Objetivou-se avaliar a adaptação à universidade e a sua relação com a ocorrência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em graduandos de enfermagem. Estudo analítico, transversal, com abordagem quantitativa dos dados, realizado com 92 graduandos de enfermagem de uma Instituição Federal de Ensino Superior de Minas Gerais. Para coleta de dados foram utilizados um questionário sociodemográfico e acadêmico, o Questionário de Vivências Acadêmicas-reduzido (QVA-r) e o Self-Reporting Questionnaire(SRQ-20). Observou-sebom nível de adaptação entre os participantes, commelhores escores nadimensão Carreira e escores inferiores na dimensão Pessoal. Encontrou-se um indicativo de TMC de 43,5% e uma correlação inversa com adaptação à universidade, indicando que quanto melhor a adaptação, menor a probabilidade de TMC. Os achados evidenciaram que o processo de adaptação à universidade está relacionado à saúde mental dos graduandos e indicam a necessidade de intervenções direcionadas à adaptação acadêmica como estratégia de promoção da saúde.
Inadequate eating attitude diminishes the quality of life of health care students in all domains of the WHOOQOL-BREF.
Estudo exploratório, seccional, de abordagem quantitativa, cujos objetivos foram identificar os hábitos de saúde e mensurar a qualidade de vida (QV) de universitários da área da Saúde, bem como verificar a relação entre estas variáveis. A coleta de dados foi realizada em uma universidade pública federal de Minas Gerais, em 2012, por meio do National College Health Risk Behavior (NCHRB) e do World Health Organization Quality of Life-bref (WHOQOL-bref). Participaram deste estudo 253 estudantes, a maioria do sexo feminino, solteira e com média de idade de 22,4 anos. Os hábitos de saúde observados evidenciaram a necessidade de atenção à saúde dos universitários. Os melhores escores de QV foram obtidos nos domínios Físico e Relações Sociais sendo que estes correlacionaram-se positivamente com os hábitos saudáveis. Observou-se que quanto melhor a percepção de saúde dos universitários, melhor sua QV. Este estudo possibilitou conhecer melhor os hábitos de saúde e a QV dos participantes, bem como identificar a relação entre saúde e QV.
This study aimed at highlighting socioeconomic and demographic conditions, clinical characteristics, disease trajectory and disability level among people with Hansen's disease. Observational, transversal and quantitative study. Developed in the city of Uberaba (MG) during september and octuber of 2014. The population of this study was composed by all patients diagnosed with Hansen's disease who have been being treated for the illness for at least 30 days (n=32). Most respondents were male (59.4%). Their age averaging at 49.28 years. 46.9% were brown skinned, 40.6% were single, and 40.6% had completed basic education. Skin patches were the most perceived symptom (43.8%). 81.3% of patients are multibacillary and 18.8% are paucibacillary. The degree of the physical disability was 0 for 18.8% people, and 1 for 37.5% of people, while 18.8% had the second degree. Correlations were found regarding age, familial income, and current status regarding both profession and education, all of those to the second degree of physical disability. The evaluation of patients should be routinely conducted, as would help in the achievement of early diagnoses, which would help to avoid the physical disabilities which significantly compromise the quality of life of this population.
Resumo O objetivo do presente estudo foi adaptar transculturalmente o instrumento “The Body-related Self-Conscious Emotions Fitness Instrument (BSE-FIT)” para a língua portuguesa brasileira. O processo de adaptação envolveu as seguintes etapas: tradução do BSE-FIT para a língua portuguesa; avaliação pelo Comitê de Juízes; retrotradução; análise semântica; e pré-teste. Os membros do Comitê de Juízes apontaram dificuldades na tradução do termo “fitness” e questionaram que o significado da palavra na língua portuguesa é mais amplo do que “forma física”, relacionando-o também ao que o corpo é capaz de fazer. Na análise semântica foram observadas dificuldades de compreensão no item 4 (orgulhoso do meu preparo físico superior) e optou-se por alterar para “orgulhoso do meu superior preparo físico” para facilitar o entendimento. Na etapa de pré-teste não foram observadas dificuldades de preenchimento ou compreensão dos itens e o processo de adaptação transcultural foi encerrado. Ao final, alcançaram-se as equivalências semântica, idiomática, conceitual e cultural do instrumento adaptado, além da validade de face e conteúdo. Contudo, para que o BSE-FIT possa ser empregado para a população brasileira é necessária a validação das propriedades métricas do mesmo, cujo estudo está em desenvolvimento.
