The present article aims to propose a theoretical discussion regarding the role of lying based upon the Evolutionary Psychology perspective by shedding a new light on the main studies conducted in this area. In order to do so, this article addresses the phylogenies and ontogenies of the capability to lie, both suggesting that the rise of lying as a pro-social deed is intimately related with Homo sapiens incredibly broad and complex communication skills. Like so, the paper continues on expatiating on the underlying cognitive and neuronal mechanisms of lying and lying recognition, as well as the diff erences amongst genders concerning the ability to recognize deceit. Broadly, the present theoretic study may elucidate the current state of knowledge regarding the topic, thus signaling necessary and more promising paths for future studies to follow with the purpose of contributing to fi elds where the act of uttering lies is highly present, such as the judicial context.
To better understand the violence against women dynamics, it's interesting to investigate cognitive aspects that may hinder victims from breakthrough the violence cycle. Based on Jeffrey Young's theory, such aspects may refer to the Early Maladaptive Schemas (EMS's) and their respective schema domains. This study aims to identify schema domains and types of violence suffered in a group of women. The research was made with a group of women at the psychological emergency attendance of a Women's Care Police Station, located in Rio Grande do Sul (Brazil). Sixteen women victims of marital violence answered the Young Schema Questionnaire (YSQ-S3) and the service protocol questionnaire. Hypervigilance/inhibition and Disconnection/rejection domains were the two highest scores. The characteristics of the EMS's that integrate the domains may hinder the women empowerment in face of violence. Thus, the findings of this study may indicate possibilities of psychological assistance to women victims of marital violence by describing and analyzing the cognitive dilemmas experienced by them.Keywords: violence against women, psychological emergency attendance, schema therapy, early maladaptive schemas Resumen Palabras clave: violencia contra la mujer, terapia de esquemas, esquemas precoces desadaptativos
Este relato de experiência descreve uma intervenção baseada no Treinamento de Habilidades Sociais (THS) realizado com crianças do 3° ano do ensino fundamental de uma escola pública do Rio Grande do Sul (Brasil). O objetivo do THS foi desenvolver um repertório de comportamentos mais saudáveis entre os alunos, já que as principais queixas da escola referiam-se a problemas de comportamento, comunicação e interação entre os pares, que afetavam o processo de aprendizagem. Participaram 10 crianças (idades entre 7-9 anos). As atividades foram previamente planejadas e tiveram duração de três meses, distribuídos em oito encontros, com frequência semanal, de uma hora e meia cada. As temáticas abordavam a psicoeducação, técnicas de relaxamento muscular e respiração diafragmática, feedback construtivo, role-play, e resolução de problemas. Os resultados demostram que as atividades proporcionaram aos participantes algumas mudanças positivas de comportamento, como o estabelecimento de regras organizadas pelos próprios alunos para um bom convívio, o aprendizado de técnicas de relaxamento e o aprimoramento de habilidades sociais desenvolvidas ao longo das atividades. A intervenção propiciou uma aproximação da Psicologia ao campo escolar, a fim de investir em intervenções nesse contexto, visto que as habilidades sociais são reconhecidas como fator de proteção no desenvolvimento infantil.
A violência contra a mulher é uma das principais formas de violação dos direitos humanos e uma das problemáticas mais graves enfrentadas pela mulher na atualidade. Para romper com o ciclo da violência, muitas mulheres buscam ajuda com profissionais da rede de suporte social. Frente à sua complexidade e dada à importância do atendimento multiprofissional e qualificado a estas mulheres, este artigo tem como objetivo identificar o fluxo de atendimentos e os encaminhamentos desse grupo na rede de proteção em um município do interior do Rio Grande do Sul – RS. Foram coletados os dados, através de um estudo documental, de 66 casos de mulheres em situação de violência que chegaram até o CREAS no ano de 2019. Foram identificados 38 atendimentos e 28 casos encaminhados que nunca chegaram ao CREAS. Verificou-se que os caminhos que as mulheres percorrem são múltiplos e cheios rupturas. O fluxo de atendimentos na rede de proteção à violência contra mulher ainda se mostra frágil, o que prejudica a mulher no enfrentamento efetivo à violência.
