Objetivo: descrever as características clínicas da clientela com hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus associado acompanhada pelo sistema Hiperdia em uma Estratégia Saúde da Família, relacionando com variáveis sociodemográficas. Método: trata-se um estudo quantitativo, transversal, com 20 pacientes que responderam a um questionário estruturado. Utilizou-se o programa Microsoft Office Excel 2007® para a análise dos dados. Resultados: verificou-se a predominância do sexo feminino, idosas, brancas, casadas e com baixa escolaridade. Observou-se alta prevalência de inatividade física, histórico familiar de hipertensão ou diabetes, baixa adesão a ações educativas, com tempo de diagnostico maior que cinco anos, distúrbio do sono e a realização de apenas duas refeições diárias. Conclusão: conclui-se que a alta prevalência da ocorrência simultânea de fatores de risco como inativadade física, histórico hereditário, distúrbio do sono e baixo número de alimentações diárias evidencia vazios socioassistencais. Avança-se, além disso, por este estudo, na perspectiva multidimensional da atenção à saúde, pois engloba variáveis para além da doença. Descritores: Hipertensão; Diabetes Mellitus; Doenças não Transmissíveis; Atenção Primária à Saúde; Estudos Transversais; Enfermagem.AbstractObjective: to describe the clinical characteristics of the clientele with systemic arterial hypertension and associated diabetes mellitus accompanied by the Hiperdia system in a Family Health Strategy, relating to sociodemographic variables. Method: this is a quantitative, cross-sectional study, with 20 patients who answered a structured questionnaire. The Microsoft Office Excel 2007® program was used for data analysis. Results: there was predominance of females, elderly, white, married and with low education. There was a high prevalence of physical inactivity, a family history of hypertension or diabetes, low adherence to educational activities, with a diagnosis time greater than five years, sleep disturbance and the accomplishment of only two meals a day. Conclusion: it is concluded that the high prevalence of the simultaneous occurrence of risk factors such as physical inactivity, hereditary history, sleep disturbance and low number of daily meals shows social assistance voids. Furthermore, this study advances the multidimensional perspective of health care, as it encompasses variables beyond the disease. Descriptors: Hypertension; Diabetes Mellitus; Noncommunicable Diseases; Primary Health Care; Cross-Sectional Studies; Nursing.ResumenObjetivo: describir las características clínicas de la clientela con hipertensión arterial sistémica y diabetes mellitus asociada acompañada del sistema Hiperdia en una Estrategia de Salud Familiar, en relación con variables sociodemográficas. Método: este es un estudio cuantitativo, transversal, con 20 pacientes que respondieron un cuestionario estructurado. El programa Microsoft Office Excel 2007® se utilizó para el análisis de datos. Resultados: predominó el sexo femenino, ancianas, blancas, casadas y con baja educación. Hubo una alta prevalencia de inactividad física, antecedentes familiares de hipertensión o diabetes, baja adherencia a actividades educativas, con un tiempo de diagnóstico superior a cinco años, trastornos del sueño y solo dos comidas al día. Conclusión: se concluye que la alta prevalencia de la ocurrencia simultánea de factores de riesgo como inactividad física, antecedentes hereditarios, trastornos del sueño y bajo número de comidas diarias muestra vacíos en la asistencia social. Además, este estudio avanza la perspectiva multidimensional de la atención médica, ya que abarca variables además de la enfermedad. Descriptores: Hipertensión; Diabetes Mellitus; Enfermedades no Transmisibles; Atención Primaria de Salud; Estudios Transversales; Enfermería.
Prevalência da síndrome de burnout em professores de uma universidade do Estado de Minas GeraisPrevalence of burnout syndrome in teachers at a university of the State of Minas Gerais
A Profilaxia Pré-exposição de risco a infecção pelo vírus do HIV (PrEP) tem sido considerada uma estratégia com grande eficácia na prevenção do HIV. Segundo dados do Ministério da Saúde, a PrEP começou a ser oferecida pelo SUS no final de 2017, de forma gradual no Brasil. Objetivou-se nesta pesquisa analisar o perfil de atendimentos dos usuários da profilaxia pré-exposição de risco a infecção pelo HIV (PrEP) em um serviço de referência no interior de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada no ano de 2020, por meio de dados secundários obtidos pela Coordenação Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais de Minas Gerais. Foram analisados 68 prontuários de usuários cadastrados no programa da PrEP nos anos de 2018 a 2019 de um município do interior de Minas Gerais. A população analisada foi constituída em sua maioria por adultos e jovens que se somam 83,28% com idade entre 18 a 49 anos, sendo que a orientação sexual, houve maior percentual de heterossexuais, seguido por homossexual/gay e uma minoria para bissexuais, demonstrando que é um desafio fazer com que a profilaxia chegue a quem mais pode se beneficiar dela e esteja em maior risco de contrair o HIV. Com isso, concluiu-se que foi possível identificar o perfil e as barreiras de acesso ao serviço de saúde, principalmente às relacionadas ao estigma e a discriminação, que impedem que as populações eleitas ao uso da PrEP possam se beneficiar e acessar essas tecnologias.
