“…Pode-se notar que a maioria consistiu em estudos de natureza qualitativa, encontrando-se apenas um estudo de natureza quantitativa (Miguel & Brito, 2010) e um multimétodo (Zanini, Lusk, & Wolff, 2009). Sete estudos analisaram empresas privadas (Bastos & Santos, 2007;Bertolin, Santos, Lima, & Braga, 2008;Cunha & Melo, 2006;Fisher & Novelli, 2008;Mariotti & Souza, 2009;Miguel & Brito, 2010;Zanini, 2007) e apenas um se voltou para uma empresa pública (Grisci, Cigerza, Hofmeister, & Becker, 2006). Esse fato denota um possível viés de que as empresas públicas naturalmente constituem-se como ambientes de alta confiança, devido à estabilidade por elas oferecida aos seus colaboradores, diminuindo, assim, o interesse dos pesquisadores em estudar a confiança nesse contexto.…”