A Profilaxia Pré-exposição de risco a infecção pelo vírus do HIV (PrEP) tem sido considerada uma estratégia com grande eficácia na prevenção do HIV. Segundo dados do Ministério da Saúde, a PrEP começou a ser oferecida pelo SUS no final de 2017, de forma gradual no Brasil. Objetivou-se nesta pesquisa analisar o perfil de atendimentos dos usuários da profilaxia pré-exposição de risco a infecção pelo HIV (PrEP) em um serviço de referência no interior de Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada no ano de 2020, por meio de dados secundários obtidos pela Coordenação Estadual de IST, Aids e Hepatites Virais de Minas Gerais. Foram analisados 68 prontuários de usuários cadastrados no programa da PrEP nos anos de 2018 a 2019 de um município do interior de Minas Gerais. A população analisada foi constituída em sua maioria por adultos e jovens que se somam 83,28% com idade entre 18 a 49 anos, sendo que a orientação sexual, houve maior percentual de heterossexuais, seguido por homossexual/gay e uma minoria para bissexuais, demonstrando que é um desafio fazer com que a profilaxia chegue a quem mais pode se beneficiar dela e esteja em maior risco de contrair o HIV. Com isso, concluiu-se que foi possível identificar o perfil e as barreiras de acesso ao serviço de saúde, principalmente às relacionadas ao estigma e a discriminação, que impedem que as populações eleitas ao uso da PrEP possam se beneficiar e acessar essas tecnologias.
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