Abstract:Resumo O presente artigo é composto de parte de minha pesquisa de doutorado, cujo propósito foi buscar interfaces entre os campos da Surdocegueira e da Arte. O trabalho foi desenvolvido com pessoas surdocegas, seus familiares e profissionais do Programa de Atendimento e Apoio ao Surdocego (PAAS), do Instituto Benjamin Constant, situado no Rio de Janeiro. Através do método da cartografia, a pesquisa acompanhou processos de trabalho no PAAS agenciando-se aos interesses do território estudado e dos sujeitos parti… Show more
“…Ao realizarmos uma busca bibliográfica para embasar esta percepção dos participantes, verificamos que não há publicações tratando sobre cores de fundos de vídeos adequadas para surdocegos. Há algumas pesquisas tratando de cores de fundo para textos para pessoas com deficiência visual, mostrando que há necessidade de que o fundo seja de cor sólida e contrastante; que haja possibilidade de modificar as cores e tamanhos das letras, com opção em preto e branco, itálico e negrito (Macedo, 2013;Pinto, 2018;Andrade, 2018). Apenas encontramos, na página do Facebook dos Surdocegos do Brasil (https://url.gratis/43KeD7), algumas orientações para realização de lives e postagens de vídeos, elaboradas pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS), tais como:…”
Section: Avaliação Dos Vídeos: Cores De Fundounclassified
“…Apesar destas orientações, os pesquisadores ressaltam que as deficiências visuais são diversas e que, por isso, as adaptações que melhor atendem a um grupo podem não ser as mais adequadas para outros (Pinto, 2018;Andrade, 2018).…”
Section: Avaliação Dos Vídeos: Cores De Fundounclassified
A acessibilidade para os surdos nos espaços de divulgação científica é um direito garantido por lei, mas pouco implementado. Esta pesquisa participativa de abordagem qualitativa teve por objetivo apresentar o processo de desenvolvimento de vídeos guias para centros de ciências itinerantes e as estratégias utilizadas para sanar os problemas identificados, bem como analisar a opinião dos surdos sobre o material desenvolvido. Para isso, produzimos vídeos guias em Libras e os apresentamos para um grupo de 30 surdos avaliarem os quesitos: explicação, conteúdo, interpretação e cor de fundo. A avaliação do público surdo nos mostrou que é importante elaborar estratégias para facilitar a compreensão do que está sendo explicado, já que há variações linguísticas dentro da Libras e diferentes níveis de aquisição linguística. Duas das estratégias que utilizamos e foram bem aceitas pelos surdos para solucionar esta questão foi o uso de legendas e de imagens ilustrativas. Outra estratégia sugerida pelos surdos foi maior utilização da descrição imagética, recurso amplamente usado pelos surdos e que ajuda a criar uma imagem visual do que está sendo explicado. Verificamos também que as cores de fundo melhor aceitas foram a azul e a verde, e que as cores preta e branca devem ser disponibilizadas como opcional para atender pessoas com alguma deficiência visual. Concluímos que os vídeos guias atingiram o objetivo de transmitir a informação e teve boa aceitação pelo público surdo, sendo, portanto, adequada a sua implementação em centros de ciências itinerantes que contam com o trabalho voluntário.