A violência contra a mulher é considerada mundialmente como um problema de saúde pública e a América Latina tem sido apontada como a região de maior incidência deste tipo de violação. Esta revisão sistemática objetivou investigar a produção científica latino-americana sobre serviços de atendimento à mulher vítima de violência que incluam psicólogos em suas equipes. Foram realizadas buscas nas bases de dados Scielo, Lilacs, e Portal Capes, com os descritores "violência contra a mulher", "violência doméstica contra a mulher", "psicologia", "psicología", "violencia contra las mujeres", "violencia doméstica contra la mujer". Considerou-se apenas artigos publicados na América Latina, nos idiomas português e espanhol, durante os últimos 5 anos. No total, 10 estudos foram analisados na íntegra. Esta revisão permitiu constatar que ainda há lacunas na rede de atendimento, que dizem respeito não apenas à atuação do psicólogo, mas também às diferentes áreas que compõem as redes de acolhimento à mulher. Palavras-chave: violência contra a mulher; psicologia; rede de atendimento.
Uma fobia específica é um medo irreal ou extremo de uma situação, objeto ou ambiente específico. Teorias iniciais sobre aquisição de fobias específicas favoreceram uma explicação no condicionamento do medo. Este artigo quantificou medos com um potencial ofensivo maior e menor para as espécies em uma amostra de 148 estudantes com média de idade de 21,5 anos (DP = 2,6). Além das diferenças estatisticamente significantes entre as duas categorias de medo, houve uma correlação de medos de uma menor ofensa potencial para humanos com ansiedade e depressão, estresse e impulsividade. Este trabalho pode ajudar a elucidar problemas relacionados a incidência de certas fobias.
O assassinato em massa é definido quando ocorre pelo menos três ou quatro assassinatos ao mesmo tempo e no mesmo local. Geralmente ocorre em um breve período, dentro de algumas horas, e em local único ou em áreas próximas, como local de trabalho, lazer ou escola. No Brasil, apesar dos episódios recentes, o assunto ainda é pouco investigado, principalmente por psicólogos. A produção científica brasileira sobre assassinatos em massa é realmente escassa. Este artigo tem como objetivo elucidar o estado atual do conhecimento sobre o assunto. Os autores realizam uma revisão narrativa de estudos epidemiológicos e sociais sobre o tema. A ocorrência de assassinatos em massa pode ser compreendida a partir de um entendimento biopsicossocial, incluindo sintomas psicóticos que impulsionam o crime. Questões de prevenção no cenário internacional também são abordadas neste artigo. Este estudo pode contribuir para impulsionar a produção científica nacional sobre o assunto e gerar reflexões oportunas sobre a prevenção de problemas.
Este estudo tem como objetivo analisar as ocorrências de assassinatos em massa no Brasil e as características desses crimes na literatura internacional. Foi realizada uma pesquisa on-line com base na análise temática sobre os assassinatos em massa ocorridos no Brasil, que datam de 1999 a 2019, com um total de seis casos. Todos eles foram perpetrados por homens, com idades entre 14 e 50 anos, com características narcísicas, isolamento e alienação social segundo informações obtidas no noticiário. Os textos consultados também sugerem que os transtornos mentais podem predispor ao crime, assim como o bullying. Verificou-se também que nenhuma das notícias mencionava programas de prevenção, apenas enfatizando o crime e a comoção provocada. Sugere-se novas pesquisas sobre o assunto, notoriamente escassas no Brasil, para compreender esse fenômeno à luz da cultura do país e poder atuar preventivamente para evitar desfechos semelhantes no território brasileiro.
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