O objetivo foi investigar as evidências acerca da comunicação na transição do paciente oncológico para os cuidados paliativos. Realizou-se uma revisão integrativa através da estratégia PICo, cuja questão norteadora foi “Quais as evidências acerca da comunicação na transição do paciente oncológico para os cuidados paliativos? As bases de dados foram MEDLINE, LILACS e BDENF através da Biblioteca Virtual em Saúde; Pubmed, Scopus e Web of Science. Foram identificados 14 artigos publicados no período de 2014 – 2018. Através da análise temática classificou-se duas categorias temáticas: 1- Barreiras da comunicação na transição para os cuidados paliativos 2- Estratégias para uma comunicação eficaz na transição para os cuidados paliativos. As categorias temáticas abordadas evidenciaram que a comunicação na transição para os cuidados paliativos ainda é um momento difícil e complexo para os profissionais de saúde, favorecendo barreiras comunicacionais entre a tríade equipe-paciente-família. Entretanto é um momento estratégico para planejar e redesenhar objetivos de tratamento, onde estratégias como uma comunicação honesta, o mais breve possível e contínua são importantes para uma comunicação eficaz.
Trata-se de estudo reflexivo sobre a confluência entre a teoria das relações interpessoais, de Peplau, e o método de pesquisa convergente assistencial (PCA). Objetivo: refletir sobre a confluência entre a teoria das relações interpessoais e o método PCA e como essa paridade facilita o desenvolvimento de melhorias para a prática do cuidado. Resultados: ambos se preocupam com o fazer em Enfermagem e sugerem processos de atuação em Enfermagem e investigação, nos quais destacam a comunicação e a interação para a resolução de um problema da prática. Tais processos apresentam como pontos em comum: prática assistencial, interação entre enfermeiro/paciente e pesquisador/participante, coparticipação dos agentes envolvidos, quatro fases de desenvolvimento e alternância de papéis do enfermeiro/pesquisador. Conclusão: a partir da paridade entre a teoria de Peplau e o método PCA foi visto que a teoria é aplicável em todo o processo investigativo, favorecendo a interação pesquisador-participante e direcionando o pesquisador em todas as fases do método, no qual o uso dos instrumentos de comunicação relatados por Peplau em consonância com o método da PCA facilita ao enfermeiro/ pesquisador construir, junto com as contribuições do paciente/participante, melhorias para a prática do cuidado.
O câncer se caracteriza pelo crescimento descontrolado e disseminação de células anormais no organismo, cujas causas podem estar associadas a fatores externos ou internos em crescente incidência. Com isso, os profissionais de saúde ainda pecam aos cuidados devido à falta de conhecimento no manejo da doença. Objetivo: identificar as evidências científicas disponíveis sobre o cuidado realizado por enfermeiro não especialista em oncologia ao cliente oncológico hospitalizado. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando quatro bases de dados: Pubmed, Scielo, Cinahl e Lilacs para a seleção de estudos em português, inglês e espanhol, dos anos de 2008 a 2018. Resultados: Constitui uma amostra final de nove artigos. Após análise, emergiram as seguintes categorias: intervenções no tratamento quimioterápico; cuidados com feridas tumorais; conforto ao paciente/família; atendimento às necessidades específicas do cliente; busca de qualidade de vida ao portador de doença oncológica; apoio espiritual/ religioso, emocional; elaboração do cuidado e subconjunto terminológico para melhorias do processo de enfermagem; busca pela minimização da dor relacionada às feridas tumorais; cuidados paliativos, prevenção do sofrimento e ressignificação da gerência do cuidado. Conclusão: Enfermeiros não especialistas realizam diversos cuidados oncológicos. Entretanto, desconhecem seu protagonismo como agente de mudanças, caracterizando lacunas nessa temática. Esta pesquisa é relevante para a Enfermagem, por minimizar dicotomias entre teoria/prática e qualidade de vida dos clientes. Destaca-se a Educação Permanente como ferramenta potente para qualificação e otimização do cuidado. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas e estudos.
Este estudo teve como objetivo investigar as evidências acerca da comunicação via mídias socias entre profissionais de saúde e pacientes que serão submetidos à Endoscopia Digestiva. É uma revisão integrativa considerando as seguintes bases de dados: Pubmed, Web of Science e Scopus. A amostra foi composta por 08 artigos internacionais. Quanto à localização de realização do estudo, 04 são asiáticos, 02 europeus e 02 norte-americanos. Os delineamentos mais frequentes foram o estudo prospectivo randomizado, com 06 estudos, seguidos pelo método misto com 01 e estudo descritivo com 01. Portanto, 06 estudos (75%) apresentaram nível de evidência 02 (forte) e dois (25%), nível de evidência 6 (fraca). Os resultados apontam para a escassez de estudos brasileiros que analisem o uso das mídias sociais como ferramenta de apoio para processos de educação em saúde, principalmente nos benefícios a exames diagnósticos como forma de minimizar os cancelamentos e ou realização de forma ineficaz.
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