Níveis de engagement em profissionais da atenção primária à saúde: estudo comparativo em dois municípios brasileirosNiveles de engagement en profesionales de la atención primaria a la salud: estudio comparativo en dos municipios brasileños AbstrAct Objective: To evaluate the levels of engagement of Primary Health Care professionals in two municipalities. Methods: A descriptive study was carried out with 238 health professionals who work in the Primary Care services of two municipalities in the state of São Paulo. The engagement dimensions of the professionals were investigated through the Utrecht Work Engagement Scale. Results: Female predominance (82.8%), age under 40 years (52.9%). Median working time in primary care of three (municipality A), four years (municipality B). Significant difference in levels of engagement in both municipalities. Community health agents presented mean scores in all dimensions. Significant difference in levels of engagement according to professional category in all dimensions. Conclusion and implications for practice: Municipal health professionals with 100.0% coverage by the Family Health Strategy tend to have higher levels of engagement. Nurses presented greater engagement; community health workers reached lower levels than other professionals did. Engagement is an indicator that contributes to the evaluation of the workforce in the Primary Health Care services and can be used to direct strategies that improve the levels of dedication, absorption and vigor of the professionals, benefiting the organization of the primary care services. Objetivo: Avaliar os níveis de engagement de profissionais da atenção primária em saúde de dois municípios. Métodos: Estudo descritivo realizado com 238 profissionais de saúde que atuam nos serviços de Atenção Primária de dois municípios do estado de São Paulo. As dimensões de engagement dos profissionais foram investigadas através da Utrecht Work Engagement Scale. Resultados: Predomínio do sexo feminino (82,8%), idade inferior a 40 anos (52,9%). Tempo mediano de atuação na atenção primária de três (município A), quatro anos (município B). Diferença significante dos níveis de engagement nos dois municípios. Agentes comunitários de saúde apresentaram escores médios em todas dimensões. Diferença dos níveis de engagement segundo categoria profissional significante em todas dimensões. Conclusão e implicações para a prática: Profissionais de município com 100,0% de cobertura pela Estratégia Saúde da Família tendem a ter maiores níveis de engagement. Enfermeiros apresentaram engagement maior; Agentes comunitários de saúde alcançaram níveis mais baixos que os demais profissionais. O engagement é um indicador que contribui para a avaliação da força de trabalho nos serviços de Atenção Primária à Saúde e pode ser empregado para direcionar estratégias que melhorem os níveis de dedicação, absorção e vigor dos profissionais, beneficiando a organização dos serviços de atenção primária. Palavras-chave: Engajamento no Trabalho; Atenção Primária à Saúde; Promoção da S...
Objective: to evaluate the levels of occupational stress, work engagement, and coping strategies among community health workers. Methods: cross-sectional study with 133 Community Health Workers. We used a questionnaire with socioeconomic and professional variables, the Work Stress Scale, the Utrecht Work Engagement Scale, and the Coping Modes Scale. Results: The mean occupational stress score was 2.7. Work engagement levels were high for dedication (4.0), vigor (4.3), and overall score (4.0). Problem-focused coping modes (3.9; ±0.6) and based on religious practices and fantasy thinking (3.4; ±0.7) stood out. Conclusion: there is a high percentage of professionals with significant occupational stress. The levels of work engagement were medium for absorption and high for dedication, vigor, and overall score. The coping strategies are focused on problem solving, religious practices and fanciful thoughts of positive character.
Objective: Assess levels of career commitment and career entrenchment among Primary Health Care workers. Methods: This Cross-sectional study addressed 393 workers using the Brazilian versions of the Career Commitment Measure (CCM) and Career Entrenchment Measure (CEM). Results: Levels of Career commitment [75.5-77.5] were higher (p<0.001) than Career Entrenchment [66.7-69.2]. Identity levels [82.7-85.5] were higher (p<0.001) than Investment levels [60.4-65.0]. Career resilience levels [75.1-79.2] were higher (p<0.001) than Emotional costs [69.0-72.1]. Planning levels [64.2-67.1] were lower (p<0.001) than levels of limitedness of career alternatives [68.1-71.0]. Conclusion: The highest scores were obtained in Career commitment, showing the workers’ identification and positive relationship with their careers, that is, these workers remain in Primary Health Care services because they identify themselves with their professions.
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de policiais militares e comparar com as variáveis sexo, tempo de atuação profissional, turno e carga horária de trabalho. Métodos: Estudo transversal com 506 policiais, realizado no Comando de Policiamento do Interior - 5ª Região do Estado de São Paulo, entre junho e novembro de 2015, com um instrumento para coleta de dados sociodemográficos e o WHOQOL-Bref, da Organização Mundial de Saúde. Calculou-se a média dos escores do WHOQOL-Bref conforme modelo estatístico disponibilizado pelo Grupo WHOQOL. Resultados: Sexo masculino (449;88,7%), idade mediana de 36 anos, casados (338;66,8%), soldados (195; 38,5%) e cabos (161; 31,8%), mais de 10 anos de atuação policial (283; 55,9%), qualidade de vida boa ou muito boa (414; 81,8%), satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde (383; 75,7%). Maior escore de qualidade de vida para o domínio Relações Sociais (75,1) e menor para Meio Ambiente (62,2). Comprometimento das facetas Recursos financeiros (49,8) e Recreação e lazer (48,8). Conclusão: Os policiais militares avaliados consideram a qualidade de vida boa ou muito boa e encontram-se satisfeitos com a saúde. Há, no entanto, comprometimento da qualidade de vida dos profissionais nos fatores relacionados ao domínio Meio Ambiente.
