Este estudo objetivou verificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) entre os profissionais de saúde de um hospital de universitário. Trata-se de um estudo observacional, transversal com abordagem quantitativa, realizado com 359 profissionais de saúde, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu entre os meses de junho a agosto de 2013. Os participantes responderam um instrumento contendo variáveis sociodemográficas e profissionais e outro para verificar a prevalência de TMC o Self Reporting Questionnaire. Entre os profissionais de saúde detectou-se uma prevalência geral de 27,9% para TMC. Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram a presença de TMC, sendo necessário propor medidas para promover à saúde dos profissionais de saúde. Palavras-Chave: Pessoal da saúde; SRQ-20; saúde do trabalhador; transtornos mentais.
Objetivou-se avaliar a adaptação à universidade e a sua relação com a ocorrência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em graduandos de enfermagem. Estudo analítico, transversal, com abordagem quantitativa dos dados, realizado com 92 graduandos de enfermagem de uma Instituição Federal de Ensino Superior de Minas Gerais. Para coleta de dados foram utilizados um questionário sociodemográfico e acadêmico, o Questionário de Vivências Acadêmicas-reduzido (QVA-r) e o Self-Reporting Questionnaire(SRQ-20). Observou-sebom nível de adaptação entre os participantes, commelhores escores nadimensão Carreira e escores inferiores na dimensão Pessoal. Encontrou-se um indicativo de TMC de 43,5% e uma correlação inversa com adaptação à universidade, indicando que quanto melhor a adaptação, menor a probabilidade de TMC. Os achados evidenciaram que o processo de adaptação à universidade está relacionado à saúde mental dos graduandos e indicam a necessidade de intervenções direcionadas à adaptação acadêmica como estratégia de promoção da saúde.
Inadequate eating attitude diminishes the quality of life of health care students in all domains of the WHOOQOL-BREF.
Introdução: Apesar das inovações tecnológicas em cardiologia, a insuficiência cardíaca (IC) ainda é sinônimo de alta morbimortalidade. Poucos estudos abordam as características clínicas e socioeconômicas como desfecho e ferramenta para manejo dessa cardiopatia, tampouco de diferentes etiologias de IC em conjunto. Objetivo: Descrever variáveis clínicas e socioeconômicas de pacientes com insuficiência cardíaca de diferentes etiologias e classes funcionais. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, aprovado pelo comitê de ética local sob nº 833.007. Inicialmente, os autores realizaram a validação de face e conteúdo do questionário clínico e socioeconômico. Posteriormente, uma amostra de 91 indivíduos que estavam em acompanhamento ambulatorial em um hospital público responderam ao questionário por meio da técnica de entrevista, individualmente, em consultórios disponibilizados pelo serviço. Uma revisão nos prontuários ocorreu posteriormente à entrevista, para aumentar a fidelidade das respostas. Resultados: O sexo masculino (50,5%) predominou na amostra, sendo a maioria dos indivíduos casados (52,7%), aposentados (83,51%), com escolaridade entre 0-4 anos e renda maior que quatro salários mínimos (57,1%). A classe funcional I (35,2%) de etiologia isquêmica (46,2%) prevaleceu na amostra, assim como a hipertensão arterial sistêmica (88,5%) como principal comorbidade associada, e angioplastia (30,8%) como procedimento cirúrgico de maior prevalência. O perfil medicamentoso demonstrou que antitrombóticos (60,4%), betabloqueadores (58,2%), inibidores da enzima conversora de angiotensina (56%) e estatinas (47,3%) foram prescritos para a maior parte dos indivíduos. Conclusões: O perfil socioeconômico e clínico devem ser ferramentas para a gestão e manejo de saúde de pacientes com IC, independente da etiologia ou classe funcional, embora essas variáveis possuam peculiaridades. Palavras-chave: Insuficiência cardíaca; perfil de saúde; cardiologia. Introduction: Despite the technological innovations in cardiology, heart failure (HF) is still synonymous with high morbidity and mortality. Few studies address the clinical and socioeconomic characteristics as outcome and tool for management of this disease, nor of all etiologies together. Objective: To describe clinical and socioeconomic variables of patients with heart failure of different etiologies and functional classes. Methods: Cross-sectional, quantitative and descriptive study, approved by the local ethics committee. Initially, the authors performed the validation of face and content of the clinical and socioeconomic questionnaire. Subsequently, a sample of 91 individuals who were undergoing treatment in a public hospital, the questionnaire through the interview technique, individually, in offices provided by the service. A review of the records occurred after the interview, to increase the reliability of responses. Results: Males (50.5%) predominated in the sample, with the majority being married (52.7%), retired (83.51%), with schooling between 0-4 years a...
Estudo exploratório, seccional, de abordagem quantitativa, cujos objetivos foram identificar os hábitos de saúde e mensurar a qualidade de vida (QV) de universitários da área da Saúde, bem como verificar a relação entre estas variáveis. A coleta de dados foi realizada em uma universidade pública federal de Minas Gerais, em 2012, por meio do National College Health Risk Behavior (NCHRB) e do World Health Organization Quality of Life-bref (WHOQOL-bref). Participaram deste estudo 253 estudantes, a maioria do sexo feminino, solteira e com média de idade de 22,4 anos. Os hábitos de saúde observados evidenciaram a necessidade de atenção à saúde dos universitários. Os melhores escores de QV foram obtidos nos domínios Físico e Relações Sociais sendo que estes correlacionaram-se positivamente com os hábitos saudáveis. Observou-se que quanto melhor a percepção de saúde dos universitários, melhor sua QV. Este estudo possibilitou conhecer melhor os hábitos de saúde e a QV dos participantes, bem como identificar a relação entre saúde e QV.
Objective: To evaluate the influence of sociodemographic, obstetric and neonatal variables on the quality-oflife index of adolescents after maternity. Methods: Cross-sectional study with 96 adolescents who gave birth in a teaching hospital, with data collection done through a questionnaire administered during home visits.Results: Overall quality-of-life index: 21.48. The socioeconomic domain had the lowest score attributed (17.34) and the family domain had the highest score (25.31). Statistically significant variables: maternal level of education, own income, gestational age at birth and number of live children. Conclusion: Such variables had a negative impact on the quality of life of the adolescents.
This study aimed at highlighting socioeconomic and demographic conditions, clinical characteristics, disease trajectory and disability level among people with Hansen's disease. Observational, transversal and quantitative study. Developed in the city of Uberaba (MG) during september and octuber of 2014. The population of this study was composed by all patients diagnosed with Hansen's disease who have been being treated for the illness for at least 30 days (n=32). Most respondents were male (59.4%). Their age averaging at 49.28 years. 46.9% were brown skinned, 40.6% were single, and 40.6% had completed basic education. Skin patches were the most perceived symptom (43.8%). 81.3% of patients are multibacillary and 18.8% are paucibacillary. The degree of the physical disability was 0 for 18.8% people, and 1 for 37.5% of people, while 18.8% had the second degree. Correlations were found regarding age, familial income, and current status regarding both profession and education, all of those to the second degree of physical disability. The evaluation of patients should be routinely conducted, as would help in the achievement of early diagnoses, which would help to avoid the physical disabilities which significantly compromise the quality of life of this population.
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