As instituições de ensino superior têm repensado suas práticas pedagógicas, buscando estratégias educacionais que atendam às demandas do discente, motivando-o e dando enfoque na realidade social. Neste cenário educacional superior, os cursos de graduação em saúde propõem o currículo baseado em competência, que estimulam a formação do conhecimento (o aprender a conhecer), de habilidades (o aprender a fazer) e de atitudes (o aprender a conviver e o aprender a ser). Este artigo tem como objetivo principal, descrever a experiência vivenciada por acadêmicas da graduação em Enfermagem, na construção de um portfólio, enquanto recurso para acompanhamento de aprendizagem no estágio curricular obrigatório, em uma Unidade Básica de Saúde do município de Maceió-AL, durante o primeiro semestre de 2018. Ao longo do percurso de produção dos portfólios, os graduandos referiam diversas dúvidas e dificuldades em questões relacionadas a forma mais adequada e específica de construí-lo, sendo necessário trabalhar diversas abordagens em sala de aula para assim sanar todas as dificuldades e construir um instrumento rico que contribuísse no processo de ensinoaprendizagem. Sendo assim, o portfólio é um instrumento de ensino relevante e crítico, à medida que consegue inserir o estudante na posição de construtor do seu próprio conhecimento científico.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Educação 2. Formação Docente 3. Prática Docente I. Título CDD-370 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores www.poisson.com.br
Descrever a vivência do não amamentar para mulheres com HIV/AIDS. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem da fenomenologia existencial de Martin Heidegger. Resultados: Quatro Unidades de significação emergiram: ser-no-mundo diante do desejo de amamentar; ser-no-mundo vivenciando tristeza e medo; ser-no-mundo vivenciando culpabilidade e impotência; ser-no-mundo vivenciando a omissão do diagnóstico como possibilidade de relacionarse com-o-outro. Conclusão: Foi possível desvelar que as mulheres com HIV/AIDS, impossibilitadas de amamentar vivenciam essa experiência de forma temorosa, carregada de muita dor e sofrimento. Nesse sentido, os profissionais de saúde, a partir da assistência qualificada, necessitam atentar para a singularidade da vivência de cada mulher, a fim de promover uma assistência inclusiva, digna, equânime e integral.
Objetivo: Desvelar a vivência do ser-mulher em abortamento. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem da fenomenologia existencial de Martin Heidegger. Realizada com dez mulheres em Maceió – Alagoas. Os depoimentos foram obtidos por meio da entrevista fenomenológica. Resultados: A partir da análise das entrevistas emergiram quatro unidades de significação: Ser-mulher vivenciando a perda; Ser-mulher vivenciando a dor; Ser-mulher vivenciando a tristeza pela perda, Ser-mulher vivenciando o temor pelo outro. Conclusão: A realização desse estudo permitiu a constatação da necessidade de estratégias que vão além do cuidado imediato inerente a intercorrência obstétrica do abortamento. Fazem-se necessárias intervenções nos aspectos biopsicossociais, não cabendo aos profissionais a atribuição de juízo de valor, mas sim a compreensão do vivido por cada mulher, bem como um cuidado baseado numa atitude de empatia e acolhimento.
Objetivo: Analisar os fatores que influenciam o cuidado de mulheres quilombolas no puerpério. Método: Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, embasado na etnoenfermagem e no referencial teórico da Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado de Madeleine Leininger, com o objetivo de descrever o cuidado de mulheres quilombolas no período pós-parto salientando os cuidados culturais e religiosos da comunidade. Resultados: As mulheres quilombolas utilizam de conhecimentos culturais, empíricos e religiosos para realizar a assistência em saúde. Ao utilizarem as plantas, sabem para que estão utilizando, pois especificam que tipo de planta é, bem como a sua indicação, é o que se observa na fala de uma das entrevistadas a seguir, se faz uso também de rezas, curas e banhos de sol para auxiliar no processo de recuperação. Conclusão: Os estudos sobre os diferentes tipos de cuidado e a medicina natural, juntamente com os fatores que os engloba, permite uma melhor visão da circunspecção da identidade cultural e dos conhecimentos empíricos atribuídos aos diferentes públicos assistidos pelos profissionais de saúde.
Objetivo: Descrever a percepção de puérperas acerca do uso dos métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto e parto. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em uma Maternidade pública do município de Recife – PE. Foram entrevistadas 10 puérperas que fizeram uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto e parto. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturada e analisados conforme a técnica de análise do conteúdo proposta por Bardin. Resultados: A partir da análise das falas das participantes emergiram quatro categorias temáticas: conhecimento sobre os métodos não farmacológicos, sensação de bem estar e alívio da dor, diminuição do tempo de trabalho de parto e valorização do acompanhante. Conclusão: O uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor tiveram efeitos positivos contribuindo na experiência do trabalho de parto e parto. Destaca-se a importância de estimular a autonomia da mulher desde o acompanhamento pré-natal na atenção básica, bem como dispor de uma equipe acolhedora e capacitada que forneça as informações e orientações necessárias contribuindo para a segurança da mulher e do seu acompanhante.
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