Objetivo: conhecer as percepções da equipe de um serviço escola de referência regional para HIV/Aids sobre o processo de implantação de um protocolo de atenção materno infantil. Método: estudo descritivo e qualitativo, realizado em 2017, no interior de Minas Gerais, Brasil, com a participação de 10 membros da equipe do serviço escola. O grupo focal foi utilizado para a coleta de dados, e os dados coletados foram analisados mediante análise temática indutiva. Resultados: os relatos foram organizados em temas que retratam aspectos das mudanças realizadas no serviço, contribuições do protocolo para a organização dos processos de trabalho e a integralidade da atenção a clientela materno infantil, bem como destacam fatores imbricados na implantação que agiram como facilitadores ou dificultadores deste processo. Considerações finais: a implantação do protocolo foi percebida como um processo delicado que demanda envolvimento de diferentes atores, como profissionais de saúde e usuários do serviço de saúde.
Este estudo é resultado de uma construção coletiva, na qual percorremos uma longa trajetória, que possibilitou-nos um inestimável conhecimento e crescimento pessoal e profissional e para o qual, contamos com o estímulo e apoio de inúmeras pessoas às quais expressamos o nosso reconhecimento e sincera gratidão.
Objetivo: Descrever e analisar a prevalência do diagnóstico de sífilis em gestantes, bem como seus determinantes sociais, no município de Passos/MG no período de janeiro de 2015 a junho de 2020. Métodos: Trata-se de pesquisa descritiva, retrospectiva, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizada a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram incluídas como participantes do estudo pacientes que tenham realizado acompanhamento junto ao Programa Materno-Infantil (PROMAI) da Santa Casa de Misericórdia de Passos (SCMP). Foi executada, ainda, estratificação segundo raça, faixa etária, trimestre gestacional de diagnóstico e tratamento concomitante do parceiro. Resultados: 121 casos de sífilis gestacional (SG) foram atendidos pelo PROMAI no período em questão, sendo 89 provenientes de Passos e 32 de outros municípios da região. Foi percebido, em sua maioria, um perfil de gestantes jovens e com diagnóstico tardio, sem correlação de raça. A informação acerca do tratamento concomitante dos parceiros foi, em sua maioria, desconhecida. Conclusão: Acredita-se que esse estudo possa contribuir com a temática bem como evidenciar a necessidade de capacitações profissionais voltadas para o preenchimento adequado das fichas de notificação do SINAN, objetivando reduzir subnotificações e identificar perfis fidedignos das pacientes.
O termo violência obstétrica se refere aos diversos tipos de agressão ocorrido no pré-natal, parto ou pós-parto, e no atendimento de casos de abortamento. Embora esse termo possa sugerir que ocorra apenas com as gestantes, é importante ressaltar que o respeito na hora do parto não termina na mulher, o recém-nascido precisa e deve ser respeitado. Diante disso, este estudo tem como objetivo evidenciar os tipos de violência infantil diante da assistência no momento do parto. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizado o levantamento sobre os maus tratos infantil na assistência ao recém-nascido, processado em bases de dados da SciELO e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), que contém artigos, dissertações e manuais. Para selecionar os artigos os critérios de inclusão adotados foram: relevância do estudo de acordo com o tema proposto, ano de publicação sendo os últimos 5 anos (2014 a 2019), artigos disponíveis na língua portuguesa e artigos com texto completos. A busca foi realizada no mês de Abril de 2019. As palavras chaves utilizadas nas janelas de buscas eletrônicas foram: Parto humanizado, Violência infantil, Enfermagem. Muitos profissionais da saúde ainda seguem protocolos médicos arcaicos, sem necessidade, que causam desconforto e dor ao recém-nascido. De acordo com os estudos, os procedimentos desnecessários realizados no recém-nascido são: ser privado de contato humano; ser pesado ou medido antes de ter contato pele a pele com a mãe; ser aquecido em incubadora sem necessidade, já que pode ser aquecido no corpo da mãe; ter a primeira amamentação adiada sem necessidade, o recém-nascido deve ser amamentado na primeira hora de vida, mesmo em casos de cesárea; ser alimentado por mamadeira com leites artificiais antes da primeira mamada, o que pode interferir na amamentação e predispor o recém-nascido a problemas de saúde; ter o vérnix caseoso removido nas primeiras horas, pois o vérnix protege e hidrata a pele sensível do bebê; ter conteúdo gástrico aspirado, podendo ocorrer complicações como alteração da frequência cardíaca e dificuldade na amamentação; receber tapinhas para chorar; ter o cordão umbilical cortado enquanto pulsa. Antes do nascimento, o feto é totalmente dependente da mãe para as suas funções vitais. O período de transição e adaptação do recém-nascido é favorecido pelo trabalho de parto e assistência prestada logo após o nascimento. Diante disso, uma das estratégias mais importantes é o contato pele-a-pele do recém-nascido com a mãe logo após o nascimento. Esse contato favorece o laço afetivo entre mãe e filho e determina desfechos relevantes para os processos fisiológicos maternos. Portanto, cabe aos profissionais procurarem minimizar os efeitos e traumas na assistência, agindo como facilitadores do apego entre mãe e bebê. Por outro lado, notaram-se importantes novos estudos que abordem essa temática, para assim ampliar a discussão podendo provocar mudanças na prática.
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