A Equoterapia no equilíbrio postural de pessoas com Esclerose Múltipla RESUMO A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica e progressiva decorrente de respostas inflamatórias auto-imunes que acometem à mielina do tecido nervoso, sendo comuns na EM as alterações no equilíbrio postural. Objetivo: verificar se a Equoterapia, inserida como atividade complementar, influencia o equilíbrio postural de pessoas com EM. Método: Foram avaliados seis casos. O desempenho do equilíbrio postural foi avaliado pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) antes e após 30 sessões de Equoterapia, realizadas duas vezes por semana, em um período de quatro meses. Resultados: Após a intervenção observou-se aumento dos escores na EEB em quatro casos e manutenção em dois. Conclusões: A estimulação da Equoterapia, como atividade terapêutica complementar, mostrou-se capaz de melhorar ou manter os resultados no desempenho das tarefas funcionais que envolvem o equilíbrio estático e dinâmico de pessoas com EM avaliadas pela EEB.
RESUMOObjetivo: Investigar se existe correlação entre sintomas depressivos, sintomas ansiosos e psicopatia em 25 prisioneiros de um município do Rio Grande do Sul. Métodos: Para a coleta de dados, foram utilizados os Inventários de Depressão e Ansiedade Beck e a Escala Hare para psicopatia. As entrevistas foram realizadas nas dependências de uma instituição prisional de forma individual. Resultados: Foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre depressão e ansiedade, e o escore total de psicopatia não se correlacionou com ansiedade, somente com depressão. Por outro lado, o fator 2 da escala, referente ao aspecto comportamental do transtorno, apresentou correlação com ansiedade e depressão. Conclusão: Embora alguns dados tenham sido concordantes com os da literatura, a pesquisa apresentou resultados não encontrados em estudos anteriores. Dessa forma, evidencia-se a necessidade de realizar novos estudos na área. ABSTRACTObjective: Evaluate the levels of correlation between depression, anxiety and psychopathy in 25 prisoners in a city of Rio Grande do Sul. Methods: To collect the data, we used Beck Depression Inventory and Beck Anxiety Inventory as well as the Hare Psychopathy Scale. The interviews were conducted individually in a prison house. Results: We found statistically significant correlation between depression and anxiety, and the total score of psychopathy was not correlated with anxiety, only with depression. On the other hand, the factor 2 of the scale, related to the behavioral aspect of the disorder, correlated with anxiety and depression. Conclusion: Although some data were consistent with the literature, this research has shown results which were not obtained in previous studies. Thus, it highlights the need for further studies in the area.
ResumoO psicopata apresenta traços na personalidade relacionados à ausência de remorso e uma maior dominância social, expressos muitas vezes como manipulação de outros indivíduos. Em estudos atuais sugere-se que psicopatas podem apresentar deficiências no processamento de estímulos emocionais em uma situação de interação social. Este estudo tem por objetivo realizar uma revisão teórica, não sistemática, discutindo pesquisas recentes sobre o tema. A partir da leitura, conclui-se que novas considerações revelam-se pertinentes, pois nem sempre o tipo de disfunção da cognição social dos psicopatas é explícito na literatura. Sugere-se que outros métodos para avaliar a capacidade dos psicopatas em identificar as emoções possam ser investigadas, além de identificar a medida das estratégias interpessoais. Em termos gerais, apresenta-se uma proposta de reflexão para um transtorno cuja compreensão etiológica deve ser biopsicossocial, contribuindo para assinalar novas direções nas pesquisas voltadas para a cognição social dos psicopatas. Palavras-chave:
Mapping the self-regulation in the therapeutic process may be important to characterize the picture better, to contribute to the planning of the therapy and to select strategies for practical guidance of the patient, which will favor positive gains. It is important to know more and more the cognitive responses and behavioral characteristics of patients, such as associative learning, motivation and regulation of emotion, which may be linked to the genesis and maintenance of disease. We highlight self-regulation that is an executive function managed by the prefrontal cortex of the frontal lobe of the brain, essential to keep the individual active in the process to achieve their goals. It is a complex phenomenon that involves behavior (activation, monitoring, inhibition, preservation and adaptation), emotions and cognitive strategies to achieve desired goals. The neurosciences can contribute to the knowledge in emotional self-regulation in children and adolescents to health contexts in CBT.