Resumo Este artigo investiga os níveis de estresse ocupacional e engajamento no trabalho entre policiais militares. Estudo transversal, descritivo e analítico, com 268 policiais do 3º Batalhão de Polícia Militar do estado do Paraná. Observou-se níveis importantes de estresse ocupacional em 125 (46,7%) policiais. Os principais estressores foram: falta de perspectivas de crescimento na carreira (3,7; ±1,3); deficiência nos treinamentos (3,4; ±1,2); presença de discriminação/favoritismo no ambiente de trabalho (3,1; ±1,4); longas jornadas de trabalho (3,0; ±1,4); forma de distribuição das tarefas (2,7; ±1,1); tipo de controle (2,7; ±1,1); deficiência na divulgação de informações sobre decisões organizacionais (2,7; ±1,2); baixa valorização (2,7;±1,2). Os níveis de engajamento no trabalho variaram de 3,8 [médio] a 4,1 [alto]. A correlação entre estresse ocupacional e engajamento no trabalho foi baixa para as dimensões ‘Absorção’ (r: -0,284; p<0,001) e ‘Escore geral’ (r: -0,393; p<0,001) e moderada para as dimensões ‘Vigor’ (r: -0,422; p<0,001) e ‘Dedicação’ (r: -0,414; p<0,001). Concluiu-se que há um importante número de policiais com estresse ocupacional que, no entanto, apresentam bons níveis de engajamento no trabalho e mostram-se entusiasmados, inspirados e orgulhosos com o seu trabalho.
RESUMOObjetivo: avaliar os níveis de engajamento no trabalho em agentes comunitários de saúde, no período pré-pandêmico. Método: estudo transversal, realizado em 2017, com 85 agentes comunitários de saúde, utilizando-se a Utrecht Work Engagement Scale (UWES), composta por dezessete itens de autoavaliação e três dimensões: vigor, dedicação e absorção. Os escores foram calculados conforme modelo estatístico proposto no Manual Preliminar UWES. Resultados: os níveis de engajamento no trabalho variaram de 3,3 a 3,5, classificados como médios. Profissionais que nunca pensaram em desistir da profissão e aqueles que se referiram satisfeitos com a profissão apresentaram escores altos nas dimensões Vigor (4,6±1,1 e 4,1±1,3) e Dedicação (4,2±1,2 e 4,1±1,2). Conclusão: os resultados evidenciaram a presença de situações de risco que podem interferir no desempenho laboral dos agentes comunitários de saúde. Ao quantificar os níveis de vigor, dedicação e absorção, o engajamento no trabalho torna-se um constructo importante para a avaliação das relações laborais dos profissionais com o trabalho, reforçando a necessidade e a importância de implementação de ações de valorização profissional. Descritores: Agentes Comunitários de Saúde; Engajamento no Trabalho; Atenção Primária à Saúde.
The aim was to evaluate levels of compassion fatigue in nursing professionals working in complex care units of a Brazilian university hospital. A cross-sectional, descriptive, and correlational study was carried out with nursing workers from complex care units of a University Hospital. Data were collected in the second half of 2019, in the pre-pandemic period of COVID-19, using the Brazilian version of the Professional Quality of Life Scale (ProQoL-BR). A total of 146 individuals partici-pated, including 41 (28.1%) nurses, 92 (63.0%) nursing technicians and 13 (8.9%) nursing assis-tants. It was observed that 26.1% presented high level of compassion satisfaction. For 17.5% there was level of burnout and 49.7%, medium level of burnout; and 22.0% with high and 46.1% with medium level of secondary traumatic stress. Twenty-eight (19.2%) professionals had compassion fatigue, of which 16 (57.1%) were nursing technicians. There is a high percentage of professionals with medium and high rates of burnout and secondary traumatic stress, a fact that is reinforced by the presence of compassion fatigue in almost one fifth of the studied individuals. These results highlights how much the health of these workers can be affected by living with traumatic patient experiences.
Este estudo aborda o contexto das Centrais de Negócios (CN) e a possibilidade de adoção da Inteligência Competitiva (IC) neste tipo de rede interorganizacional. O cenário econômico mais competitivo favorece o crescimento das CN como modelo de empreendimento coletivo, auxiliando na melhoria da competitividade dos pequenos negócios. A atividade de IC, antes voltada a grandes organizações, tem sido cada vez mais, objeto de interesse e de implantação no universo das pequenas empresas, e em modelos associativistas próximos à fronteira conceitual das Centrais de Negócios. A metodologia se baseou em estudo qualitativo-descritivo, via entrevistas realizadas junto a diretores de três CN atuantes no Estado de Minas Gerais. Os resultados apontam que as CN não possuem estruturas informacionais voltadas ao monitoramento do ambiente de negócios, não utilizam informações atualizadas e analisadas nos seus processos decisórios estratégicos, mas estão dispostas a investirem na atividade de IC. Ao final, propõe-se um modelo de estruturação da Inteligência Competitiva para Centrais de Negócios.
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