Uberization of labor and capitalist accumulation

Abstract

Resumo O avanço das forças produtivas apropriadas pelo capital, aliado ao contexto de transformação das relações socioculturais que abarcam as esferas da produção e do consumo, tem possibilitado a ascensão do fenômeno da uberização do trabalho, termo derivado da forma de organização da empresa Uber. Esse fenômeno tem sido usualmente associado aos negócios da denominada economia de compartilhamento e abre o debate acerca das especificidades das categorias estruturantes da acumulação capitalista que abarcam relações de trabalho virtualizadas. Neste artigo, buscamos lançar as bases teóricas para a defesa do seguinte argumento: a uberização do trabalho representa um modo particular de acumulação capitalista ao produzir uma nova forma de mediação da subsunção do trabalhador, o qual assume a responsabilidade pelos principais meios de produção da atividade produtiva. Partindo do aporte teórico marxiano, traçamos uma análise crítica acerca do fenômeno da uberização, que está intrinsecamente relacionado às inovadoras formas de gestão, enquanto, por outro lado, intensifica a precarização do trabalho.

Digital marketing of online food delivery services in a social media platform before and during COVID-19 pandemic in Brazil

“…Despite this, OFDS drivers are not employees of the companies, as they are subject to a new kind of relationship called a 'partnership' by the companies. Therefore, they assume the work's risks and costs, while the OFDS only provides the infrastructure for their 'partners' to conduct the activities (44) . At the same time, small restaurant owners' complaints about OFDS charging abusive fees and lowering the visibility of their business on the platform resonated during the COVID-19 crisis due to the economic vulnerability of small and medium-sized businesses (45) .…”

Flexibilization and precarization of working conditions and labor relations in the perspective of app-based drivers

“…In addition, in other studies, the mentioned flexibilization of working in the sharing economy can be considered more as a weakening of labor relations (Schor & Attwood-Charles, 2017; Polkowska, 2019; Capaverde, Medeiros, Antonello, & Rodrigues, 2021), and, paradoxically, even expanded – in some aspects – the control over the workers (Antunes & Filgueiras, 2020). According to Franco and Ferraz (2019), there is a close connection between fragility and control, as a result of the indifference of platforms toward their workers/service providers, since they have limited power of choice, accepting any ride or delivery for achieving, at the end of the day, the financial resources that ensure their survival.…”