Este estudo trata das políticas públicas educacionais de modo geral e analisa especificamente as políticas públicas de Educação Infantil desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) de Porto Velho/RO, no período de 1999 a 2008. Caracteriza-se como estudo de abordagem qualitativa, com análise de dados qualitativos e quantitativos. Nos resultados observa que aspectos fundamentais para a garantia de educação infantil de qualidade e que priorize o desenvolvimento integral da criança não foram suficientemente considerados, o que demonstra a pouca atenção por parte do Município de Porto Velho a ela dispensada. O estudo concluiu que embora as políticas nacionais atuais tenham contemplado a Educação Infantil com financiamento, este ainda é insuficiente para a garantia das condições mínimas adequadas à manutenção e desenvolvimento do ensino dessa etapa. Considera o acesso à Educação Infantil como fundamental para a garantia do desenvolvimento pleno da criança e defende a proposta de que para a consolidação da Educação Infantil de qualidade serão necessários, no mínimo, três aspectos: a priorização dessa etapa no rol das ações da SEMED, a definição de metas e a ampliação dos recursos financeiros, tanto para a expansão e aparelhagem de escolas, como para a manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil.
RESUMO:O artigo objetiva, a partir das reflexões sobre a Indústria Cultural e a racionalidade dominante na sociedade industrial, feitas pelos filósofos da Escola de Frankfurt, discutir o modelo predominante de gestão das organizações e a possibilidade de se pensar em uma teoria e um modelo de gestão fundamentado na teoria comunicativa proposta por aquela escola de pensamento e sua aplicação às organizações educacionais. Parte de alguns pressupostos para a formulação de uma teoria de gestão, como visão da organização, comunicação, poder e autoridade, na ótica da racionalidade técnica e instrumental para chegar, ao final, a um modelo de gestão em que estes mesmos pressupostos aparecem sob a racionalidade comunicativa.Palavras-chave: Indústria Cultural, Racionalidade, Organização, Comunicação, Gestão Educacional.O objetivo deste artigo é verificar se na discussão sobre Indústria Cultural e educação é possível encontrar elementos que possam fundamentar um modelo de gestão de organizações educacionais. Desde os críticos anos 80 e com desdobramentos em toda a década posterior, tem-se colocado a necessidade de se rediscutir os modelos tradicionais de gestão e planejamento da educação. Verifica-se, dessa forma, o surgimento de uma diversidade de tendências que, embora não tenham ainda superado o plano teórico, apontam para a construção de modelos inovadores aparentemente mais adequados às transformações que estão ocorrendo em todos os setores da sociedade.Não tenho a pretensão de estabelecer uma "nova tendência" neste campo, mesmo porque necessitaria de dominar todo o saber acumulado em matéria de teorias e práticas de gestão e planejamento educacional. Manifesto, entretanto, a posição de que em matéria de gestão -como em todo * Professor-Assistente Doutor do Departamento de Ciências da Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Campus de Araraquara).
A descentralização, a flexibilidade de gestão e o regime de colaboração entre a União, Estados e Municípios, constituem os novos eixos do sistema educacional brasileiro e abrem a possibilidade de Estados e Municípios constituírem, de forma autônoma, seus sistemas de ensino, respeitando as diretrizes nacionais de educação que recomendam, ainda, a articulação sistêmica entre as instâncias. Os primeiros resultados da pesquisa que estamos desenvolvendo sobre os sistemas municipais de ensino e as possibilidades de uma gestão educacional inovadora, demonstram que ainda está longe esta realidade. Pretende-se verificar as causas deste fato, através de uma revisão das raízes históricas dos municípios brasileiros e da discussão do conceito de autonomia municipal a partir da perspectiva de um poder local democrático, participativo e mobilizador, no qual uma gestão inovadora da educação municipal deve desempenhar um importante e estratégico papel.