This study assessed the applicability of the Psychopathy Checklist: Youth Version in a sample of teenagers confined in socio-educational institutions. Using an Item Response Theory approach, item properties of this instrument were reviewed using the generalized partial credit model. Eight of the original twenty items of the original instrument were discarded due to low discrimination parameters. As expected, the most discriminating items in the assessment of psychiatric traits were those which affective characteristics are more typical in the description of psychopathic traits, and their larger variability among juveniles is reflected in the checklist’s answers. Item anchoring, in turn, determined five anchor levels. Conclusions based on the results are twofold: (a) a shorter version of this measure can offer the same level of information obtained from the full instrument and (b) the measure provides more information on average latent trait levels and is inadequate for clinical use.
Este estudo teve como objetivo analisar a possibilidade de relação entre o estresse ocupacional e a sintomatologia dolorosa. Participaram da pesquisa 16 indivíduos, inicialmente avaliados por uma Anamnese Clínico Ocupacional, pelo preenchimento da Escala de Avaliação de Carga Psíquica e do Inventário de Bem Estar Psicológico. Posteriormente, foram submetidos a dez intervenções fisioterapêuticas em grupo e então reaplicado o Inventário de Bem Estar Psicológico seguido de uma entrevista semiestruturada, elaborada pelos pesquisadores. Os resultados apontaram interferência da dor nas atividades cotidianas dos trabalhadores, havendo queixas referentes às questões ergonômicas do ambiente de trabalho provavelmente geradoras de carga psíquica, culminando com os relatos de sinais e sintomas de estresse. Portanto, há sinais de relação entre o estresse ocupacional e a sintomatologia dolorosa, bem como evidencia a importância da atuação da fisioterapia na saúde do trabalhador, tendo em vista os achados positivos frente à intervenção em grupo.
O assassinato em massa é definido quando ocorre pelo menos três ou quatro assassinatos ao mesmo tempo e no mesmo local. Geralmente ocorre em um breve período, dentro de algumas horas, e em local único ou em áreas próximas, como local de trabalho, lazer ou escola. No Brasil, apesar dos episódios recentes, o assunto ainda é pouco investigado, principalmente por psicólogos. A produção científica brasileira sobre assassinatos em massa é realmente escassa. Este artigo tem como objetivo elucidar o estado atual do conhecimento sobre o assunto. Os autores realizam uma revisão narrativa de estudos epidemiológicos e sociais sobre o tema. A ocorrência de assassinatos em massa pode ser compreendida a partir de um entendimento biopsicossocial, incluindo sintomas psicóticos que impulsionam o crime. Questões de prevenção no cenário internacional também são abordadas neste artigo. Este estudo pode contribuir para impulsionar a produção científica nacional sobre o assunto e gerar reflexões oportunas sobre a prevenção de problemas.
Estudos recentes focam predominantemente em psicopatia masculina. Este estudo investigou a população feminina examinando correlações entre dois instrumentos: a Psychopathy Checklist – Revised (PCL-R), usada exclusivamente em contexto carcerário para o diagnóstico psiquiátrico de psicopatia, e a Medida Interpessoal de Psicopatia (IM-P), uma ferramenta auxiliar usada para avaliar comportamentos interpessoais associados com psicopatia. A amostra contabilizou 30 mulheres que cumpriam pena em regime fechado em três penitenciárias do Sul do Brasil. As entrevistas foram realizadas nas dependências das mesmas penitenciárias, e os instrumentos foram aplicados de forma simultânea e independente por dois avaliadores. Os resultados indicaram correlação estatisticamente significativa e positiva entre os instrumentos, salientando-se correlação da IM-P com o Fator 1 do PCL-R, que representa os sintomas emocionais e interpessoais do transtorno. Esses resultados corroboram com outras pesquisas já realizadas sobre a temática, evidenciando que a IM-P funciona como uma ferramenta auxiliar para o diagnóstico de psicopatia, principalmente no que diz respeito à avaliação dos comportamentos interpessoais.
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