1990
DOI: 10.1590/s0034-89101990000600004
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Mortalidade de mulheres em idade fértil no município de São Paulo (Brasil), 1986: II-Mortes por causas maternas

Abstract: RESUMO: Dando seqüência ao projeto de investigação de fidedignidade da certificação da causa básica de morte de mulheres em idade fértil (10-49 anos) residentes no Município de São Paulo, em 1986, foram comparados os atestados de óbito "originais" com os "refeitos" com base em informações adicionais. O coeficiente de mortalidade materna elevou-se de 44,5 por 100.000 nascidos vivos (n.v.) para 99,6 por 100.000 n.v., alto valor quando comparado com o de outros locais. Comparando-se estes dados com outros anterio… Show more

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“…A completude destas informações pode nortear o planejamento de pesquisas, políticas pú-blicas, intervenções e planejamento, entre outros. Autores referem que o registro dos dados no sistema de informações de saúde nacional é questionável devido ao déficit de treinamento dos profissionais ou à falta de conhecimento da notificação, gerando má qualidade e subnotificação 13,14 . Em função dos óbitos serem evitáveis, a Organização Mundial da Saúde preconiza como meta a RMM de até 20 óbitos em 100 mil nascidos vivos 2 .…”
Section: Discussionunclassified
“…A completude destas informações pode nortear o planejamento de pesquisas, políticas pú-blicas, intervenções e planejamento, entre outros. Autores referem que o registro dos dados no sistema de informações de saúde nacional é questionável devido ao déficit de treinamento dos profissionais ou à falta de conhecimento da notificação, gerando má qualidade e subnotificação 13,14 . Em função dos óbitos serem evitáveis, a Organização Mundial da Saúde preconiza como meta a RMM de até 20 óbitos em 100 mil nascidos vivos 2 .…”
Section: Discussionunclassified
“…No Brasil, além desta, que foi de âmbito nacional (apesar de se tratar somente de capitais), algumas investigações têm sido realizadas com o objetivo de corrigir os dados oficiais sobre mortes maternas 7,16 . A própria OMS tem recomendado a criação de novos métodos, com o objetivo de estimar, de forma mais fidedigna, a mortalidade materna.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Nesse sentido, a gratuidade dos registros civis e, a partir de janeiro de 1998, a introdução de mais uma via na declaração de óbito, com a sugestão de busca ativa nas unidades notificadoras, a recomendação de utilização de dados de nascimentos e mortes informados pelo Programa de Saúde da Família 18 , entre outras, foram medidas válidas para se obter um aumento da captação dos eventos Tabela 4 -Número e proporção (%) de mortes maternas segundo diagnósticos e regiões, conjunto de capitais brasileiras, 1º semestre de 2002. vitais. Por outro lado, visando a melhoria da qualidade da informação, a partir de alguns trabalhos 7,19 e com base em proposta da OMS, feita na XXXIIIª Assembléia Mundial da Saúde, foi introduzida na declaração de óbito, no Brasil, a partir de 1996, variável relativa ao fato de a mulher estar grávida no momento da morte ou ter estado grávida nos doze meses que precederam o evento fatal (pergunta a ser feita em todos os casos de óbito de mulher em idade fértil). Foi feita uma primeira avaliação do preenchimento dessa variável, mostrando ausência de informação em cerca de 90% para ambas as perguntas 20 , inclusive em casos em que a morte já era declarada como materna.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
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“…No Brasil, os resultados de estudos mais acurados como os de Siqueira et al (1984de Siqueira et al ( , 1991 e Laurenti et al (1990) constituem-se em um importante alerta quanto à confiabilidade das estatísticas oficiais, uma vez que corrigiram o coeficiente de mortalidade materna para quase o dobro dos valores até então conhecidos. As dificuldades presentes no processo de obtenção de informações sobre a morte materna, que tornam inconsistentes os dados disponíveis, contribuem de modo significativo para a suspeição dos números oficiais.…”
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