Górgias de Leontinos, no Elogio de Helena, enfatiza o caráter sedutor das palavras em relação às almas humanas. A sedução das palavras, porém, não é senão um caso especial da sedução das coisas sensíveis e divinas sobre os homens, sedução que muitas vezes constrange e afoga o homem, que se vê imerso num mundo trágico onde os únicos objetos que ele pode contemplar com doçura e liberdade e sem o perigo de perder-se são as pinturas e as esculturas.
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos.Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença.Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. Encheiridion de Epicteto Autor(es):Epicteto; Dinucci, Aldo, trad., autor da introd., coment.; Julien, Alfredo, trad., autor da introd., coment.
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RESUMO:Neste artigo, analisamos três hipóteses sobre a relação entre virtude e felicidade em Sócrates. Em primeiro lugar, a tese de Irwin (1995), que afi rma uma relação instrumental entre virtude e felicidade; em segundo, a tese de Vlastos (1994), que afi rma uma relação parcialmente constitutiva e, fi nalmente, após apontarmos contradições nestas, assumimos a tese da relação de identidade entre virtude e felicidade em Sócrates.Palavras-chave: fi losofi a clássica, ética, Sócrates, Socratismo. ABSTRACT:In this paper we analyze three hypotheses about the relation between virtue and happiness in Socrates. In the fi rst place, Irwin's thesis (1995) that asserts an instrumental relation between virtue and happiness; second, Vlastos' thesis (1994) that asserts a partially constitutive relation and, fi nally, after discussing the contradictions in those theses, we stated the identity relation thesis between virtue and happiness in Socrates. IntroduçãoOs principais comentadores do pensamento socrático discordam quanto ao status da relação entre virtude e felicidade em Sócrates: ora sugerem que há uma relação instrumental entre ambas (a virtude é apenas um meio para atingir a felicidade); ora apontam uma relação parcialmente constitutiva (a virtude é um entre outros componentes da felicidade). O objetivo deste artigo é apresentar criticamente duas das mais importantes interpretações da atualidade sobre tal relação, quais
Cícero se refere igualmente a essa prática no De Natura Deorum 6 (L.I.30) e no De Finibus 7 (L.II.7). Seguimos em nossa tradução o texto estabelecido por Boter. Cotejamos nosso trabalho com as melhores traduções disponíveis, dando especial atenção às de Nicholas P. White, Jean-Baptiste Gourinat e Pierre Hadot 8 . O ENCHEIRÍDION DE EPICTETO [1.1] Das coisas existentes, algumas são encargos nossos 9 ; outras não. São encargos nossos o juízo, 10 o impulso 11 , o desejo 12 , a repulsa 13 -em suma: tudo quanto seja ação nossa. Não são encargos nossos o corpo, as posses, a reputação, os cargos públicos -em suma: tudo quanto não seja ação nossa. [1.2] Por natureza, as coisas que são encargos nossos são livres 14 , desobstruídas 15 , sem entraves 16 . As que não são encargos nossos são débeis 17 , escravas, obstruídas 18 , de outrem 19 . [1.3] Lembra então que, se pensares 20 livres as coisas escravas por natureza e tuas as de outrem, tu te farás entraves 21 , tu te afligirás 22 , tu te inquietarás 23 , censurarás tanto os deuses como os homens. Mas se pensares teu unicamente o que é teu, e o que é de outrem, como o é, de outrem, ninguém jamais te constrangerá 24 , ninguém te fará obstáculos, não censurarás ninguém, nem acusarás quem quer que seja, de modo algum agirás constrangido, ninguém te causará dano, não terás inimigos, pois não serás persuadido em relação a nada nocivo. [1.4] Então, almejando coisas de tamanha importância, lembra que é preciso que não te empenhes de modo comedido, mas que abandones completamente algumas coisas e, por ora, deixes outras para depois. Mas se quiseres aquelas coisas e também ter cargos e ser rico, talvez não obtenhas estas duas últimas, por também buscar as primeiras, e absolutamente não atingirás aquelas coisas por meio das quais unicamente resultam a liberdade e a felicidade 25
Resumo: Tradução do quarto livro de Vidas, de Diógenes Laércio, tratando dos pensadores da Academia após Platão.
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