O profissional docente tem, em seu ambiente de trabalho, um local que por vezes, apresenta-se como fator de desgaste, tanto físico como psicológico. Nesse sentido, observam-se como condicionantes, a constante relação interpessoal e a sobrecarga de tarefas. Além disso, a precariedade com a qual realizam suas funções demonstra a deterioração psicofísica que resulta nos muitos casos de estresse e adoecimento entre esses profissionais. Sob este prisma, este estudo tem como objetivo principal: analisar os casos de adoecimento docente, a partir da análise do perfil de afastamento laboral, na Divisão Distrital da Zona Centro-Sul, da Secretaria Municipal de Educação, em Manaus, Amazonas. Sendo assim, foi realizada pesquisa por meio de metodologia quali-quantitativa, que objetivou analisar o quadro de afastamento por adoecimento de docentes vinculados à Divisão Distrital Zona Centro-Sul, da Secretaria Municipal de Educação, em Manaus, no período de 2017 a 2019. Além disso, foram verificados os índices de afastamentos ocorridos a cada ano, a média de tempo de afastamento, considerando aspectos como CID, sexo e função laboral, também foi realizada a identificação de quais os principais CIDs que levaram ao afastamento dos docentes de suas atividades laborais e que estavam respaldados com laudo médico. No tocante à realidade averiguada na DDZ Centro-Sul, da SEMED/Manaus, percebeu-se que professores dispensavam licenças de saúde ou mesmo adiavam cirurgias para finalizar o ano letivo. Esses profissionais deixavam sua saúde em segundo plano, provocando, muitas vezes, mais desgaste e estresse.