The Brazilian organizational space shows the presence and importance of micro and small business companies, which leads to a growing demand for management support services. Therefore, the present study aims to contribute to the Brazilian consulting services space in terms of its growth and its relationship with small and medium companies, particularly analyzing SEBRAE-SP since its establishment focusing on its operation with the creation of consulting cooperatives as well as the implementation of public policiesResumo: Ao visualizar o tecido organizacional brasileiro, evidencia-se a presença e a importância das micro e pequenas empresas (MPEs), tendo como consequência a crescente demanda por serviços de suporte à sua gestão. Nesse sentido, o presente trabalho visa contribuir para o entendimento do espaço de consultoria brasileiro, principalmente no que se refere ao seu crescimento, e sua relação com as empresas de médio e pequeno porte, particularmente, analisando as formas de atuação e posicionamento do SEBRAE-SP, desde seu surgimento dentro deste espaço e sua inter-relação com o aparecimento e crescimento de Cooperativas de Consultores e na instrumentação e implementação de políticas públicas direcionadas às MPEs. Palavras IntroduçãoAo visualizar o tecido organizacional brasileiro, evidenciam-se a presença e a importância das micro empresas e das empresas de pequeno porte (PMEs), tendo como consequência a crescente demanda por serviços de suporte a sua gestão. Nesse sentido, o presente trabalho visa contribuir para o entendimento do espaço de consultoria brasileiro, principalmente no que se refere ao seu crescimento e à sua relação com as empresas de médio e pequeno porte, particularmente, analisando a forma como o SEBRAE-SP, desde seu surgimento, vem se comportando dentro deste espaço e sua inter-relação com o aparecimento e crescimento de Cooperativas de Consultores.Para atingir tal objetivo, a pesquisa foi estruturada em dois eixos: o primeiro focado na descrição e análise da atuação do SEBRAE-SP enquanto prestador de serviços de consultoria para micro e pequenas empresas, mais especificamente, nos processos de mudanças aos quais a instituição se submeteu nos últimos anos, culminando na criação da Unidade Operacional de Orientação Empresarial, a qual, hoje, é a responsável pelo desenvolvimento dos produtos de consultoria e consultoria remota (impressos, cursos, palestras, mídias etc.) que representam a principal forma pela qual o SEBRAE-SP atualmente atende às organizações de pequeno porte; o segundo, decorrente do anterior, como explicitarei no decorrer do trabalho, surgiu do interesse de analisar e entender o que tem motivado o aparecimento e crescimento de Cooperativas de Consultores, e a sua inter-relação com as mudanças nas formas de atuação do SEBRAE. Origens das empresas de consultoriaO início do processo de formação das empresas de consultoria que se destacam no cenário atual remonta ao período que corresponde ao final do século XIX
Ao divisarmos o mundo organizacional nas últimas duas décadas, deparamonos com um conjunto de organizações que aparecem em posição de destaque. As empresas de consultoria organizacional despontam como um dos setores mais dinâmicos do período. Com presença constante na mídia, seus membros ocupam, com frequência, lugar em evidência nas principais revistas econômicas e gerenciais. Além disso, estão sediadas nas mais importantes cidades do mundo, comumente se destacando pela imponência de suas construções e de sua localização. As consultorias apresentam um faturamento e uma expansão que chamam a atenção, com crescimento das empresas líderes a uma taxa média de 20% ao ano, que as coloca entre os setores econômicos mais rentáveis do período e suplanta os índices anuais de desenvolvimento das principais economias. Em 1995, estima-se que o mercado mundial de consultorias em gestão organizacional alcançou a cifra de 40 bilhões de dólares, valor que, em 2000, já superava os 100 bilhões (ver Gráficos 1 e 2 no final deste artigo).
