the fall of the Stroke deaths rates could be due to increase in the detection and control of hypertension; other factors such as improve in death certification, decline of Chagasic myocarditis, new image-diagnostic tests and medical care had maybe only a secondary play in the decline of stroke mortality.
A case register of multiple sclerosis (MS) was set up in the city of São Paulo, Brazil, situated at a latitude of 23–24° south. Cases were notified by neurologists, neuroradiologists and by an association of patients with MS. Prevalence rate was 4.27 X 10–5 (men: 2.89 X 10–5; women: 5.59 X 10–5), with a preponderance of young adults. We discuss here whether these rates are artifact due to poor health care facilities, to poor notification and deficiencies in diagnosis, or whether these rates are really low.
RESUMO:Foi feita uma investigação da fidedignidade das declarações de óbito referentes a uma amostra de um quarto dos óbitos de mulheres em idade fértil (10-49 anos) residentes no Município de São Paulo, SP, Brasil, em 1986. Foram obtidos para cada óbito dados complementares através de entrevista domiciliar e revisão de prontuários e de laudos de necrópsia quando existentes. Foram estudados 953 casos que evidenciaram um bom preenchimento das declarações exceto para causas maternas e para afecções respiratórias terminais, as primeiras grandemente subenumeradas. O coeficiente de mortalidade materna oficial era de 44,5 por 100.000 nascidos vivos (NV) e o verdadeiro foi de 99,6 por 100.000 NV. As três primeiras causas de morte eram, em ordem decrescente de importância, as doenças do aparelho circulatório, os neoplasmas e as causas externas. Uma proporção de 40,47% de mulheres falecidas fumava e outra, de 11,0% ingeria regularmente grande quantidade de bebidas alcoólicas.
LOLIO, C. A. de et al. Hipertensão arterial e possíveis fatores de risco. Rev. Saúde Pública, 27: 357-62, 1993. São apresentados resultados de um estudo de prevalência de hipertensão arterial realizado no Município de Araraquara, SP, Brasil, em 1987, que avaliou 1.199 pessoas, sendo 533 homens e 666 mulheres, de 15-74 anos de idade. Os resultados mostram alta prevalência da doença, maior no sexo masculino (32,0%) do que no feminino (25,3%), com tendência crescente com a idade, até os 49 anos (homens) e até os 59 anos (mulheres). Houve, também, maior percentagem de hipertensos nos grupos étnicos preto e pardo, nos obesos e naqueles de menor renda, menor escolaridade e ocupação em estratos inferiores. No entanto, a regressão logística mostrou "odds ratios" muito pequenos, associados a estes fatores, o que pode decorrer da maneira como os mesmos foram considerados.Descritores: Hipertensão, epidemiologia. Fatores de risco. IntroduçãoEm artigo publicado anteriormente 8 , mostrou-se que a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) era extremamente alta em Araraquara, com os mais altos níveis já descritos em estudos de prevalência da doença no Brasil.Sabe-se que a hipertensão arterial tem maior freqüência de diagnóstico quanto maior a idade do examinando, mas nos grupos etários mais avançados, a prevalência tende a decrescer ou se mantém estável 1,11 . Isto pode indicar uma seleção da população mais idosa, já tendo morrido a maior parcela dos hipertensos com complicações mais sérias.Em relação à cor, sabe-se dos estudos de prevalência feitos nos Estados Unidos, que os negros têm maior prevalência de hipertensão arterial do que os brancos 1,7,11 .Quanto à ocupação, renda familiar e escolaridade, que podem ser considerados indicadores de classe social, a hipertensão tem se mostrado mais freqüente em trabalhadores situados nas classes mais desfavorecidas e com menor escolaridade 2,7 .Por referência à associação com obesidade, temse visto relação direta entre o peso excedente ao ideal, relacionado à altura, e uma maior prevalência de hipertensão arterial 10 .O objetivo do presente artigo é o de mostrar a distribuição da hipertensão arterial segundo a exposição a possíveis riscos na população adulta, tais como: idade, sexo, cor, ocupação, renda familiar, escolaridade e obesidade, esta medida pelo índice de massa corporal, Além disto, testou-se a possível associação dessas variáveis com a condição de ser hipertenso segundo critério da Organização Mundial da Saúde 12 . Metodologia População de Estudo. Delineamento e AmostragemA população de análise foi constituída pela população civil de 15 a 74 anos residente na zona urbana do Município de Araraquara, Estado de São Paulo, à época do levantamento, que correspondia naquele ano (1987) a 68,4% da população geral.Foi realizado estudo transversal, tendo sido o procedimento de amostragem equiprobabilístico por conglomerados, o qual foi objeto de publicações anteriores 6,7,8 . Variáveis do Estudol -Obesidade -Avaliada pelo índice de massa corporal (Quetelet), peso/altura 2...
