A stressful or traumatic event may become a central reference point in the organization of long-term memory, influencing the meaning of other experiences. The Centrality of Event Scale (CES) is an instrument in which participants recall the most traumatic event of their life and endorse 20 items. The CES was translated, adapted and validated for the Brazilian context in a sample of 195 undergraduates (75.8% women). The version obtained good internal consistency and significant correlation with a screening measure of Post-Traumatic Stress Disorder symptoms. New hypotheses on the cognitive processing of traumatic events are explored in the light of a factor analysis of the CES. Opportunities for CES use include monitoring cognitive patterns and therapeutic effectiveness in situations related to trauma. Keywords: Centrality of event, stress, trauma, memory, Post-Traumatic Stress Disorder. ResumoUm evento estressor ou traumático pode tornar-se um ponto de referência central na organização da memória de longo prazo, influenciando a significação das demais experiências. A Escala de Centralidade de Evento (ECE) é um instrumento em que o sujeito recorda o evento mais traumático de sua vida e endossa 20 itens respectivos. A ECE foi traduzida, adaptada e validada mediante aplicação em 195 estudantes universitários (75,8% mulheres). Os resultados indicaram boa consistência interna e correlação significativa com rastreio de sintomas de estresse pós-traumático. Novas hipóteses explicativas do processamento cognitivo de eventos traumáticos são exploradas em resultados de uma análise fatorial exploratória. Oportunidades de aplicação da ECE incluem monitoramento de padrões cognitivos e efetividade terapêutica em situações relacionadas a trauma. Palavras-chave: Centralidade de evento, estresse, trauma, memória, Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
Agência de fomento: Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande doSul (FAPERGS; nº 97/50734.9). INTRODUÇÃOA experimentação ocasional de ansiedade social é uma reação emocional normal que a maioria dos indivíduos apresenta em algum momento de sua vida 1 . Ansiedade social é aquela experimentada quando a pessoa está em situações sociais, em companhia de outras, aumentando com o nível de formalidade da situação e o grau em que o indivíduo sente-se exposto ao escrutínio, sendo acompanhada por um desejo de evitar ou fugir da situação 2 .A definição atual de fobia social é a de um medo marcante e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho, em que a pessoa sente-se exposta a desconhecidos ou a uma possível avaliação dos outros. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sua ansiedade e fazer com que este comportamento seja humilhante ou embaraçoso para si 3 . O transtorno de ansiedade social, mais conhecido como fobia social, é uma categoria diagnóstica recente, muito prevalente, de curso crônico, incapacitante e com altas taxas de comorbidade. A fobia social acomete indivíduos muito jovens. O pico de incidência ocorre aos 15 anos, e a prevalência para toda a vida é estimada entre 2,4 a 16% em estudos populacionais norte-americanos e europeus 4-9 . Os portadores apresentam alta morbidade e devem ser tratados de forma incisiva assim que o diagnóstico seja estabelecido. O rastreamento de casos, com posterior confirmação diagnóstica, tem relevância, uma vez que os tratamentos atualmente disponíveis são bastante eficazes. O potencial de mudanças na trajetória de vida dos fóbico-sociais, incluindo-se vida familiar, educacional, social,
Objective: The objective of this article was to investigate the biopsychosocial factors that influence adherence to treatment and the quality of life of individuals who have been successfully following the HIV/AIDS treatment. Methods: It is a cross-sectional study carried out with 120 HIV positive participants in the south of Brazil. Among the variables studied, of note are: perceived stress, social support, symptoms of anxiety and depression and quality of life. Results:The results show that a moderate to high adherence to the treatment paired with a strong sense of social support indicate a higher quality of life. Conclusion: The combination of social support and antiretroviral treatment have an impact on physical conditions, improving immune response and quality of life. rESUMoObjetivo: O objetivo deste artigo foi investigar os fatores biopsicossociais para adesão e qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV/AIDS bem-sucedidas no tratamento de saúde. Métodos: Trata-se de estudo transversal realizado com 120 participantes portadores de HIV do sul do Brasil. Entre as variáveis estudadas, destacam-se: estresse percebido, suporte social, sintomas de ansiedade e depressão e qualidade de vida. Resultados: Os resultados apontam que a adesão ao tratamento moderada para alta com boa percepção do suporte social indica melhor qualidade de vida. Conclusão: O suporte social e o tratamento antirretroviral têm impacto nas condições físicas, promovendo aumento na resposta imunológica e na qualidade de vida.
Background: Migraine is a type of primary headache widely known for its impact on quality of life of patients. Although the psychological aspects of the disease are receiving increasing attention in current research, some of them, as alexithymia, are still seldom explored. This study aimed to provide evidence on the relationships between markers of depression, anxiety, alexithymia, self-reflection, insight and quality of life in migraine.
RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar níveis de ansiedade, estresse percebido e suporte social em pessoas com HIV/Aids em tratamento antirretroviral. Participaram deste estudo transversal descritivo e correlacional 120 pessoas (idade média = 42 anos) em tratamento antirretroviral para HIV/Aids atendidas em serviços de saúde pública. Foram utilizados Inventário de Ansiedade de Beck, Escala de Estresse Percebido e Escala de Suporte Social para Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Sugere-se a importância do suporte social como fator de proteção à saúde na adesão ao tratamento.
Background: Posttraumatic growth is one of the most commonly used concepts to evaluate positive changes after trauma. The principal scales used internationally to evaluate this phenomenon have not yet a Brazilian Portuguese version. Objectives: This study aimed to translate and adapt to the Brazilian context the Posttraumatic Growth Inventory (PTGI), the Core Beliefs Inventory (CBI), and the Event Related Rumination Inventory (ERRI). Methods: The procedures included translation, back translation, expert committee's evaluation, and pilot testing in the target population. Results: All items of all three instruments had a good content validity index after evaluation by four experts and three reformulations. The back translation of the final version also demonstrated that all Brazilian Portuguese versions convey the same meaning as the original English version. The final version was pilot tested with 30 undergraduate students, and all the items were above the cut-off point. Discussion: This study was able to produce Brazilian versions of the PTGI, CBI, and ERRI. Further studies are underway to determine the reliability, factorial validity, and convergent validity of the subscales of the instruments.
OBJETIVO: Comparar os níveis de burnout em dois grupos de policiais civis, considerando a área de atuação dos mesmos (atividade laboral interna ou externa). MÉTODO: Utilizando a versão em português do Maslach Burnout Inventory (MBI), um grupo de 35 policiais envolvidos em atividades externas foi comparado com um grupo de 25 policiais envolvidos em atividades internas. Utilizou-se o teste t de Student para comparar o escore total da escala, bem como os fatores constituintes da mesma. RESULTADOS: Considerando-se um nível de significância de 95%, não houve diferenças entre os dois grupos para o escore total da escala (p < 0,383) nem para os três fatores constituintes da mesma, que são: esgotamento emocional (p < 0,76), realização (p < 0,11) e despersonalização (p < 0,65). CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que os sintomas vinculados à síndrome não são determinados pelo tipo de atividade desempenhada. Entretanto, estudos mais amplos que possam melhor investigar essa síndrome e sua relação com o trabalho policial se mostram necessários.
BACKGROUNDS -Tattooing is an atavist and diffuse phenomenon of interest to various areas of knowledge. Its practice by specific groups such as prisoners and psychiatric patients has turned it into a stigma. OBJECTIVES: To investigate the discourse of tattooed individuals about the discrimination and the construction of stigmas resulting from marks in the body. METHODS: 42 individuals were interviewed and the data were analyzed. RESULTS: The profile of the participants was as follows: most were women; with 2 to 4 tattoos; who were about 23 years old when they got their first tattoo; with an undergraduate degree; who viewed tattooing as a trend; who did not report any important fact that made them get a tattoo; who classified the pain of getting a tattoo as tolerable, who stated that never felt discriminated and never felt the need to hide the tattoos; who find that tattoos make them more sexually attractive; who do not view tattooing as a form of cultural resistance; who said they would not have done it if they believed it caused them professional problems; who stated that they were not drunk when they got the tattoos; who said they were not habitual drugs users, who believed that tattooing is a form of expression and aesthetic sense. CONCLUSION A difference between the discourse of tattooed individuals and their acts was observed in relation to the social context. In addition, there has been an important shift in the meaning of the practice to tattooed individuals. Keywords: Prejudice; Skin; Tattooing Resumo: FUNDAMENTOS -A tatuagem é um fenômeno atávico e difuso que suscita abordagem por diversos saberes. Sua utilização por grupos específicos como prisioneiros e pacientes psiquiátricos sempre a manteve associada a um caráter de estigma. OBJETIVOS -Buscar o discurso do tatuado acerca da discriminação e da construção de estigmas a partir da inscrição de marcas no corpo. MÉTODOS -Foram analisadas entrevistas de 42 indivíduos. RESULTADOS -O perfil obtido foi de maioria de mulheres; com duas a quatro tatuagens; com 23 anos ao fazê-las; com formação superior completa; que acham que era moda fazer tatuagens; que não referem nenhum fato marcante que os tenha levado a fazer o desenho; que classificam a dor como suportável; que afirmam que nunca se sentiram discriminados; que nunca esconderam sua tatuagem; que acham que a tatuagem é um atrativo sexual; que não veem a tatuagem como uma forma de resistência cultural; que deixariam de fazê-la se lhes trouxesse prejuízo profissional; que dizem não ter usado álcool quando fizeram o desenho; que afirmam não serem usuários habituais de drogas; que acham que a tatuagem é uma forma de se expressar e de se embelezar. CONCLUSÕES -Percebeu-se que existe uma diferença entre o discurso do tatuado e os seus atos, quanto ao contexto social, e verificou-se uma importante mudança no significado da prática para o tatuado. Palavras-chave: Pele; Preconceito; Tatuagem
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