O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre desempenho escolar de alunos do ensino fundamental e suas orientações motivacionais. Participaram 150 estudantes, entre 9 e 12 anos de idade, de uma escola pública do Estado de São Paulo, que cursavam a 3ª e 4ª séries do ensino fundamental. Os resultados revelaram que na terceira série houve uma correlação significativa e negativa entre motivação extrínseca e desempenho escolar, ou seja, quanto menor o desempenho escolar maior a motivação extrínseca. No que diz respeito à motivação intrínseca e o desempenho escolar, as variáveis não apresentaram correlação significativa. Na 4ª série houve uma correlação significativa e negativa entre motivação extrínseca e desempenho escolar, ou seja, quanto menor o desempenho escolar maior a motivação extrínseca. No que diz respeito à motivação intrínseca e o desempenho escolar as variáveis apresentaram correlação significativa e positiva, indicando que quanto maior o desempenho maior a motivação intrínseca.
Esta pesquisa trata da construção e estudo fatorial de um instrumento para avaliar o autoconceito para crianças e jovens nos contextos social, escolar, familiar e pessoal. Foram analisadas as respostas de 555 estudantes, com idades entre 8-16 anos. Deles, 281 (50,6%) eram do gênero masculino e 274 (49,4%) do gênero feminino, freqüentando de segunda a oitava séries do ensino fundamental. Os itens foram eliminados com base na saturação fatorial e na consistência interna e selecionados 20 itens, distribuídos nos quatro fatores pretendidos, explicando 41,09% da variância. Os coeficientes de consistência interna de Cronbach variaram de 0,59 a 0,62 para os fatores e para a pontuação total foi de 0,78. Assim, foram identificados itens que caracterizam os quatro contextos. Esses dados corroboram a perspectiva da multidimensionalidade do self defendida primeiramente por Mead e James.Palavras-chave: análise fatorial; crianças; jovens.
Resumo O autoconceito vem sendo considerado na literatura como um constructo multidimensional e um dos aspectos afetivo-emocionais relacionados às dificuldades de aprendizagem. Considerando a importância desse constructo, o objetivo deste estudo foi verificar se haveria diferenças significativas entre os níveis de dificuldade de aprendizagem na escrita e o autoconceito geral, escolar, social, familiar e pessoal de crianças do Ensino fundamental. Utilizou-se uma escala para avaliar a dificuldade de aprendizagem na escrita e outra para avaliação do autoconceito. A amostra foi composta por 277 estudantes, de ambos os sexos, com idade entre 9 e 10 anos, da 3 a série do Ensino fundamental. Os resultados evidenciaram que a dificuldade de aprendizagem na escrita está significativamente relacionada com o autoconceito geral e com o escolar, verificando-se que conforme aumenta o nível de dificuldade de aprendizagem na escrita diminui o autoconceito. Palavras-chave: Dificuldades de aprendizagem; autoconceito; escrita.
O presente artigo investigou o desempenho escolar em função do sexo e a percepção de alunos em relação às expectativas de seu professor. Participaram da pesquisa 120 alunos do 5º ano do ensino fundamental de escolas públicas municipais da região metropolitana de Campinas, dos quais 60 alunos têm desempenho escolar satisfatório e 60 têm desempenho insatisfatório. Foi utilizada uma escala de percepção de alunos acerca das expectativas dos professores; já para medir o desempenho escolar foi considerado o conceito atribuído pelo professor ao aluno. Os resultados revelaram diferenças significativas entre meninos e meninas do grupo de alunos com desempenho insatisfatório, pois a maioria (83,3%) era do sexo masculino. Por outro lado, não se verificaram diferenças estatisticamente significantes quando comparados meninos e meninas do grupo com desempenho escolar satisfatório, embora a média de desempenho escolar das meninas tenha sido maior. Em relação à percepção de seus professores, foram observadas diferenças nos dois grupos. Alunos com desempenho satisfatório se percebem mais elogiados e são escolhidos como ajudantes na sala de aula, enquanto alunos com desempenho insatisfatório acreditam receber mais críticas de seus professores e são vistos como mais indisciplinados. Os dados permitem discutir as relações vinculares entre alunos e professores, as influências das vivências e experiências no momento da aprendizagem e como essas influenciam o interesse e a motivação dos estudantes.
A presente pesquisa teve como objetivo investigar as relações entre a motivação e as crenças de autoeficácia em estudantes do ensino fundamental. Participaram deste estudo 141 crianças entre 8 a 11 anos de idade, alunos de 2a, 3ª e 4a séries, de uma escola da rede pública do Estado de São Paulo. Os estudantes responderam a uma escala de motivação contendo 20 questões e três alternativas de respostas: sempre, às vezes e nunca, e a uma escala de autoeficácia acadêmica que também é composta de 20 questões dispostas em uma escala likert de 04 pontos que variam de muito capaz a nada capaz. A aplicação dos instrumentos ocorreu de forma coletiva, realizada nas salas de aulas dos alunos e somente com aqueles cujos pais haviam autorizado. Os resultados revelam uma correlação positiva e significativa entre a autoeficácia para o estudo, a autoeficácia geral e a motivação intrínseca. Também foi encontrada uma correlação negativa e significativa entre autoeficácia para o estudo e motivação extrínseca. A análise dos dados revelou ainda que houve diferenças estatisticamente significativas em relação à motivação intrínseca apenas entre o grupo com maior percepção de autoeficácia e o de menor percepção. A análise dessas diferenças revela que o grupo com melhor percepção de autoeficácia também obteve pontuação mais alta na escala de motivação intrínseca.