LOLIO, C. A. de et al. Prevalência de tabagismo em localidade urbana da região sudeste do Brasil. Rev. Saúde Pública, 27: 262-5, 1993. Foi realizado estudo transversal de prevalência da hipertensão arterial da população de 15-74 anos de idade, residente na zona urbana do Município de Araraquara, localidade situada a 250 km da cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil, em 1987. Na ocasião foram perguntadas aos 1.199 entrevistados (533 do sexo masculino e 666 do sexo feminino) questões sobre o uso de tabaco (fumo), a forma de uso, o hábito de tragar, bem como variáveis sociodemográficas. A amostra foi equiprobabilística, por conglomerados, em três estágios. A prevalência de tabagismo foi bastante alta, de 45,2% entre os homens e 22,8% entre as mulheres. Os ex-fumantes eram em percentagem de 15,9% entre os homens e 8,0% das mulheres. O sexo masculino fumava maior quantidade de equivalentes de cigarro do que o feminino. As camadas de mais baixa renda familiar fumavam mais, em ambos os sexos, do que os estratos de renda mais alta. Entre os homens, a prevalência de tabagismo diminuía com a maior escolaridade e nas mulheres, este aspecto não foi notado. Comparando com os resultados já publicados sobre a alta prevalência de hipertensão arterial e de obesidade, nota-se que a população de Araraquara, cidade média do interior urbano afluente do Brasil, apresenta uma freqüência bastante alta de fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis.
RESUMO: Dando seqüência ao projeto de investigação de fidedignidade da certificação da causa básica de morte de mulheres em idade fértil (10-49 anos) residentes no Município de São Paulo, em 1986, foram comparados os atestados de óbito "originais" com os "refeitos" com base em informações adicionais. O coeficiente de mortalidade materna elevou-se de 44,5 por 100.000 nascidos vivos (n.v.) para 99,6 por 100.000 n.v., alto valor quando comparado com o de outros locais. Comparando-se estes dados com outros anteriores que usaram a mesma metodologia, notou-se que a mortalidade ascendeu no período de 1962/4 a 1974/5, para decrescer em 1986. As principais causas de morte materna foram: hipertensão complicando a gravidez, outras afecções da mãe que complicam a gravidez e complicações do puerpério. Discutem-se ainda a necessidade de ampliação do período de 42 dias da definição de mortes maternas e a relação existente entre condições vistas como não-maternas (câncer, violências) e o ciclo gravídico-puerperal.
MELO, M.S. et al. Causas múltiplas de morte em diabéticos no Município de Recife, 1987. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 25: 435-42, 1991. Foi realizada análise dos óbitos por diabetes mellitus segundo causas múltiplas de morte no ano de 1987, na população residente no Município do Recife, PE (Brasil). Foram identificados 492 atestados de óbitos com menção de diabetes mellitus, sendo 202 no sexo masculino e 290 no feminino, sendo a causa básica de morte em 80 atestados no sexo masculino e em 108 no sexo feminino. Nestes, o percentual de mortes precoces foi de 16,2% no sexo masculino e de 11,1% no feminino. A análise dos óbitos por causas múltiplas de morte revelou que as doenças cardiovasculares foram a causa básica de morte mais freqüente no grupo etário de 50 anos e mais, e o diabetes mellitus a causa básica de morte mais freqüente no grupo etário abaixo de 50 anos. Dentre as doenças cardiovasculares, as cerebrovasculares foram as mais freqüentes, principalmente no sexo feminino. A hipertensão arterial foi a afecção mais freqüentemente mencionada em atestados de óbito por diabetes mellitus como causa associada de morte, sendo também mais mencionada em atestados de óbitos no sexo feminino. As complicações agudas (cetoacidose e coma) e os transtornos circulatórios periféricos decorrentes do diabetes mellitus foram responsáveis por 23% e 30%, respectivamente, dos óbitos por diabetes mellitus como causa básica de morte. As doenças infecciosas e parasitárias foram as principais causas associadas de morte nos atestados de óbito por diabetes mellitus como causa básica de morte.
IntroduçãoAraraquara é um município de 150.000 habitantes, localizado a 250 km a noroeste da Capital do Estado de São Paulo, com economia fortemente centrada na agroindústria do suco de laranja, cana de açúcar e milho. O Município representa, para fins deste estudo, o interior urbano do Estado de São Paulo, já que se trata de uma cidade sede de Região Administrativa, de tamanho médio. Para o ano de 1987, descreveu-se uma prevalência de hipertensão arterial em adultos da zona urbana que foi acentuadamente alta, a maior de quantas foram estudadas no Brasil 3 . Cerca de 28% da população urbana era hipertensa, usando-se como critério de definição o da Organização Mundial da Saúde. Por ocasião do citado estudo de prevalência de hipertensão arterial, outras variáveis, dentre elas o peso e a altura, foram também registradas, o que permite avaliar a prevalência da obesidade na mesma população.Sabe-se que a obesidade, definida como uma proporção anormalmente elevada de gordura corpórea, é importante fator de risco para a hipertensão arterial sistêmica 5 . Nos últimos anos tem-se também discutido a importância do padrão de distribuição da gordura como precursor da hipertensão arterial 6 . A maioria dos estudos de obesidade, contudo, atém-se a definir a obesidade como um aumento no peso corpóreo acima de um padrão arbitrário definido com relação à altura 1,2 , já que inexistem padrões de normalidade para o peso.Assim, para julgar se uma pessoa é obesa ou não, algum tipo de indicador que correlacione peso e altura é utilizado. A forma de fazer isto varia: desde as tabelas de pesos ideais, segundo a estatura, para os quais existe menor risco de vida (estatísticas de companhias de seguros) até relações entre peso e altura 1,5 como por exemplo, o índice de massa corporal (Quetelet = peso/ altura
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.