A abordagem metodológica foi na totalidade quantitativa nas temáticas sífilis congênita e sífilis na gestação, sendo 3 estudos internacionais e 7 nacionais. Lacunas de conhecimento foram encontradas como definição de casos de sífilis congênita, uso de testes sorológicos e escolha alternativas de antibióticos para tratamento de gestantes alérgicas à penicilina. Apenas dois estudos utilizaram ferramentas tecnológicas para educação permanente e demonstraram efeito positivo no incremento do conhecimento dos profissionais de saúde. Conclusão: Faz-se necessária publicação de mais estudos que avaliem conhecimento e a produção de ferramentas de Educação Permanente em Saúde para a melhoria da qualidade no manejo da sífilis.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
Introdução: Segundo o Boletim Epidemiológico sobre a sífilis, em 2019 o estado do Rio de Janeiro apresentou as maiores taxas de incidência da doença em 1.000 nascidos vivos, sendo 44,5 em gestantes e 20,1 de sífilis congênita. O estigma da doença, o tratamento doloroso do recém-nascido e possíveis desequilíbrios no núcleo familiar quando do diagnóstico podem impactar diretamente no emocional da mãe, envolvendo sentimentos de insegurança, revolta, culpa e medo. Objetivo: Identificar o conhecimento materno acerca da sífilis congênita e analisar os sentimentos maternos em relação à hospitalização do filho recém-nascido com sífilis congênita. Métodos: Foi utilizado o método narrativa de vida com seis puérperas que aceitaram dar seus depoimentos, que foram gravados e, posteriormente, transcritos. Pela codificação, surgiram 59 unidades temáticas. Na recodificação foram construídos cinco agrupamentos e, a partir da síntese, foram construídas duas categorias. Categoria 1: O cuidado e a proteção materna dos filhos com diagnóstico de sífilis congênita; Categoria 2: O conhecimento e o tratamento da sífilis na visão materna. Resultados: As puérperas relataram medo, angústia, preocupação com o bebê e arrependimento de não realização do tratamento adequado, além de duvidarem se a culpa pela transmissão eram delas ou do seu companheiro. O desconhecimento materno acerca das complicações decorrentes da sífilis congênita foi um achado na pesquisa; em contrapartida, as mães reconhecem a necessidade de prolongamento da internação para tratamento. Conclusão: O conhecimento confuso e cheio de crenças populares sobre a sífilis afetou a percepção emocional das puérperas sobre a infecção, pois muitas não compreenderam com clareza como se contaminaram e como poderiam ter evitado. Fazem-se necessários apoio, compreensão e esclarecimento ainda na fase gestacional, reforçando a importância do tratamento, por parte da equipe de saúde, com o objetivo de eliminar tabus e de reforçar as orientações sobre saúde sexual e a saúde da criança.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.