Resumo: Este estudo objetivou avaliar como se percebem os universitários concluintes de cursos de graduação em relação ao apoio social recebido e ao autoconceito. Foi utilizada uma escala de percepção de apoio social que foi concebida para abranger cinco dimensões de apoio social, dentre elas o apoio material, de informação, apoio afetivo, emocional e de interação social. Também foi utilizada uma escala de autoconceito que avalia a satisfação pessoal e autoestima. Responderam às escalas 234 universitários, das áreas de exatas, ciências sociais e saúde. A análise descritiva dos dados revelou que a dimensão satisfação pessoal da escala de autoconceito foi melhor pontuada pelos estudantes. Das dimensões da escala de apoio social os fatores melhores pontuados foram interação positiva e apoio afetivo. As relações entre as variáveis revelaram uma correlação positiva entre apoio social e autoconceito. Não houve correlação entre o autoconceito nas suas dimensões de satisfação pessoal e autoestima com o apoio material.Palavras-chave: Ensino superior. Percepção de estudantes. Estudantes universitários.A correlational study between undergraduate students' social support and self-concept Abstract: The aim of this study was to assess what the graduates of undergraduate courses think about the social support received and the self-concept. It was used a perception's scale of social support that was created to comprehend five dimensions of social support ,including among them the material support, supporting information, emotional and social interaction. It was also used a self-concept's scale that evaluates the personal satisfaction and the self-esteem. Two hundred and thirty four graduates from the areas of exact sciences, social sciences and health answered the scale. The descriptive analysis showed that the aspect about personal satisfaction from the self-concept's scale was the most well conceptualized by the students. About the aspects of the social support scale, the positive interaction and emotional support were the most well considered factors. The relation among the variables revealed a positive correlation between social support and self-concept. There was no correlation between the self-concept in its dimensions of personal satisfaction and self-esteem with the material support.
RESUMOA motivação tem permeado as discussões dos profissionais da educação uma vez que à sua ausência tem sido atribuída uma queda de investimento pessoal do aluno na realização das tarefas de aprendizagem. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar a motivação e o desempenho em leitura, escrita e aritmética de estudantes e investigar a relação entre as variáveis. Participaram da pesquisa 127 estudantes de uma escola pública do interior de São Paulo, de ambos os sexos, com idades entre 7 e 12 anos e que cursavam o 3º, 4º e 5º ano escolar. Foram utilizados dois instrumentos de avaliação; a Escala de Avaliação da Motivação Escolar (EAME-IJ) e o Teste de Desempenho Escolar (TDE). Os resultados revelaram relações entre o desempenho em escrita e a motivação intrínseca e extrínseca dos estudantes. O desempenho escolar geral também se correlacionou com a motivação intrínseca e a motivação extrínseca dos estudantes.Palavras-chave: variáveis educacionais; rendimento escolar; aprendizagem; ensino fundamental. ABSTRACTMotivation has permeated the discussions of education professionals since its absence has been attributed to a drop in the student's personal investment in the tasks of learning. Thus, the present study was aimed to assess the motivation and performance in reading, writing and arithmetic of students and to investigate the relationship between the variables. 127 students of a public school in upstate São Paulo, of both sexes, aged 7-12 years and
Esta pesquisa teve por objetivo verificar a relação entre a percepção de estudantes sobre as expectativas de seus professores a seu respeito e o seu status sociométrico, investigado por meio das escolhas do grupo de amigos. Participaram do estudo 130 alunos do ensino fundamental, de ambos os sexos, entre 9 e 10 anos de idade, de duas escolas públicas do interior do Estado de São Paulo. A percepção dos participantes foi obtida por meio de uma escala contendo vinte afirmações, onze positivas, que indicam boa percepção do aluno, e nove que indicam uma percepção negativa. Para avaliar o status sociométrico foi solicitado aos participantes que indicassem três nomes de colegas da classe com quem gostariam de estudar, de brincar, de não estudar e de não brincar. Os resultados indicaram que os alunos que acreditam que seu professor tem uma percepção positiva sobre eles também obtiveram médias maiores de aceitação por seu grupo de amigos. Os participantes que demonstraram uma percepção de expectativas negativa também foram mais rejeitados por seus pares. O estudo aponta para a necessidade de se considerar as relações sociais estabelecidas na escola e promove uma reflexão sobre a importância dessas relações no contexto do processo ensino-aprendizagem.
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