Objective: To conduct a systematic review aimed at identifying and characterizing the experience-based household food security scales and to synthesize their psychometric properties.
Objetivou-se analisar os principais mitos e crenças relacionados ao aleitamento materno na perspectiva teórico-prática dos diferentes estudos presentes na literatura. Os estudos foram obtidos através de revisão bibliográfica nas principais bases de dados (Medline, Lilacs, Scielo), utilizando os seguintes descritores: "Aleitamento materno", "Desmame", "Mitos" e "Crenças" (e suas versões em inglês e espanhol). Foram consultados também livros, teses, dissertações, publicações em órgãos internacionais e nacionais. Observa-se através dos séculos a existência de questionamentos quanto à forma correta de alimentação do bebê pautados em concepções que tangem o biológico e os determinantes socioculturais. Verifica-se que diversos mitos e crenças que norteiam a lactação geram na nutriz sentimentos de culpa, ansiedade, ou de confiança e apoio quanto à sua capacidade de produção láctea. Nesse sentido, faz-se necessário que os profissionais de saúde compreendam a lactação sob o olhar materno, desvendando seus mitos e crenças, mudando sua forma de atendimento, de modo a contemplar os diversos fatores presentes na lactação, atuando de modo mais eficaz para o prolongamento e a manutenção da amamentação.
A influência da rede social da nutriz no aleitamento materno: o papel estratégico dos familiares e dos profissionais de saúdeThe influence of the social net of lactating mothers in the breastfeeding: the strategic role of the relatives and professionals of health
Resumo O distanciamento social tem sido usado pela maioria dos governos estaduais e municipais do Brasil como principal estratégia para a redução da velocidade de transmissão do novo coronavírus (SARS-CoV-2), agente etiológico da COVID-19. Entretanto, esse isolamento social tem tido várias repercussões negativas, dentre elas o aumento da violência intrafamiliar contra crianças, adolescentes e mulheres. Recentemente, a violência contra a pessoa idosa (VCPI) durante a pandemia também vem entrando na pauta das preocupações, embora a discussão sobre as possíveis estratégias de enfrentamento da VCPI durante a COVID-19 ainda seja inexpressiva em todo o mundo. Visando ampliar o debate sobre o tema no Brasil, este artigo pretende oferecer elementos teóricos e evidências de estudos anteriores para uma maior compreensão da situação de vulnerabilidade do idoso às situações de violência, das possíveis motivações para o aumento do número de casos de VCPI durante a COVID-19, bem como sugerir possíveis estratégias para o enfrentamento do problema.
A formação de profissionais de saúde, capazes de responder às demandas da coletividade, tem sido motivo de intensos debates, especialmente nas duas últimas décadas. Uma das questões centrais, neste contexto, é a crescente demanda por recursos humanos habilitados a atuar em situações onde a pobreza e a desigualdade são fatores determinantes e/ou agravantes dos processos de adoecimento. Com efeito, discutir a necessidade de mudanças na formação laboral em saúde, à luz dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), é o objetivo do presente artigo.
Este é um estudo qualitativo que se refere à relação da rede social e a amamentação. Como fundamentação teórica, utilizou-se a Teoria da Rede Social de Sanicola, bem como a Teoria das Representações Sociais descrita por Moscovici e Minayo. Participaram do estudo mães, pais e avós, de crianças até dois anos, residentes no município de Coimbra-MG. A análise compreensiva da rede social da nutriz revelou que esta pode oferecer apoio/suporte ou não para o sucesso da lactação. Assim sendo, o apoio recebido foi expresso de várias formas: (1) Auxílio nas atividades domésticas; (2) Ajuda nos cuidados com o bebê; (3) Estímulo ao aleitamento; e (4) Orientações e conselhos. Nessa perspectiva, pensar em rede social implica conhecer o contexto sociocultural no qual a mulher-mãe está inserida, ampliando o olhar sobre a lactação, além de fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas mais eficazes em prol do aleitamento.
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