As instituições de ensino superior têm repensado suas práticas pedagógicas, buscando estratégias educacionais que atendam às demandas do discente, motivando-o e dando enfoque na realidade social. Neste cenário educacional superior, os cursos de graduação em saúde propõem o currículo baseado em competência, que estimulam a formação do conhecimento (o aprender a conhecer), de habilidades (o aprender a fazer) e de atitudes (o aprender a conviver e o aprender a ser). Este artigo tem como objetivo principal, descrever a experiência vivenciada por acadêmicas da graduação em Enfermagem, na construção de um portfólio, enquanto recurso para acompanhamento de aprendizagem no estágio curricular obrigatório, em uma Unidade Básica de Saúde do município de Maceió-AL, durante o primeiro semestre de 2018. Ao longo do percurso de produção dos portfólios, os graduandos referiam diversas dúvidas e dificuldades em questões relacionadas a forma mais adequada e específica de construí-lo, sendo necessário trabalhar diversas abordagens em sala de aula para assim sanar todas as dificuldades e construir um instrumento rico que contribuísse no processo de ensinoaprendizagem. Sendo assim, o portfólio é um instrumento de ensino relevante e crítico, à medida que consegue inserir o estudante na posição de construtor do seu próprio conhecimento científico.
Descrever a vivência do não amamentar para mulheres com HIV/AIDS. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem da fenomenologia existencial de Martin Heidegger. Resultados: Quatro Unidades de significação emergiram: ser-no-mundo diante do desejo de amamentar; ser-no-mundo vivenciando tristeza e medo; ser-no-mundo vivenciando culpabilidade e impotência; ser-no-mundo vivenciando a omissão do diagnóstico como possibilidade de relacionarse com-o-outro. Conclusão: Foi possível desvelar que as mulheres com HIV/AIDS, impossibilitadas de amamentar vivenciam essa experiência de forma temorosa, carregada de muita dor e sofrimento. Nesse sentido, os profissionais de saúde, a partir da assistência qualificada, necessitam atentar para a singularidade da vivência de cada mulher, a fim de promover uma assistência inclusiva, digna, equânime e integral.
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