RESUMORevestimentos metálicos podem ser aplicados para diferentes finalidades, como exemplo, para melhorar as propriedades mecânicas, catalíticas, anticorrosivas ou simplesmente melhorar o aspecto decorativo. Neste trabalho foram obtidas ligas de Ni-Fe pelo processo de eletrodeposição utilizando um banho eletrolítico simples contendo os seguintes reagentes, sulfato de níquel, sulfato de ferro e tartarato de sódio. Como ferramenta de otimização foi utilizado um planejamento experimental completo 2 2 , associado à técnica de metodologia de superfície de resposta (MSR). Foram feitas medidas de composição química, eficiência de corrente, morfologia superficial e medidas eletroquímicas de corrosão. Foi observado que a diminuição do pH favoreceu o aumento do ferro e diminuição do níquel na liga. O teor de ferro influenciou na morfologia da liga. O experimento ótimo apresentou uma resistência à corrosão média de 5471,5 Ω.cm² e uma densidade de corrente de corrosão média de 4,814x10 -6 A/cm², este experimento apresentou uma composição percentual em massa de níquel de 70 wt% e de ferro de 30 wt% e uma eficiência de corrente média de 58,7%. Palavras-chave:Liga Ni-Fe, Eletrodeposição, Corrosão, Planejamento Experimental. ABSTRACTMetallic coatings can be applied for different purposes, for example to improve the mechanical, catalytic, anticorrosive properties or simply to improve the decorative appearance. In the work the Fe-Ni alloys have been obtained by electrodeposition process using a simple electrolytic bath containing the reagents, nickel sulfate, iron sulfate and sodium tartrate. A complete experimental design 2 2 , associated with the response surface methodology (RSM) technique was used as optimization tool. Chemical composition, current efficiency, surface morphology and electrochemical corrosion measures were performed. It was observed that a decrease in the pH favored an increase in iron and decrease in nickel contents in the alloy. The iron content influenced the alloy morphology. The best experiment showed an average corrosion resistance 5471.5 Ω.cm² and a corrosion current density 4.814x10 -6 A/cm². This experiment presented a composition of 70 wt% Ni and 30 wt% Fe in the alloy and an average deposition current efficiency of 58.7%.
A palma forrageira (Opuntia ficus indica Mill) e o sisal (Agave sisalana Perrine) são recursos utilizados como alimento para ruminantes no período de escassez de pastagens, por serem plantas adaptadas às condições adversas do semiárido brasileiro. No entanto essas plantas apresentam baixo teor proteico e por isso recomenda-se fornecer na dieta animal sempre associada a um suplemento proteico, porém o uso de concentrados comerciais para suplementação proteica na dieta dos animais aumenta os custos de produção da atividade pecuária na região. Portanto, o estudo de alternativas para aumentar o valor proteico dessas plantas torna-se uma boa estratégia para tentar minimizar tais problemas. O objetivo deste trabalho foi estudar o processo de enriquecimento proteico da palma forrageira e do sisal através da fermentação semissólida, com a utilização da Saccharomyces cerevisiae, avaliando a influência da massa de sisal e concentração de suplemento mineral no teor proteico, visando à produção de um suplemento proteico para ser usado na ração animal. A fermentação ocorreu em sistema de batelada, durante 24 horas, onde o meio foi adicionado ao biorreator, ocorrendo então à adição da levedura e de suplemento mineral comercial, seguindo-se um planejamento experimental 3 2 . Fez-se uma avaliação das variáveis estudadas e observou-se que, após 24 h de processo, o teor máximo de proteína bruta e de aumento proteico alcançados nas fermentações realizadas foi de 3% e 400%, respectivamente. As condições experimentais correspondentes a esses valores foram: concentração de suplemento mineral de 0,1% e massa de sisal de 100%. De acordo com o exposto verifica-se que o objetivo de enriquecer proteicamente forragens através da fermentação semissólida utilizando-se levedura foi alcançado. Palavras-chave:Suplemento mineral; Fermentação; Aumento Proteico.
