It is well known that the number of women in scientific careers is significantly lower than the number of men, especially in Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM) areas. Considering that science should be used for the benefit of all, by excluding women from the production process of scientific knowledge, we are giving up of 50% of the intellectual capacity to different science fields. Thus, the Museum of Astronomy and Related Sciences, whose mission is to expand society's access to scientific knowledge, promotes the project "Girls in the Museum", aimed at the continuous education of seven high-school female students in topics of astronomy with the goal of stimulating them into liking science. Concurrently with the project, interviews were conducted to evaluate the initiative according to the participants' perspectives, as well as to understand their perceptions about science prior and after six months of the project. We found that the participants were satisfied with the format and content of the project, comprised of theoretical talks and practical workshops. The resulting discourses show that they now view science as something closer to their lives and are more confident to promote scientific discussions. These results show the importance of providing young females with role models they can look up, especially at the age when they are about to make decisions concerning their future career.
A educação sexual na escola é prática defendida e prescrita pelo Ministério da Educação nos Parâmetros Curriculares Nacionais como eixo transversal ao currículo. O tema é complexo e a proposta expressa demandas específicas, como a formação dos professores e materiais educativos adequados. O Museu da Vida, COC/Fiocruz, desenvolveu o multimídia «Amor e sexo: mitos, verdades e fantasias» e, neste artigo, apresenta a avaliação efetuada por 36 alunos do Ensino Médio de escolas públicas do Rio de Janeiro sobre o produto. A avaliação permitiu identificar o multimídia como recurso educativo capaz de promover o tema sexualidade em situações de aprendizagem. Um recurso do multimídia, denominado Caderno de Perguntas, mostrou-se como espaço de interlocução entre os jovens, permitindo troca anônima de dúvidas e ideias, e alimentando um banco de dados que permite aos professores e pesquisadores conhecerem melhor o pensamento dos adolescentes.
Este artigo retrata o processo de definição da zona de influência do Museu da Vida, ou seja, das áreas do município do Rio de Janeiro de onde a maioria dos seus visitantes provém e cuja população é a base para a amostragem da pesquisa. Como resultados, este artigo faz uma análise sociodemográfica desse público e apresenta algumas de suas características relevantes. Essa definição de zona de influência, dentro da cidade do Rio de Janeiro, uniu conceitos de território e o conhecimento acumulado da proveniência dos visitantes do Museu da Vida. Definiu-se essa zona como uma área contínua do município do Rio de Janeiro que abrange Zona Central, Grande Tijuca, Zona Norte e Grande Jacarepaguá. Nesta zona de influência, 1.296 pessoas responderam a um questionário autoaplicado, das quais 13% já haviam visitado o Museu da Vida. Em contraste com aqueles que nunca visitaram o Museu, o público que já o visitou é relativamente jovem, com uma discreta maioria de mulheres e com renda bem distribuída de acordo com a demografia local, porém com um grau de escolaridade maior que a média. Analisaram-se, também, hábitos culturais relacionados à busca de informação em ciência e tecnologia na infância; a percepção dos visitantes sobre a influência da visita ao museu; seu interesse, conhecimento e engajamento a respeito de temas de ciência e tecnologia e a forma como os visitantes lidam com notícias falsas em ciência. Essas análises permitem uma visão mais sistêmica da importância de um museu de ciência em uma região com baixíssima oferta de equipamentos de ciência e cultura.
RESUMO Museus de ciência e seus visitantes é um estudo longitudinal realizado pelo Observatório de Museus e Centros de Ciência e Tecnologia (OMCC&T) com o objetivo de acompanhar o perfil e a opinião do público de visitação espontânea em cinco museus de ciência da cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa quadrienal é realizada com visitantes não agendados, maiores de 15 anos, por meio de um questionário autoaplicado com 28 questões objetivas sobre o perfil do visitante, antecedentes e circunstâncias da visita, opinião e seus hábitos culturais. Os dados relativos aos 8.706 respondentes das quatro etapas da pesquisa, realizadas em 2005, 2009, 2013 e 2017, foram tratados estatisticamente e revelam padrões e alterações no perfil e na visão do público sobre a visita a essas instituições. Destaca-se a prevalência da indicação de outros visitantes e do boca a boca digital como meio de divulgação para o conhecimento do museu. O estudo apontou a satisfação dos visitantes em todos os museus e a perspectiva de retorno em nova visita nos doze meses seguintes. Outros achados se sobressaem: a crescente presença feminina a cada rodada, o aumento da autodeclaração de pretos e pardos, a queda sucessiva na renda domiciliar declarada, além do aumento de visitantes que não exercem atividade remunerada. Entretanto, a parcela da população com maior escolaridade e renda é a que mais frequenta os museus, indicando que a exclusão social ainda configura um problema que deve ser permanentemente estudado e debatido, com vistas à democratização da cultura.
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