O tema tratado neste texto é a desigualdade sociocultural, tendo como objetivo compreender as políticas públicas e sociais que, engendradas nesta sociedade, formam o escopo para entender este objeto. O problema que motivou este escrito baseou-se no seguinte questionamento: é possível a superação da desigualdade sociocultural na América Latina? A partir dessa questão, foi possível analisar as complexidades que envolvem a região latino-americana no que tange às diferentes formas de desigualdade. As unidades do texto trabalhadas foram: alguns conceitos de desigualdade observados na região latino-americana, bem como os princípios e fundamentos que os sustentam; o capitalismo monopolista e o papel do Estado e sua refuncionalização na compreensão da desigualdade sociocultural. Nesse sentido, a discussão fundamentou-se nos pressupostos históricos que têm como perspectiva a totalidade, a hegemonia e a mediação. O terceiro e último ponto debatido foi a possível superação da desigualdade sociocultural na América Latina.
RESUMO Neste artigo analisamos os aspectos socioeconômicos e ideológicos da política educacional nacional para a educação profissional no Brasil em período recente (2003-2013). Buscamos compreender as justificativas e os argumentos sustentadores das proposições governamentais apresentadas para a implementação e a operacionalização das ações e programas para as políticas públicas de educação profissional. Assim, examinamos alguns aspectos dessas justificativas e argumentos socioeconômicos e ideológicos que consideram a existência de deficiências formativas da força de trabalho e que, desse modo, estariam produzindo insuficientes condições operacionais e funcionais para atender a demandas dos setores produtivos e, consequentemente, elevar a escolarização, a qualificação e a renda salarial no país.
RESUMO: Este artigo analisa as relações e mediações entre o Estado e a política pública de educação profissional, buscando compreender os argumentos socioeconômicos, político-educacionais e ideológicos para a implantação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), criado no governo da presidente Dilma Rousseff, com destaque para o pressuposto de que há maior exigência de qualificação profissional dos jovens e adultos para as ocupações no mercado de trabalho, requeridas pelos setores econômicos diante do contexto das políticas macroeconômicas implementadas no Brasil e da competitividade requerida pela globalização econômica.Palavras-chave: Educação profissional. Pronatec. Qualificação profissional. Professional education policies in Brazil: socioeconomic and ideological aspects for Pronatec's implantationABSTRACT: This article analyses the relations and mediations between the State and public professional education policies, in order to understand the socioeconomic, political-educational and ideological arguments used to justify the implementation of Pronatec -National Program for Technical Education and Employment Access. This program was created by president Dilma Rousseff's government, based on the assumption that there is a higher demand for professional qualification of adults and young people regarding occupations in the labor market that are required by the socioeconomic sectors in face of the macroeconomic policies which have been implemented in Brazil, and also due to the competitiveness required by economic globalization.
O artigo é produto de reflexões sobre a articulação entre educação social e educação escolar para viabilizar o retorno à escola de adolescentes que cumpriram medidas socioeducativas de internação e semiliberdade ou em cumprimento de medidas em meio aberto. Apresenta, inicialmente, reflexões sobre os fundamentos da educação social como forma de evidenciar a função da educação escolar, problematizando questões - atrasos, violências domésticas e comunitárias, dentre outras - que têm contribuído para que a escola e seus profissionais não consigam realizar a sua função social, que é ensinar. Além disso, evidencia as confusões teóricas sobre o papel de cuidar e educar, discutindo como os problemas disciplinares interferem na organização das escolas públicas e, consequentemente, no processo ensino-aprendizagem. Para tanto, avançamos para proposta de modo de operar a rede de proteção socioassistencial e de saúde para garantir a inserção e a permanência escolar de adolescentes durante ou depois do cumprimento da medida socioeducativa, incluindo uma lista de sugestões de articulação dos programas de atendimento socioeducativo com as instituições escolares. O estudo realiza uma pesquisa bibliográfica e documental para a análise de políticas educacionais.
Resumo: O artigo realiza uma análise histórica que perpassa três contextos: a) a colonização da América Portuguesa; b) o processo imigratório que se inicia no século XIX; e c) a política do Estado de bem-estar social do século XX. Os meninos como pajens e grumetes e as meninas como órfãs do rei foram presença constante nas embarcações dos séculos XVI e XVII. No século XIX, eles imigravam com suas famílias, como parte da política segregadora eugenista, que buscava o embranquecimento do país. No século XX, esse processo tomou como forma a ampla institucionalização de menores com vistas a conter os conflitos sociais. Para milhares de crianças, o Estado de bem-estar social foi uma política que as retirou de suas famílias e as inseriu no trabalho forçado. Assim, a existência de tráfico de pessoas por motivos econômicos e eugênicos não é algo recente, mas um processo vivenciado em outros momentos históricos, que continuou durante o século XX, não apenas na América Latina, mas também em países europeus como resultado da política de salvação da infância e do movimento parens patriae1 .
Processos de aprendizagem sempre são assuntos recorrentes em todo tipo de organização que tenha o conhecimento como mola propulsora do crescimento institucional. Diante de um cenário organizacional e educacional, há uma busca intensa por estratégias para aprendizagem e por práticas que auxiliem o processo da construção do conhecimento. Nesse sentido, este artigo será abordado o uso da ferramenta Brainstorming com o objetivo de refletir sobre a aprendizagem no contexto da organização educacional. A metodologia utilizada trata-se de uma é uma investigação bibliográfica acrescida de reflexões desenvolvidas acerca do tema aprendizagem e as possíveis ferramentas para o auxílio dessa experiência no curso de mestrado interdisciplinar em Gestão do Conhecimento nas Organizações. Os resultados alcançados foi uma reflexão sobre o uso da ferramenta de Brainstorming, que apesar de não ser uma ferramenta tecnológica, porém pode ser considerada uma estratégia analógica de resultados positivos, propiciando uma constatação de que, o uso da ferramenta, no contexto empresarial ou educacional, coloca o sujeito aprendente no centro do processo de maneira mais ativa e participativa. Portanto, este estudo contribui para o processo da construção do conhecimento nas organizações e no contexto educacional, como uma opção de proposta para desenvolvimento da aprendizagem.
Este artigo busca, a partir de uma pesquisa, analisar as políticas de advocacy para a educação infantil latino-americana no âmbito dos organismos multilaterais, protagonizado pela Organização das Nações Unidas (Onu), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), que, nos últimos anos, vem incentivando países membros da região a criar e a replicar a exemplo das práticas exitosas. Nesse sentido indagamos: quais são as ações de advocacy dos organismos internacionais, ligados intimamente aos temas da educação e da infância, e quais suas proposições em incentivar a criação e replicação de práticas exitosas? Após apreender conceitualmente a education global advocacy e as significações legais sobre advocacy, concluiu-se que a advocacy, protagonizada pela Unesco e OEA na educação infantil latino-americana, embrincam-se, em sua maioria, com estudos de avaliação de programas de atenção integral à infância, enfatizando dois eixos: o não-formal com a coparticipação de sujeitos públicos e privados e o intersetorial com base parental. As práticas de advocacy afirmam os acordos internacionais e relativos consensos e/ou consensos possíveis entre os países disseminando critérios e procedimentos de regulação e análises simbólicas que justifiquem reformas e procedimentos voltados para mensagem da cultura econômica hegemônica.
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