A determinação do teor de água em forragens frescas e silagens é um dos procedimentos mais utilizados em pesquisas sobre forragens utilizadas para alimentação animal. As dificuldades encontradas neste tipo de análise, geralmente, estão relacionadas à separação incompleta da água do produto, decomposição do produto e perda de substâncias voláteis. Este trabalho teve por objetivo comparar os métodos de determinação do teor de água utilizando o forno de micro-ondas e o método padrão em estufa em quatro cactáceas: palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill), mandacaru (Cereus jamacaru), facheiro (Pilosocereus pachycladus) e xiquexique (Pilosocereus gounellei). Após coletadas, as amostras foram tratadas (trituradas e cortadas em pedaços) e submetidas a dois métodos de determinação do teor de água. A determinação do teor de água utilizando o forno de micro-ondas apresenta-se como uma alternativa viável ao método convencional de secagem por estufa, sendo as principais vantagens à redução no consumo de energia e a significativa redução no tempo de secagem, que é de 24 horas no procedimento utilizando a estufa e 18 minutos quando a secagem é feita por micro-ondas.
RESUMO O maxixe-bravo (Cucumis dipsaceus Ehrenb), pertence à família das Cucurbitaceas, é originário da África e, no Brasil adaptou-se às regiões semiáridas. Os frutos desta espécie apresentam um teor nutricional apreciável, e é usado apenas na alimentação de animais. Com o intuito de colaborar para a sustentabilidade desta região, objetivou-se com esse trabalho estudar o processo de enriquecimento proteico do maxixe-bravo com micro-organismos (leveduras) por fermentação semissólida, visando à produção de suplemento proteico para ração animal. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos (UFCG/CES). Utilizou-se biorreatores de plástico, nos quais foram colocados 300 g de maxixe-bravo triturados, e adicionado diferentes quantidades de leveduras em cada um, correspondendo à: 0, 1, 3, 5 e 15 % da massa inicial de substrato. As fermentações ocorreram em estufa de circulação de ar a 35 °C, sistema de batelada, sendo retirado amostras para determinação de teor de água, resíduo mineral fixo, acidez titulável, sólidos solúveis totais, pH, proteína bruta e calculado o respectivo aumento proteico alcançado, nos tempos de 24, 48 e 72 horas de processo. O processo fermentativo com concentração de 3 % de levedura proporcionou o maior aumento proteico. Com 48 h de fermentação, o teor de proteína bruta e o aumento proteico alcançado foram de 8,73 e 226,97 %, respectivamente.
A busca por espécies vegetais, sobretudo aquelas que apresentam maiores benefícios econômicos e também sociais vem ganhando ênfase nas pesquisas científicas. Nesse contexto destaca-se a Moringa oleífera Lam., planta originária da Índia e que apresenta diversas aplicações nos setores alimentícios, industriais, medicinais, tratamento de água, dentre outros. Seus frutos são constituídos de vagens que contêm sementes ricas em minerais, vitaminas, proteínas, lipídios, carboidratos, metabólitos secundários e antioxidantes. O presente trabalho teve por objetivo fazer um estudo toxicológico das sementes da M. oleifera Lam. a partir do teste da Artemia salina Leach. Foram preparados dois extratos etanólicos, sendo um a partir das amêndoas e outro apenas com as cascas que as recobrem. Os extratos foram solubilizados em 5 concentrações diferentes. Cada tubo de ensaio continha os extratos em suas respectivas concentrações e 10 A. salina ativas. Após 24 h foi realizada a contagem para determinação da CL50. Os dados obtidos foram analisados a partir de análise PROBIT com uso do software Statistica. A partir das análises realizadas concluiu-se que a nem a amêndoa e nem a casca da semente da M. oleifera Lam. apresentavam toxicidade, uma vez que ambas tiveram valores de CL50 acima de 1000 µg.mL-1, revelando inclusive uma menor toxicidade que outras plantas convencionalmente utilizadas no Brasil, como o endro e a erva doce.
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