Mulheres da segurança pública do litoral do Paraná, Brasil: intersecções entre gênero, trabalho, violência(s) e saúde

Schneider, Daniele; Signorelli, Marcos Cláudio; Pereira, Pedro Paulo Gomes

doi:10.1590/1413-81232017229.07892016

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“…A tendência à redução das médias obtidas nos escores Físico, Psicológico e Relações Sociais pelas policiais mulheres da presente investigação corrobora os melhores escores médios entre policiais do sexo masculino apontados pela literatura (7,15) .…”

Section: Discussionunclassified

“…Geralmente, mulheres policiais relacionam o cotidiano de trabalho ao estresse, sofrendo maior influência dele na sua saúde (3,6) . Além disso, apontam problemas com a hierarquia, grande demanda de trabalho e preconceito de gênero como fatores de estresse negativo (7) .…”

Section: Discussionunclassified

“…Há evidências de que os profissionais do sexo masculino apresentam melhor qualidade de vida dos que as policiais, que tendem a relacionar o cotidiano de trabalho ao estresse, percebem maior influência dele na sua saúde e identificam consequências negativas no relacionamento familiar (3,6) . É comum, ainda, que esses profissionais apresentem desgastes físicos e emocionais (5) , elevados níveis de estresse (3) , grande número de acidentes de trabalho, doenças crônicas, sobrepeso e tenham maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (7) . O principal estressor para os policiais é a excessiva carga de trabalho, que, associada ao regime de escalas e à inflexibilidade de horários, desencadeia problemas de saúde digestivos, musculares e do sistema nervoso, os quais causam sintomas, tais como: dores no pescoço e nas costas ou na coluna, cefaleia, dificuldade de concentração, problemas de visão e insônia (3,8) .…”

Section: Introductionunclassified

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Saúde e qualidade de vida de policiais militares

Arroyo

Borges²,

Lourenção

2019

Rev Bras Promoc Saúde

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Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de policiais militares e comparar com as variáveis sexo, tempo de atuação profissional, turno e carga horária de trabalho. Métodos: Estudo transversal com 506 policiais, realizado no Comando de Policiamento do Interior - 5ª Região do Estado de São Paulo, entre junho e novembro de 2015, com um instrumento para coleta de dados sociodemográficos e o WHOQOL-Bref, da Organização Mundial de Saúde. Calculou-se a média dos escores do WHOQOL-Bref conforme modelo estatístico disponibilizado pelo Grupo WHOQOL. Resultados: Sexo masculino (449;88,7%), idade mediana de 36 anos, casados (338;66,8%), soldados (195; 38,5%) e cabos (161; 31,8%), mais de 10 anos de atuação policial (283; 55,9%), qualidade de vida boa ou muito boa (414; 81,8%), satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde (383; 75,7%). Maior escore de qualidade de vida para o domínio Relações Sociais (75,1) e menor para Meio Ambiente (62,2). Comprometimento das facetas Recursos financeiros (49,8) e Recreação e lazer (48,8). Conclusão: Os policiais militares avaliados consideram a qualidade de vida boa ou muito boa e encontram-se satisfeitos com a saúde. Há, no entanto, comprometimento da qualidade de vida dos profissionais nos fatores relacionados ao domínio Meio Ambiente.

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Section: Discussionunclassified

Section: Introductionunclassified

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Saúde e qualidade de vida de policiais militares

Arroyo

Borges²,

Lourenção

2019

Rev Bras Promoc Saúde

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“…WB and aggressive behavior are frequent among collective transportation workers (Glasø, Bele, Nielsen and Einarsen 2011; Kornig, Chanut-Guieu, Domette, Louit-Martinod and Méhaut 2017; Lincoln and Gregory 2015; Zhou, Boyer and Guay 2018), being characterized by aggressions against mental and/or physical health. The safety and wellbeing of these workers are interconnected with the safety and wellbeing of passengers and other road users (Glasø et al 2011;Silveira, Abreu and Santos 2014;Zhou et al 2018).…”

Section: Introductionmentioning

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Workplace Bullying: a Study on Urban Collective Transportation

et al. 2020

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Research in international contexts affirms that workplace bullying is frequent in collective transportation workers. The aim of this study was to identify the occurrence and to characterize workplace bullying in urban collective transportation workers from a South Brazilian capital. Participants were 382 workers who answered a socio-demographic questionnaire, the Workplace Bullying Scale (ELAM), and questions related to this violence. The results showed a difference between the number of workers identified by ELAM items as targets of bullying and those who recognized themselves in this situation. The ELAM dimension "working conditions," which describes the difficulties the worker faced in the work environment, was the most frequent in the research sample. The direction of the most recognized violence was vertical downward, that is, practiced by the superiors. Also, singles, ticket collectors, and those with the longest working hours presented significantly higher scores on the scale, indicating that they were exposed to bullying more frequently. According to the data, organizations and unions need to strive for preventive actions of this kind of violence, mainly directed at supervisory positions and informative and instrumental actions for workers to recognize the actual situations of workplace bullying.La investigación en contextos internacionales asegura que el acoso

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“…As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) compõem a rede intersetorial de serviços de atendimento à violência contra mulheres. Essas delegacias, surgidas na metade dos anos 1980, são unidades policiais especializadas e representam uma das primeiras iniciativas à questão (Andrade, 2012;Elias;Machado, 2017;Pasinato;Santos, 2008;Rifiotis, 2007;Schneider;Signorelli;Pereira, 2017;Soares, 1999). Durante dois anos, realizou-se etnografia em uma unidade policial, localizada na região do Vale do Paraíba (SP), com observação participante, entrevistas em profundidade e acompanhamento das atividades cotidianas daquele serviço de atendimento especializado.…”

Section: Introductionunclassified

De conflitos e negociações: uma etnografia na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

et al. 2019

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Resumo As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) compõem a rede intersetorial de serviços de atendimento à violência contra as mulheres. A proposta deste estudo foi buscar aproximação à realidade de uma Deam, com mulheres em situação de violência e policiais que trabalhavam na unidade. O método é qualitativo, consistindo em pesquisa etnográfica numa delegacia do interior do estado de São Paulo. Nas relações entre usuárias e policiais, o contato que mantinham entre si revelou que as mulheres se opunham à violência, ainda que, por vezes, suas relações fossem antagônicas e conflitivas. Nas diferentes linguagens entre as imprescindibilidades das vítimas e policiais, enquanto as agentes enquadravam os relatos nas normas do direito e da justiça, as usuárias queriam atendimento integral de segurança pública e saúde. De um lado, a violência era relacional, envolvia as linguagens do parentesco e se imiscuía no cotidiano; de outro, era um registro, um direito ou uma ação a ser tomada. A experiência etnográfica mostrou os limites de uma Deam, desenhou suas dificuldades em atender as demandas e revelou as angústias de cada voz, mas também surgiu como lócus de resolução de conflitos e negociações, não se limitando às interpretações criminais. Dessa forma, a Deam se mostrou como um lugar para as mulheres falarem de si e de suas expectativas.

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Mulheres da segurança pública do litoral do Paraná, Brasil: intersecções entre gênero, trabalho, violência(s) e saúde

Abstract: This study aimed to promote visibility of women working in public security

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Saúde e qualidade de vida de policiais militares

Saúde e qualidade de vida de policiais militares

Workplace Bullying: a Study on Urban Collective Transportation

De conflitos e negociações: uma etnografia na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

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