Estudo preliminar para a construção da Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil (EAC-IJ)

Abstract

Esta pesquisa trata da construção e estudo fatorial de um instrumento para avaliar o autoconceito para crianças e jovens nos contextos social, escolar, familiar e pessoal. Foram analisadas as respostas de 555 estudantes, com idades entre 8-16 anos. Deles, 281 (50,6%) eram do gênero masculino e 274 (49,4%) do gênero feminino, freqüentando de segunda a oitava séries do ensino fundamental. Os itens foram eliminados com base na saturação fatorial e na consistência interna e selecionados 20 itens, distribuídos nos quatro fatores pretendidos, explicando 41,09% da variância. Os coeficientes de consistência interna de Cronbach variaram de 0,59 a 0,62 para os fatores e para a pontuação total foi de 0,78. Assim, foram identificados itens que caracterizam os quatro contextos. Esses dados corroboram a perspectiva da multidimensionalidade do self defendida primeiramente por Mead e James.Palavras-chave: análise fatorial; crianças; jovens.

Uma análise bioecológica do baixo desempenho escolar de estudantes com dotação intelectual

“…A Escala de Autoconceito Infanto-Juvenil (EAC-IJ) (Sisto, & Martinelli, 2004) avalia os autoconceitos pessoal, familiar, escolar e social. São 20 itens que devem ser respondidos a partir de três opções: sempre, às vezes ou nunca.…”

“…O pai relatou que acredita que o filho é muito inteligente e que tem consciência disso, contudo, isso é problemático, pois o torna muito autoconfiante, fazendo com que não estude o quanto deveria. Na EAC-IJ (Sisto, & Martinelli, 2004), apesar do autoconceito familiar ser baixo (quartil 25), o aluno foi classificado no quartil 75 nas subescalas de autoconceito pessoal e escolar e no quartil 50 na subescala de autoconceito social. De acordo com os autores, alunos com alta pontuação em autoconceito pessoal e escolar se veem bem consigo mesmo e intelectualmente sem maiores preocupações.…”

Cognitive Functions, Self-Esteem and Self-Concept of Children with Attention Deficit and Hyperactivity Disorder

“…It is a construct broader than self-esteem because it includes cognitive (set of characteristics with what the person describes itself and that guides it way of being and guide itself), affective (also posted here as self-esteem, concerning the affection and emotions that come with the description of itself) and behavioral aspects (behavior infl uenced by the concept that a person has of him or herself), while the second component (self-esteem) is seen as more limited and evaluative of the fi rst (Sisto & Martinelli, 2004).…”

“…Thus, as a protection mechanism, they enhance the appreciation of happiness that they feel with their lives (Glass et al, 2011;Miranda-Casas, Presentación-Herrero, Colomer-Diago, & Roselló, 2011). Sisto and Martinelli (2004) describe that experience failure in performance on academic tasks can generate feelings of insecurity and lack of confi dence in children, as studies are the main activity during childhood and adolescence. As it is characteristic of most children and adolescents with ADHD have an impact on school performance, it is likely to impact on the formation of school self-concept, which is related to the representations of one's accomplishments school abilities and assessments that the person does about them.…”

“…Thus, the concept is just a value judgment expressed by the attitudes that the individual cultivates for him or herself. However, the self-concept is defi ned as a multidimensional assumption resulting from the interaction of humans with the environments with which it interacts during the process of social construction, with self-assessment of their skills, accomplishments, experiences and representations (Sisto & Martinelli, 2004).…”