Objetivo: Analisar a produção científica referente à assistência hospitalar à mulher no período pós-parto. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, que utilizou a estratégia PICO para a construção da seguinte questão de pesquisa: “Qual a produção científica sobre a assistência hospitalar à mulher no período pós-parto?”. As buscas foram realizadas nas bases de dados SciELO, LILACS e MEDLINE com a utilização dos descritores: Período Pós-Parto, Assistência Hospitalar, Postpartum Period, Hospital Care. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, foram selecionados seis artigos científicos. Para a análise desses estudos foi utilizada a análise temática. Resultados: Os estudos selecionados foram realizados e publicados, predominantemente, em países da América do Sul. Após a leitura e análise do conteúdo desses estudos, foram construídas duas unidades temáticas, a saber: Assistência hospitalar no pós-parto: fragilidades e potencialidades para o cuidado integral; e Educação em saúde na assistência hospitalar: ferramenta para promoção da autonomia da puérpera. Considerações finais: Os achados apontaram que a assistência hospitalar à mulher no período pós-parto pode ser permeada por fragilidades relacionadas ao cuidado biologicista, e por potencialidades pautadas na humanização do cuidado. Ademais, vê-se a importância da educação em saúde na assistência hospitalar, que pode funcionar como uma potencial ferramenta voltada para a promoção da autonomia da mulher para o autocuidado e o cuidado do(a) filho(a). Acredita-se que esse estudo poderá incitar discussões para efetivar mudanças nos campos de trabalho relacionados à assistência hospitalar no pós-parto.
O processo do parto acontecia no passado em ambiente domiciliar por mulheres e familiares, no entanto, as mudanças sociais que ocorreram favoreceram a transferência deste domínio para a área da obstetrícia médica, tornando um acontecimento técnico, mecânico e medicalizado, porém, tanto a parturiente quanto o bebe têm sido expostos a inúmeras intervenções, nem sempre necessárias, deixando de lado os quesitos emocionais, humanos e culturais. Quando a gestante busca assistência ela espera uma compreensão ampla de todo o seu contexto, pois este é um momento especial e emocionante. O momento do parto com práticas inadequadas pode acarretar traumas por toda a sua vida. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo identificar os principais fatores que impulsionam o cuidar com excelência no âmbito das maternidades e a adequação ao parto. Trata-se de um estudo de revisão de literatura abordando o tema adequação do parto. A busca de dados foi realizada utilizando o Portal Regional da Biblioteca Virtual de Saúde, BVS, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram incluídos os estudos publicados entre os anos de 2013 a 2018, que contemplam explicitamente os aspectos avaliados. Em primeiro momento foram identificadas 363 publicações, após aplicação dos critérios de inclusão e leitura dos artigos completos totalizou 31 publicações consideradas relevantes ao estudo e que foram selecionadas. Esta revisão buscou analisar a temática encontrada na literatura a partir da seguinte categorização: Parto humanizado, Presença do acompanhante como auxílio ao cuidado humanizado e Papel dos profissionais no incentivo à autonomia e escolha da parturiente. De maneira geral, os resultados são favoráveis destacando ações humanizadas promovendo um aumento na satisfação materna com a experiência vivida. Sendo assim, foi constatado que o Ministério da Saúde tem criado programas que promovem a adequação do parto, e desta forma, a enfermagem obstétrica passa por uma fase de transformações buscando resgatar o cuidado humanizado, além disso, as mulheres estão cada vez mais informadas e aos poucos conquistam sua autonomia e protagonismo, participando ativamente do momento de escolha de via de seu parto e promovendo a adequação do mesmo resgatando a singularidade desse momento para as mulheres. A criação de um vínculo mais profundo, resultante da assistência.