Resumo: Este trabalho apresenta partes dos resultados de uma pesquisa de doutoramento sobre a formação dos gestores educacionais e escolares para o início do século XXI no contexto da descentralização e das tendências das reformas educacionais na América Latina ocorridas no final da década de 1980 e nos anos de 1990. Norteados por uma pesquisa qualitativa, de natureza bibliográfico-documental, os procedimentos metodológicos tiveram referência em estudos realizados por organismos internacionais como a UNESCO, a CEPAL e o ILPE, além de estudiosos dos diferentes paradigmas de gestão, considerando as necessidades dos sistemas de ensino latino-americanos. No caso do Brasil, buscou-se compreender as exigências de transformação de competências locais em planejamento e gestão da educação à luz de implicações e iniciativas de formação de gestores dentro desta nova realidade. Para tanto, analisou-se, com propósitos comparativos, três programas de formação de gestores educacionais e escolares em atuação na rede pública de ensino: Programa Circuito Gestão; Programa de Capacitação a Distância para Gestores Escolares (Progestão) e o Programa Escola de Gestores da Educação Básica Pública. Pretendeu-se identificar as tendências de cada programa em relação à formação dos gestores educacionais e escolares, tendo em vista as transformações ocorridas na sociedade e na educação e as exigências de aquisição de novas competências e habilidades. As conclusões da pesquisa indicaram que apesar de os programas de formação terem se originado em instâncias diferentes e explicitarem, em seus pressupostos, orientações diversas, convergem para o mesmo conjunto de competências na formação de gestores educacionais e escolares. Palavras
Resumo:Este artigo visa fazer uma discussão sobre os conceitos de gestão escolar e de qualidade, buscando abordar as mudanças de paradigmas que ocorreram ao longo do tempo. Para tanto, foi realizada uma análise histórica do campo da administração e do próprio termo qualidade. O foco dessa análise abrangeu desde os anos 60 e 70 -quando valia a lógica industrial, orientada pela vertente Taylor-Fordista, para as organizações escolares -até os processos ocorridos após a Constituição de 1988 e LDB 9394/1996, com abertura à participação e ideais mais democráticos. Defendemos o conceito de qualidade advindo dessa nova ordem democrática, em que o coletivo é chamado para discutir a educação a partir da abertura dos processos educativos. Tal análise partiu de um levantamento bibliográfico, sob a luz de autores que teceram importantes trabalhos voltados à área educacional. Palavras-chave: Abstract:This article aims to discuss the concepts of school management and quality, aiming to address the paradigm changes that have occurred over time. For that, a historical analysis was made in the field of administration and the very term quality, from the 60s and 70s, which brought the industrial logic to school organizations, oriented by the Taylor-Fordist side, to the processes that occurred after the Constitution of 1988 and LDB 9394/1996, with an openness to participation and more democratic ideals. We defend the concept of quality, coming from this new democratic order, in which the collective is called to discuss education, through the opening of educational processes. This analysis was based on a bibliographical survey, in the light of authors who have made important works related to the educational area.
Resumo: O presente artigo trata da discussão atualmente em curso na educação brasileira sobre a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) que motiva muitas preocupações, em especial no que tange à autonomia escolar e ao projeto de cada escola, aspectos fundamentais para um trabalho de qualidade que valorize a diversidade cultural. Neste artigo indagamos sobre as pretensões da BNCC, por meio de pesquisa bibliográfica, salientando, apesar da importância de existir uma base comum nacional, é necessário que exista a complementação com a realidade de cada escola, apontando assim, para a liberdade que as instituições devem ter na construção de seu próprio currículo, pois cada realidade é única e deve ser considerada. É neste aspecto que defendemos a necessidade de diálogo entre o Currículo Nacional e o Projeto Político-Pedagógico das escolas. _____________________________________________________________ Palavras-chave: Base Nacional Curricular Comum; autonomia da escola; Projeto Político-Pedagógico. Abstract:This article is about the current discussion in Brazilian Education on the National Curricular Common Base (BNCC), which motivates many concerns, especially regarding school autonomy and the project of each school, which are fundamental aspects for a quality work that value cultural diversity. In this article, we inquire about the BNCC's pretensions, through bibliographic research, pointing out that despite the importance of having a common national base, it is necessary to complement with the reality of each school, thus pointing to the freedom that institutions should have to build their own curriculum, because each reality is unique and should be considered. It is in this aspect that we defend the need for dialogue between the National Curriculum and the Political-Pedagogical Project of the schools. _____________________________________________________________ Keywords: Common Curricular National Base; school autonomy; PoliticalPedagogical Project.Resumen: El presente artículo trata de la discusión actualmente en curso en la educación brasileña sobre el Currículo Nacional Base Común (BNCC) que motiva muchas preocupaciones, en particular, con respecto a la autonomía escolar y el proyecto de cada escuela, aspectos fundamentales para un trabajo de calidad que valore la diversidad cultural. En este artículo se indaga acerca de
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.