“…Ao realizarmos uma busca bibliográfica para embasar esta percepção dos participantes, verificamos que não há publicações tratando sobre cores de fundos de vídeos adequadas para surdocegos. Há algumas pesquisas tratando de cores de fundo para textos para pessoas com deficiência visual, mostrando que há necessidade de que o fundo seja de cor sólida e contrastante; que haja possibilidade de modificar as cores e tamanhos das letras, com opção em preto e branco, itálico e negrito (Macedo, 2013;Pinto, 2018;Andrade, 2018). Apenas encontramos, na página do Facebook dos Surdocegos do Brasil (https://url.gratis/43KeD7), algumas orientações para realização de lives e postagens de vídeos, elaboradas pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS), tais como:…”
Section: Avaliação Dos Vídeos: Cores De Fundounclassified
“…Apesar destas orientações, os pesquisadores ressaltam que as deficiências visuais são diversas e que, por isso, as adaptações que melhor atendem a um grupo podem não ser as mais adequadas para outros (Pinto, 2018;Andrade, 2018).…”
Section: Avaliação Dos Vídeos: Cores De Fundounclassified
A acessibilidade para os surdos nos espaços de divulgação científica é um direito garantido por lei, mas pouco implementado. Esta pesquisa participativa de abordagem qualitativa teve por objetivo apresentar o processo de desenvolvimento de vídeos guias para centros de ciências itinerantes e as estratégias utilizadas para sanar os problemas identificados, bem como analisar a opinião dos surdos sobre o material desenvolvido. Para isso, produzimos vídeos guias em Libras e os apresentamos para um grupo de 30 surdos avaliarem os quesitos: explicação, conteúdo, interpretação e cor de fundo. A avaliação do público surdo nos mostrou que é importante elaborar estratégias para facilitar a compreensão do que está sendo explicado, já que há variações linguísticas dentro da Libras e diferentes níveis de aquisição linguística. Duas das estratégias que utilizamos e foram bem aceitas pelos surdos para solucionar esta questão foi o uso de legendas e de imagens ilustrativas. Outra estratégia sugerida pelos surdos foi maior utilização da descrição imagética, recurso amplamente usado pelos surdos e que ajuda a criar uma imagem visual do que está sendo explicado. Verificamos também que as cores de fundo melhor aceitas foram a azul e a verde, e que as cores preta e branca devem ser disponibilizadas como opcional para atender pessoas com alguma deficiência visual. Concluímos que os vídeos guias atingiram o objetivo de transmitir a informação e teve boa aceitação pelo público surdo, sendo, portanto, adequada a sua implementação em centros de ciências itinerantes que contam com o trabalho voluntário.
Resumo Este artigo, por ocasião do 40º aniversário da revista Psicologia: Ciência e Profissão, visa apresentar e discutir as mudanças políticas e sociais brasileiras que exigiram alterações na produção de conhecimento e práticas em Psicologia. A revista publica, agora na modalidade fluxo contínuo, textos originais de relevância científica e social, sob uma perspectiva crítica em relação aos processos políticos da ciência e da profissão e aos direitos humanos. Constitui-se, portanto, como periódico que abrange todas as áreas da Psicologia, que envolvem desde o desenvolvimento de conceitos até a prática profissional. Foram realizadas pesquisa, leitura e análise de 866 artigos, publicados de 2005 a 2018, e organizados em 19 categorias. A tendência das publicações permite visualizar não só diversidades nas identidades culturais e sociais, mas também apresenta o movimento da produção do conhecimento da Psicologia por meio da abertura, da expansão e da criação de formas de vida.
RESUMO: Trata-se de um estudo de campo sobre o acompanhamento na evolução do desenvolvimento cognitivo e psicomotor de uma criança com surdocegueira congênita total e Síndrome de Patau, atendida em um Centro de Atendimento Especializado -Surdocegueira no interior do Estado do Paraná. A criança foi identificada como AC para garantir a sua identidade. Objetiva-se descrever o desempenho da criança no ano de 2019 tendo por base a metodologia de Jan Van Dijk utilizada para bebês com surdocegueira em fase pré-linguística. Embora a literatura nos apresente reduzidas possibilidades para essas crianças, verificou-se que o profissional deve acreditar na estimulação precoce e continuada para beneficiar a qualidade de vida da criança e permitir esperança às famílias. Os resultados da metodologia de Jan Van Dijk sugerem ser eficazes no atendimento individual com a criança, que privilegiam recursos alternativos de comunicação.
PALAVRAS-CHAVE:Surdocegueira. Educação especial. Síndrome de Patau.
RESUMEN:Este es un estudio de campo sobre el monitoreo de la evolución del desarrollo cognitivo y psicomotor de un niño con sordoceguera congénita total y síndrome de Patau, visto en un Centro de Atención Especializada -Sordoceguera en el interior del Estado de Paraná. El niño fue identificado como CA para garantizar su identidad. El objetivo es describir el desempeño del niño en 2019 basado en la metodología Jan Van Dijk utilizada para bebés con sordoceguera en la fase prelingüística. Aunque la literatura nos presenta posibilidades limitadas para estos niños, se descubrió que el profesional debe creer en la estimulación temprana y continua para beneficiar la calidad de vida del niño y permitir la esperanza de las
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