A infância é uma das fases mais importantes para o estabelecimento de hábitos saudáveis. De acordo com a pesquisa do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) realizada em 2008 com 26.000 crianças e adolescentes, o consumo de verduras mostrou-se inadequado, uma vez que mais de 30% dos avaliados relataram não consumir estes alimentos durante a semana. O emprego de técnicas gastronômicas pode tornar o ato de comer um motivo de grande prazer, buscando o bem-estar e a saúde das pessoas. Avaliar a influência da gastronomia na aceitação de verduras por crianças com excesso de peso. Participaram da pesquisa 25 crianças, com idade entre 7 a 9 anos, sendo 60% (n=15) do gênero feminino, matriculadas em uma escola pública de Rio Paranaíba, MG, diagnosticadas com excesso de peso, cujos pais autorizaram a participação mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Aplicou-se um questionário de frequência do consumo de verduras entre as crianças, e posteriormente utilizou-se o teste de análise sensorial de aceitação através da escala hedônica facial de cinco pontos. Foram selecionadas três tipos de verduras: a abobrinha caipira, o chuchu e a beterraba. Os alimentos foram servidos durante dois momentos. Primeiramente eles foram apresentados na sua forma habitual de consumo, corte maceidoine e soufflé. Após 15 dias, os mesmos alimentos foram oferecidos com o emprego de técnicas gastronômicas, adotando as seguintes formas: chuchu – peixes; abobrinha caipira – sol; beterraba – flor. Para a análise dos dados foi aplicado o teste Wilcoxon e o Qui-quadrado. Ambos os testes foram realizados a 5% de significância no software Statistical Package for the Social Sciences - SPSS, versão 20.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Viçosa, protocolo no 473.739. Ao avaliar o consumo das verduras, percebeu-se que 28% (n=7) das crianças não consumiam abobrinha, 44% (n=11) e 40% (n=10) não ingeriam chuchu e beterraba, respectivamente. As notas atribuídas para as verduras aumentaram após a utilização das técnicas gastronômicas, apontando que a metodologia foi eficaz para melhorar a aceitação. Entretanto, não foram observadas diferenças estatísticas entre as pontuações. O gênero apresentou associação com as notas atribuídas para o chuchu após o emprego da gastronomia. A idade não demonstrou associação com as notas conferidas a nenhum alimento. Já o consumo alimentar foi associado às pontuações obtidas pela abobrinha caipira (antes) e a beterraba (depois) da aplicação das técnicas. A frequência de consumo das verduras entre as crianças avaliadas foi baixa. As notas atribuídas às verduras após a aplicação da gastronomia foram maiores do que aquelas conferidas aos alimentos oferecidos em suas formas habituais de consumo.
A vivência acadêmica tem início com o ingresso do estudante na universidade e demanda, entre outros aspectos, adaptação a um novo modelo de educação que exige maior autonomia na construção do conhecimento e formação profissional por parte dos estudantes. Este período pode se tornar bastante difícil quando os alunos não conseguem se adaptar, de forma satisfatória, aos novos modos de aprendizagem e socialização, uma vez que a adaptação à universidade implica em várias mudanças, sejam relacionadas à acomodação de novos hábitos, ou à incorporação de novos comportamentos e conhecimentos. Esta pesquisa teve por objetivo avaliar as vivências acadêmicas de estudantes matriculados no curso de graduação em Enfermagem. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal, com abordagem quantitativa dos dados, realizado com estudantes matriculados no Curso de Graduação em Enfermagem de uma Instituição Federal de Ensino Superior de Minas Gerais. Os alunos foram selecionados através de amostragem aleatória simples considerando todos os períodos do curso. A coleta de dados foi realizada por meio de dois instrumentos autoaplicáveis: um questionário sociodemográfico e acadêmico e o Questionário de Vivência Acadêmica-reduzido (QVA-r). Os dados foram analisados no programa Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 21.0. Esta pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da instituição, aprovada conforme parecer nº 1.226.066 e realizada de acordo com os padrões éticos exigidos pela Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde, sobre pesquisas envolvendo seres humanos. Participaram deste estudo 92 estudantes, a maioria do sexo feminino (88,0%), de cor branca (64,1%), com idade variando de 18 a 43 anos completos (média de 22,26 anos, mediana 22,0 anos, desvio-padrão 3,34 anos), estado civil solteiro (94,6%), procedentes do local da pesquisa (50,9%), sem vínculo empregatício (92,4%). Em relação às Vivências Acadêmicas, os melhores escores foram obtidos na dimensão Carreira (3,85), na dimensão Institucional (3,79) e na dimensão Interpessoal (3,77). Escores inferiores foram observados na dimensão Estudo (3,52) e na dimensão Pessoal (3,32). Os estudantes procedentes da cidade onde o estudo foi realizado apresentaram melhores escores de Vivências Acadêmicas na dimensão Institucional que os alunos procedentes de outras cidades, cujas diferenças foram estatisticamente significativas (p=0,04). As demais variáveis sociodemográficas e acadêmicas não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Os estudantes de enfermagem participantes deste estudo apresentaram melhor adaptação às vivências acadêmicas relacionadas ao seu envolvimento no curso e projeto vocacional, à satisfação com a instituição que frequentam, às atividades extracurriculares e ao relacionamento interpessoal. Em contrapartida, apresentaram maiores dificuldades de adaptação às variáveis pessoais e ao envolvimento no estudo ou aprendizagem.
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