Este artigo analisa a influência das empresas clientes na organização do trabalho de seus fornecedores em duas cadeias de suprimentos da indústria automobilística, uma comandada por uma planta modular e outra organizada num arranjo tradicional. Na cadeia tradicional, são examinadas as formas de organização do trabalho de uma fábrica de motores e de dez de seus fornecedores diretos. No caso da planta modular, produtora de caminhões e ônibus, examina-se a organização do trabalho no sistema modular como um todo, explorando-se as peculiaridades deste tipo de arranjo. Os resultados da pesquisa apontam que, na planta modular, a influência da montadora sobre a organização do trabalho configura-se de forma mais direta com relação a salários e jornada de trabalho. Na cadeia tradicional, a influência ocorre de forma indireta, por meio de exigências voltadas para outras áreas de gestão.
A partir dos anos noventa a figura do consultor se tornou cada vez mais presente no dia-a-dia das empresas. Neste artigo procura-se discutir o crescimento do mercado de consultorias e as mudanças nos conteúdos das funções gerenciais decorrentes das transformações no controle e na propriedade das empresas nos anos 90. Para tanto utilizam-se os seguintes pontos de referência: i) Primeiro, a dinâmica organizacional das últimas décadas, em especial as formulações que procuram lidar com a questão da influência do campo financeiro nas formas de gestão e nos conteúdos gerenciais das empresas, em especial neste estudo os processos de fusão, Take Over e privatização da década de 1990. ii) Num segundo momento, enfoco o mercado de consultoria internacional, procurando identificar suas características e principais mudanças nas últimas décadas. Desta maneira, busca-se caracterizar o relacionamento entre as firmas de consultoria e as demais organizações, que se constitui como um importante elemento para o entendimento da dinâmica organizacional do período e dos novos formatos das carreiras e funções gerenciais.
O objetivo deste artigo é analisar projetos de melhoria contínua desenvolvidos por empresas industriais brasileiras com base na abordagem/programa da Manutenção Produtiva Total (Total Productive Maintenance, TPM) e da Qualidade Total (Total Quality Management, TQM). As variáveis estudadas nas análises dos projetos foram as seguintes: i) complexidade dos projetos; ii) seus objetivos específicos; iii) as estratégias competitivas relacionadas; iv) o aprendizado organizacional obtido; e v) as ferramentas e os principais pilares do TPM implementados. Selecionou-se para estudo projetos considerados de sucesso por suas empresas. Ao todo, analisaram-se 42 projetos de 12 diferentes empresas que representaram diversos segmentos industriais do Brasil. Os resultados indicaram correspondência entre a natureza do projeto, em termos da sua complexidade e estrutura organizacional, com a estratégia competitiva adotada.
Este artigo tem por objetivo tratar a questão do empreendedorismo social e sua relação com outras organizações e com o Estado brasileiro. São tratadas questões relacionadas à atuação de organizações do terceiro setor - campo onde atuam as Sociedades Civis de Interesse Público (OSCIPs) - e o empreendedorismo social. Foram analisados artigos e trabalhos que abordam o tema do empreendedorismo, notadamente sua origem e finalidades, bem como a atuações de determinadas formas de organizações, aqui compreendida como aquelas auxiliares nas ações dos empreendedores sociais para a realização de uma dada missão social. Faz-se ainda uma apresentação da reestruturação organizacional do Estado até a criação da Lei das OSCIPs, com ênfase para a atuação do terceiro setor, especialmente no que se refere à necessidade estatal de prover benefícios sociais e de gerar indicativos de participação da sociedade, fatos que levaram o Estado a redirecionar suas estratégias de atuação. Como resultado da revisão realizada, constatou-se a difusão do conceito de empreendedorismo social no Brasil por meio da criação de organizações representativas, bem como no acréscimo de recursos investidos no setor. Constatou-se ainda que, para suprir determinadas necessidades da população, é esperado que os empreendedores sociais mostrem capacidade de inovar, de usufruírem de oportunidades de mercado e de serem capazes de aperfeiçoar suas ações, com o objetivo de obter resultados, sejam eles qualitativos ou quantitativos. O processo de legitimação do conceito de empreendedorismo social aparece, assim, altamente relacionado à idéia de geração de benefícios sociais, o que é fundamental para que os empreendedores sociais possam se estruturar por meio de entidades, receber apoio e formar uma rede de atuação no campo social.
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