ResumoO objetivo fundamental deste estudo é definir o marco teórico da relação entre empowerment e orientação empreendedora, com vista a propor um modelo conceptual de investigação que possa vir a ser aplicado aos estabelecimentos hoteleiros da Região do Norte de Portugal. Para tal, utilizamos dados bibliográficos tendentes à delimitação teórica dos construtos estudados e a respetiva relação entre ambos. Espera-se que o presente estudo permita consolidar o empowerment como fator explicativo da orientação empreendedora, atendendo particularmente à realidade portuguesa.Palavras-chave: empowerment; orientação empreendedora; setor hoteleiro; Norte de Portugal. AbstractThe main purpose of this study is to develop a theoretical framework for the relationship between empowerment and entrepreneurial orientation, in order to propose a conceptual model that can be applied to the hospitality sector in the Northern Region of Portugal. To this end, we used bibliographical sources for the theoretical presentation of the two concepts and to explore their relationship. It is hoped that this study contributes to the consolidation of empowerment as an explanatory variable of entrepreneurial orientation, particularly in the Portuguese context. Keywords: empowerment; entrepreneurial orientation; hospitality industry; Northern Portugal. IntroduçãoAs empresas inserem-se num ambiente em constante evolução onde o contexto de trabalho está exposto a intensas transformações oriundas das exigências do ambiente externo. A competitividade, produtividade e sustentabilidade surgem como principais desafios organizacionais, nos quais é necessário responder rápida e eficazmente, recorrendo a novos métodos de gestão sustentados em líderes ativos que operem mudanças profundas, estruturais e contínuas. É a partir desta premissa que o estudo do empowerment e da orientação empreendedora apresenta como denominador comum o capital humano. De acordo com Cardon e Stevens (2004), são os recursos humanos que ditam o sucesso ou fracasso de todas as organizações, por sua vez, Baron e Hannan (2002), afirmam que o conhecimento dos colaboradores representa uma mais-valia para a empresa na medida em
IntroduçãoAs relações externas da União Europeia (UE) têm sido marcadas por processos de alargamento e aprofundamento da integração europeia. Os sucessivos alargamentos a novos Estados-membros são vistos como o instrumento mais eficaz da política externa europeia, promovendo a exportação do modelo de governação da UE para lá das suas fronteiras (Hooghe e Marks 2001; Lavenex 2004) e atuando como força estabilizadora de longo prazo. Por outro lado, no quadro das políticas de proximidade desenvolvidas pela UE no contexto pós-alargamento de 2004, a União tem procurado aplicar instrumentos de condicionalidade e socialização (Schimmelfennig 2001;Sedelmeier 2006), próximos do modelo de alargamento (Kelley 2006) e visando a resultados semelhantes. O estabelecimento de regimes democráticos e de economias liberais tem avançado lado a lado com a promoção de direitos humanos e do estado de direito. Esse é o modelo de sucesso europeu que tem sido promovido na vizinhança imediata da União, nomeadamente nos Balcãs ocidentais e nos países abrangidos pela Parceria Oriental.1 A UE tem, por isso, promovido uma abordagem preventiva na gestão dos conflitos na vizinhança, apoiando projetos de longo prazo e com graus diferentes de integração nas estruturas europeias.* Professora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal (liciniasimao@gmail.com). ** Professora do Departamento de Estudos Políticos da Universidade Nova de Lisboa, Portugal (sasrodrigues@ gmail.com). 1 Os países abrangidos pela Parceria oriental são os vizinhos na fronteira leste da UE, nomeadamente Bielorrússia, Moldova e Ucrânia e os três países do Cáucaso do Sul, Armênia, Azerbaijão e Geórgia. Rev. Bras. Polít. int. 55 (1): 49-65 [2012]
Although some studies evidenced a divide between the practices and the curricular guidelines for first language teaching, in the Portuguese curriculum, there was always some place for grammar teaching. The debate focuses on the questions "why teach grammar?", "what to teach?" and "how to teach?" In the Portuguese case, answering to the first question, we may identify the development of linguistic awareness and the construction of explicit knowledge about the language, in order to form linguistically and discursively competent citizens, using language proficiently in oral formal and public contexts, in reading and in writing. Through an overview of the curricular guidelines, as well as other official documents, the answer to the second question points at what is taught about grammar in the Portuguese curriculum. Finally, since it is one of the grammar teaching approaches with more empirical research, the Grammar Lab is presented as being a good practice.
e Simone Auf der Maur Tomé. Deixamos ainda uma palavra de agradecimento a todos os que contribuíram para que este Encontro tivesse sido possível: o Centro de Linguística da Universidade do Porto, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a Associação Portuguesa da Linguística, a Porto Editora e os estudantes que colaboraram com a Comissão Organizadora. Ser professor envolve um conjunto amplo de competências profi ssionais que não dispensam o conhecimento, a refl exão, a transposição didática e a investigação-ação constantes sobre as aprendizagens que se desejam para os alunos, nem a formação e a informação específi ca em áreas disciplinares de referência. No caso do professor de Português, em particular, da linguística. Como se pretendia, o 3.º Encontro A Linguística na Formação do Professor: das teorias às práticas manteve o diálogo e a interseção de áreas vitais na formação do professor, em geral, e do professor de Português e de outras línguas, em particular, tendo proporcionado encontros de que brotaram projetos no sentido de reforçar uma formação específi ca no domínio das ciências da linguagem no âmbito do desenvolvimento profi ssional dos professores.
Entrevista realizada por Isabel Sebastião (Portugal – Universidade do Porto), Cristiane Lebler (Brasil – Universidade Federal de Santa Catarina) e Dennis Castanheira (Brasil – Universidade Federal Fluminense) com as professoras Leonor Werneck dos Santos (Brasil – Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Sónia Valente Rodrigues (Portugal – Universidade do Porto). A entrevista abordou as decisões curriculares em Portugal e no Brasil, ações para que o ensino de língua portuguesa amplie mais efetivamente a competência linguística dos estudantes, impactos da pesquisa em ensino da língua portuguesa no desenvolvimento profissional de professores; a perspectiva do ensino centrado em gêneros em livros didáticos de português; a visão instrumental do conhecimento gramatical no processo de ensino e de aprendizagem de língua materna, os maiores desafios da pesquisa linguística na formação de professores, o tratamento dos materiais didáticos em relação ao ensino de português como língua materna e não materna.
<p>Pretendemos divulgar resultados de um estudo exploratório sobre como professores organizam o ensino da escrita. O estudo é qualitativo, baseado em observação de aulas e análise de material didático de dois professores de Português do 3.º ciclo do ensino básico e ensino secundário. Um dos professores frequentou uma ação de formação contínua sobre didática da escrita, em 2019/2020. O quadro teórico é composto pelos estudos de Hayes e Flower (1981), Cassany (1989, 1995, 1999), Geraldi (1997), Marcuschi (2010), Fuzer (2012), Pinto (2014), entre outros. Embora limitados, os dados permitem sustentar questões de uma investigação futura mais ampla sobre práticas de ensino-aprendizagem da escrita. Permitem ainda identificar dimensões da didática da escrita que deverão ser reforçadas em tal prática.</p>
a atual diretora do Mestrado em Português como Língua Estrangeira / Língua Segunda. É também investigadora integrada, coordenadora da linha Léxico e Modelização Computacional e membro da Comissão Executiva da unidade de I&D CELGA-ILTEC (FLUC).
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