Objetivo: Descrever e analisar a prevalência do diagnóstico de sífilis em gestantes, bem como seus determinantes sociais, no município de Passos/MG no período de janeiro de 2015 a junho de 2020. Métodos: Trata-se de pesquisa descritiva, retrospectiva, com abordagem quantitativa e qualitativa, realizada a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram incluídas como participantes do estudo pacientes que tenham realizado acompanhamento junto ao Programa Materno-Infantil (PROMAI) da Santa Casa de Misericórdia de Passos (SCMP). Foi executada, ainda, estratificação segundo raça, faixa etária, trimestre gestacional de diagnóstico e tratamento concomitante do parceiro. Resultados: 121 casos de sífilis gestacional (SG) foram atendidos pelo PROMAI no período em questão, sendo 89 provenientes de Passos e 32 de outros municípios da região. Foi percebido, em sua maioria, um perfil de gestantes jovens e com diagnóstico tardio, sem correlação de raça. A informação acerca do tratamento concomitante dos parceiros foi, em sua maioria, desconhecida. Conclusão: Acredita-se que esse estudo possa contribuir com a temática bem como evidenciar a necessidade de capacitações profissionais voltadas para o preenchimento adequado das fichas de notificação do SINAN, objetivando reduzir subnotificações e identificar perfis fidedignos das pacientes.
Introdução: A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma das vertentes da Prevenção Combinada à infecção pelo HIV. É composta por uma associação de dois medicamentos (fumarato de tenofovir e emtricitabina) em um comprimido único a ser ingerido diariamente. Destaca-se, como público-alvo para o uso da PrEP as chamadas “populações-chave”: homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo e mulheres trans e travesti. Objetivo: Avaliar o conhecimento e uso da PrEP entre populações-chave. Metodologia: Tratou-se de estudo transversal e quantitativo, com coleta dos dados realizada por meio de um questionário estruturado e de caráter sigiloso. Resultados: Foram obtidas 59 respostas válidas. Em relação ao uso da PrEP, 93,2% nunca fizeram uso desta e 50,8% relatam saber suas indicações; os que tomam a medicação relataram fazer ingestão diária e no mesmo horário. Nota-se que o uso de preservativos permanece sendo o método de prevenção contra o HIV mais utilizado pelos grupos avaliados; já em relação à PrEP, verificou-se um acesso desigual em meio às populações-chave. Conclusão: Há uma lacuna na estratégia de Prevenção Combinada que deve ser preenchida por meio de políticas públicas que, de fato, promovam uma educação em saúde de forma mais efetiva.
Introdução: A detecção e o manejo das infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, vírus da imunodeficiência humana, hepatites B e C, são, ainda hoje, um desafio para as instituições de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, tendo em vista a existência de diversos agentes etiológicos, os quais podem causar desde danos mínimos até mais graves, como o óbito e as altas taxas de diagnóstico no país. Dentro desse contexto, tomando- -se como base revisão bibliográfica, é importante destacar que os jovens brasileiros possuem conhecimento insuficiente sobre o tema, havendo ainda uma grande prevalência de infecções sexualmente transmissíveis entre eles. Objetivo: Objetiva-se, com este projeto, avaliar o conhecimento dos jovens do município em questão sobre educação sexual, possibilitando, a partir dos dados obtidos, o planejamento de ações futuras que visem à prevenção e à promoção de saúde no que tange à vida sexual do jovem. Tem-se como objetivo também complementar o conhecimento dos pesquisadores das áreas de epidemiologia, medicina preventiva e bioestatística, a fim de estruturarem discussões a respeito do tema com a elaboração de relatórios técnicos e científicos, despertando o interesse pela pesquisa. Métodos: O projeto será colocado em prática por meio de um estudo do tipo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, que será realizado em um município do interior de Minas Gerais, com população estimada de 114.679 habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com 9.037 estudantes do ensino médio. Destaca-se que, em razão da pandemia de COVID-19, optou-se por realizar a coleta de dados por meio de formulários on-line. Resultados: Ao término da pesquisa, espera-se traçar um perfil relacionado ao conhecimento que a população estudada possui acerca de infecções sexualmente transmissíveis a fim de conhecê-la melhor, direcionando estratégias de acordo com suas necessidades. Conclusão: Conhecer a população-alvo é a melhor forma de estabelecer medidas que aperfeiçoem a educação sexual, bem como planos de prevenção, diagnóstico e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis.
O estudo avaliou o conhecimento de estudantes do ensino médio de um município do sudoeste de Minas Gerais sobre as ISTs. Primeiramente, aplicou-se um formulário eletrônico pré-atividade. Na sequência, foi ofertada uma atividade de educação em saúde, no formato EAD, a respeito das principais ISTs. Posteriormente, aplicou-se o questionário pós-atividade. Findada a coleta de dados, a qual ocorreu entre maio e agosto de 2021, os dados obtidos foram estatisticamente analisados pelos softwares Excel e STATA. Foram obtidas 168 respostas válidas no questionário pré-atividade e 126, no pós-atividade, sendo que 95 alunos responderam a ambos. No formulário pré-atividade destaca-se que 75 alunos (44,6%) declararam não saber o que são os testes rápidos para ISTs, e no formulário pós-atividade, somente 8 (6,3%) responderam. Acredita-se que o impacto da pandemia de COVID-19 na educação brasileira tenha sido notável em tal pesquisa, porém, os resultados alcançados mostram que a população participante foi beneficiada.
A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma medicação utilizada na prevenção da infecção pelo HIV, sendo tal fármaco distribuído gratuitamente pelo SUS às populações-chave. Essa população engloba Homens que fazem Sexo com Homens (HSH), pessoas transexuais e trabalhadores do sexo; e tal medida preventiva baseia-se no risco aumentado
Objetivo: Reunir informações sólidas e atuais a respeito da importância da vigilância em saúde e suas áreas de atuação e interfaces, apresentando, também, discussão no que concerne a seus principais desafios. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa pautada na busca online nas bases de dados: BVS, PubMed e SciELO. Foram feitas pesquisas separadamente em inglês e em português, usando-se os descritores “public health”, “surveillance”, “performance”, “vigilância em saúde” e “atuação”. Foram inclusos artigos publicados entre 2015 e 2020, disponíveis na íntegra e que apresentaram a vigilância como foco central da discussão. Resultados: A amostra foi composta por 17 artigos. Verificou-se que a vigilância é fundamental para os sistemas de saúde, com suas divisões atuando, cada qual em sua área, na identificação, minimização e eliminação de potenciais riscos à saúde, bem como no diagnóstico precoce, caso esses riscos já tenham se convertido em problemas reais. Considerações finais: Com o escopo de alcançar a excelência, deve-se não apenas conhecer a história e atuação e interfaces da vigilância em saúde, mas também enfrentar seus desafios, como aqueles identificados nesse trabalho, se fazendo necessário um constante levantamento bibliográfico acerca das temáticas que permeiam o assunto.
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