A atenção à saúde da criança está ganhando espaço nas políticas públicas brasileiras, como no processo do modelo assistencial focando na atenção integral do cuidado da criança. A consulta de puericultura é um método eficaz e essencial para o cuidado integral à criança, são realizadas ações de proteção, prevenção de agravos e promoção da saúde da criança, além do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança (VIEIRA, et.al., 2017). Objetivo: Promover a saúde da criança e acompanhar seu desenvolvimento, vacinação e orientações às mães sobre higiene, alimentação e outros cuidados para um bom desenvolvimento da criança. Metodologia: Pesquisa foi realizada através de uma consulta de enfermagem de puericultura onde houve coleta de dados da criança, essa do sexo feminino com idade de um ano e cinco meses, apresenta há 5 dias assadura com bolhas na região genital de aspecto avermelhado e prurido, a mesma tem feito uso de pomada Hipoglós em domicílio sem melhoras. A mãe também relatou que a criança já havia apresentado o quadro de assadura outras vezes e que o médico que a avaliou na UPA constatou através de exames de sangue que a mesma sofre de intolerância à lactose, sendo orientada a substituir o leite comum por leite sem lactose, e observar. A criança amamenta no peito e segue refeições da família e no momento não apresenta outras queixas. Foi utilizado como ferramentas a caderneta da criança, caneta, livro de controle de consultas do ESF, régua, berço, balança, fita métrica, algodão, termômetro, estetoscópio. O estudo foi realizado no mês de abril de 2019. Resultado: Na consulta de enfermagem de puericultura foi observado ao exame físico presença de assadura na região genital com aspecto avermelhado e houve relato da mãe a respeito de intolerância a lactose, podendo estar associada à assadura. De inicio foi orientado quanto aos cuidados com a assadura, formas de evitar dermatite associado à incontinência urinária e fecal dentre outras orientações pertinentes. Quanto aos cuidados com a intolerância a lactose foi direcionado a fazer outros exames complementares para fechar o diagnóstico de intolerância a lactose, observar a troca do leite de vaca e seus derivados por leite sem lactose, além dos alimentos que a criança e a mãe ingeri devido a amamentação. A partir dessas orientações quanto o cuidado, orientamos de imediato que a mãe fique em constante observação, qualquer queixa levar a criança no ESF para acompanhamento e reavaliação durantes três meses. Conclusão: A consulta de enfermagem na puericultura é uma atividade de extrema importância para promoção da saúde da criança, ela nos auxilia a buscar estratégias nas ações da atenção primaria de saúde constituindo um modelo assistencial apropriado, com isso podemos ajudar no crescimento e desenvolvimento da criança.
Na maioria dos casos uma gravidez não planejada ou diagnosticada precocemente faz com que muitas mulheres acabem expondo seu feto a riscos como substâncias de abuso, medicamentos ou doenças maternas mal controladas. Mediante isso, tem crescido as estratégias para a implementação da consulta pré-concepcional que tem o intuito de contribuir ainda mais para a melhoria dos índices de morbimortalidade materna e infantil. Nesta perspectiva, esse estudo tem como objetivo “Compreender a importância da atenção pré - concepcional na saúde materno infantil”. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizado o levantamento sobre a relevância da atenção préconcepcional na saúde materno infantil, processado em bases de dados nacionais que contem artigos e dissertações. Foi realizado no mês de janeiro de 2018 usando as bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo). As palavras chaves utilizadas nas janelas de buscas eletrônicas foram: saúde da mulher, pré-concepcional, enfermagem. Foram selecionados 3 artigos científicos e 2 dissertações. Como critério de inclusão foram utilizados textos nacionais, na íntegra, que aborda o tema em estudo, publicados no período de 2009 – 2016, e foram excluídas fontes das quais abordavam o tema superficialmente. A saúde reprodutiva implica que as pessoas possam ter uma vida sexual segura e satisfatória, e que possa decidir se, quando e com que frequência ter filhos. É fato que o casal deve decidir o melhor momento para engravidar e se preparar para isso, sendo ideal que a gravidez seja desejada e planejada. Para o desenvolvimento de uma gravidez saudável o período de pré-concepção é fundamental e, por isso, ações de promoção da saúde e prevenção de agravos foram criados para acompanhamento antes que a concepção ocorra. O cuidado pré-concepcional consiste nestas ações, que oferecem serviços com procedimentos biomédicos, comportamentais e sociais de saúde, com o objetivo de garantir atendimento e acompanhamento adequado e minimizar fatores que causem danos para a saúde materna e infantil. As consultas pré-concepcionais tem como principais objetivos determinar o risco concepcional, por meio da história reprodutiva, familiar e médica, avaliando se não tem nenhum risco fetal para que ocorra a gravidez nesse momento. Deve ser realizada como uma atividade complementar e conjunta da equipe de saúde, para aperfeiçoar a transmissão de informação e assim incrementar a saúde da mulher e da família.Diante disso, é de extrema importância o papel do enfermeiro no acompanhamento pré-concepcional, mediante intervenções educativas, apresentar uma atenção de forma integral. Em vista disso, que foi demonstrado nos estudos realizados, constata-se que a atenção pré-concepcional tem demonstrado ser um fator importante para um melhor prognóstico da gravidez e mesmo do parto, sendo essencial na saúde materno infantil. Os casais que desejam uma gravidez segura deveriam recorrer a esse acompanhamento, sendo que assim podem evitar abortos, más formações fetais, mortalidade fetal e materna, e informa-se corretamente sobre complicações e vivencias da gravidez.
O processo do parto acontecia no passado em ambiente domiciliar por mulheres e familiares, no entanto, as mudanças sociais que ocorreram favoreceram a transferência deste domínio para a área da obstetrícia médica. Porém, tanto a parturiente quanto o bebe têm sido expostos a inúmeras intervenções, nem sempre necessárias, deixando de lado os quesitos emocionais, humanos e culturais. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo identificar os principais fatores que impulsionam a adequação ao parto. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, cuja busca de dados foi realizada utilizando o Portal Regional da Biblioteca Virtual de Saúde, BVS, nas bases de dados da SciELO e LILACS. Foram incluídos os estudos publicados entre os anos de 2013 a 2018, que contemplam explicitamente os aspectos avaliados. Após a leitura dos artigos emergiram as categorias: Parto humanizado, Presença do acompanhante como auxílio ao cuidado humanizado e Papel dos profissionais no incentivo à autonomia e escolha da parturiente. De maneira geral, os resultados são favoráveis destacando ações humanizadas promovendo um aumento na satisfação materna com a experiência vivida. Sendo assim, foi constatado que a presença de um enfermeiro obstetra, a interação da equipe com a parturiente e a comunicação se destacam como fatores que auxiliam no parto humanizado. A presença do acompanhante auxilia ao promover confiança, relaxamento e apoio físico e emocional. O papel do profissional é realizar a orientação e educação em saúde acerca dos riscos e benefícios dos tipos de parto e de suas possibilidades e limitações, bem como oferecer apoio.
O termo violência obstétrica se refere aos diversos tipos de agressão ocorrido no pré-natal, parto ou pós-parto, e no atendimento de casos de abortamento. Embora esse termo possa sugerir que ocorra apenas com as gestantes, é importante ressaltar que o respeito na hora do parto não termina na mulher, o recém-nascido precisa e deve ser respeitado. Diante disso, este estudo tem como objetivo evidenciar os tipos de violência infantil diante da assistência no momento do parto. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizado o levantamento sobre os maus tratos infantil na assistência ao recém-nascido, processado em bases de dados da SciELO e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), que contém artigos, dissertações e manuais. Para selecionar os artigos os critérios de inclusão adotados foram: relevância do estudo de acordo com o tema proposto, ano de publicação sendo os últimos 5 anos (2014 a 2019), artigos disponíveis na língua portuguesa e artigos com texto completos. A busca foi realizada no mês de Abril de 2019. As palavras chaves utilizadas nas janelas de buscas eletrônicas foram: Parto humanizado, Violência infantil, Enfermagem. Muitos profissionais da saúde ainda seguem protocolos médicos arcaicos, sem necessidade, que causam desconforto e dor ao recém-nascido. De acordo com os estudos, os procedimentos desnecessários realizados no recém-nascido são: ser privado de contato humano; ser pesado ou medido antes de ter contato pele a pele com a mãe; ser aquecido em incubadora sem necessidade, já que pode ser aquecido no corpo da mãe; ter a primeira amamentação adiada sem necessidade, o recém-nascido deve ser amamentado na primeira hora de vida, mesmo em casos de cesárea; ser alimentado por mamadeira com leites artificiais antes da primeira mamada, o que pode interferir na amamentação e predispor o recém-nascido a problemas de saúde; ter o vérnix caseoso removido nas primeiras horas, pois o vérnix protege e hidrata a pele sensível do bebê; ter conteúdo gástrico aspirado, podendo ocorrer complicações como alteração da frequência cardíaca e dificuldade na amamentação; receber tapinhas para chorar; ter o cordão umbilical cortado enquanto pulsa. Antes do nascimento, o feto é totalmente dependente da mãe para as suas funções vitais. O período de transição e adaptação do recém-nascido é favorecido pelo trabalho de parto e assistência prestada logo após o nascimento. Diante disso, uma das estratégias mais importantes é o contato pele-a-pele do recém-nascido com a mãe logo após o nascimento. Esse contato favorece o laço afetivo entre mãe e filho e determina desfechos relevantes para os processos fisiológicos maternos. Portanto, cabe aos profissionais procurarem minimizar os efeitos e traumas na assistência, agindo como facilitadores do apego entre mãe e bebê. Por outro lado, notaram-se importantes novos estudos que abordem essa temática, para assim ampliar a discussão podendo provocar mudanças na prática.
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