O objetivo deste estudo foi rastrear indicadores de saúde mental dos docentes de uma instituição de educação infanto-juvenil da região sul do Brasil. Trata-se de um estudo descritivo com 84 docentes (80,7 % do total), que responderam a um formulário via web, composto por três instrumentos: a) questionário demográfico e sócio-ocupacional; b) a escala Dass-21; c) escala de sintomas de saúde mental relacionados ao trabalho (IP-T). Os resultados mostraram que 82,1% dos participantes estavam preocupados com a exposição ao novo coronavírus, 6,0% referiram não estar em isolamento social, 84,5% indicam ter conhecimentos sobre a pandemia e 85,7% apresentam baixa expectativa de retorno ao ambiente de trabalho. A ansiedade (21,7% e 27,6%) e a depressão (28,9% e 28,5%), tanto na escala Dass-21 quanto na escala IP-T, são as alterações mais frequentes na saúde mental dos docentes. Nos resultados das associações, os docentes do sexo feminino, com faixa etária de 46 à 56 anos e solteiros, apresentaram mais chances para desenvolver ansiedade e depressão (p
BackgroundObesity is commonly associated with diabetes, cardiovascular diseases and cancer. The purpose of this study was to determinate the effect of a lower dose of fish oil supplementation on insulin sensitivity, lipid profile, and muscle metabolism in obese rats.MethodsMonosodium glutamate (MSG) (4 mg/g body weight) was injected in neonatal Wistar male rats. Three-month-old rats were divided in normal-weight control group (C), coconut fat-treated normal weight group (CO), fish oil-treated normal weight group (FO), obese control group (Ob), coconut fat-treated obese group (ObCO) and fish oil-treated obese group (ObFO). Obese insulin-resistant rats were supplemented with fish oil or coconut fat (1 g/kg/day) for 4 weeks. Insulin sensitivity, fasting blood biochemicals parameters, and skeletal muscle glucose metabolism were analyzed.ResultsObese animals (Ob) presented higher Index Lee and 2.5 fold epididymal and retroperitoneal adipose tissue than C. Insulin sensitivity test (Kitt) showed that fish oil supplementation was able to maintain insulin sensitivity of obese rats (ObFO) similar to C. There were no changes in glucose and HDL-cholesterol levels amongst groups. Yet, ObFO revealed lower levels of total cholesterol (TC; 30%) and triacylglycerol (TG; 33%) compared to Ob. Finally, since exposed to insulin, ObFO skeletal muscle revealed an increase of 10% in lactate production, 38% in glycogen synthesis and 39% in oxidation of glucose compared to Ob.ConclusionsLow dose of fish oil supplementation (1 g/kg/day) was able to reduce TC and TG levels, in addition to improved systemic and muscle insulin sensitivity. These results lend credence to the benefits of n-3 fatty acids upon the deleterious effects of insulin resistance mechanisms.
Objective: This study investigated the effect of interval training on blood biochemistry and immune parameters in type 1 diabetic rats. Materials and methods: Male Wistar rats were divided into four groups: sedentary (SE, n = 15), interval training (IT, n = 17), diabetic sedentary (DSE, n = 17), diabetic interval training (DIT, n = 17). Diabetes was induced by i.v. injection of streptozotocin (60 mg/kg). Swimming Interval Training consisted of 30-s exercise with 30-s rest, for 30 minutes, during 6 weeks, four times a week, with an overload of 15% of body mass. Plasma glucose, lactate, triacylglycerol and total cholesterol concentrations, phagocytic capacity, cationic vesicle content, and superoxide anion and hydrogen peroxide production by blood neutrophils and peritoneal macrophages were evaluated. Proliferation of mesenteric lymphocytes was also estimated. Results: Interval training resulted in attenuation of the resting hyperglycemic state and decreased blood lipids in the DIT group. Diabetes increased the functionality of blood neutrophils and peritoneal macrophages in the DSE group. Interval training increased all functionality parameters of peritoneal macrophages in the IT group. Interval training also led to a twofold increase in the proliferation of mesenteric lymphocytes after 6 weeks of exercise in the DIT group. Conclusion: Low-volume high-intensity physical exercise attenuates hyperglycemia and dislipidemia induced by type 1 diabetes, and induces changes in the functionality of innate and acquired immunity. Arq Bras Endocrinol Metab. 2013;57(8):594-602 Keywords Interval training; diabetes mellitus; immune system; hyperglycemia RESUMO Objetivo: Este estudo investigou os efeitos do treinamento intervalado sobre parâmetros bioquí-micos e imunológicos em ratos diabéticos do tipo 1. Materiais e métodos: Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: sedentário (SE, n = 15), treinamento intervalado (TI, n = 17), sedentário diabético (SED, n = 17) e treinamento intervalado diabético (TID, n = 17). O diabetes foi induzido por uma injeção intravenosa de estreptozotocina (60 mg/kg). O treinamento intervalado de natação consistiu de 30s de exercício com 30s de recuperação, 30 minutos, durante 6 semanas, 4 vezes por semana, com sobrecarga de 15% da massa corporal. Foram avaliados glicemia, lactato sanguíneo, concentração de triacilglicerol e colesterol total, capacidade fagocítica, conteúdo de vesí-culas catiô nicas, produção de ânion superóxido e peróxido de hidrogênio por neutrófilos sanguíneos e macrófagos peritoneais. A proliferação de linfócitos mesentéricos também foi avaliada. Resultados: O treinamento intervalado resultou em atenuação do estado hiperglicêmico e diminuiu os lipídeos sanguíneos no grupo TID. O diabetes aumentou a funcionalidade dos neutrófilos sanguíneos e macrófagos peritoneais do grupo SED. O treinamento intervalado aumentou todos os parâmetros funcionais dos macrófagos peritoneais do grupo TI. O treinamento intervalado também aumentou duas vezes a proliferação dos linfóci...
RESUMOO objetivo desta pesquisa foi avaliar a aptidão funcional e a qualidade de vida de idosos participantes de uma Universidade Aberta da Maior Idade. A amostra foi composta de 189 idosas e 50 homens idosos, divididos em três faixas etárias (60 a 64 anos, 65 a 69 anos e 70 anos ou mais). A aptidão funcional foi avaliada através do Sênior Fitness Test e a qualidade de vida através do questionário WHOQOL-OLD. Para as comparações entre as diferentes faixas etárias e gênero intra e entre os grupos, foi utilizado a análise de variância (ANOVA) seguido pelo teste de post hoc de Turkey, com nível significância de p<0,05. Os resultados mostraram que não houve diferença no IMC entre os gêneros da UAMI nas diferentes faixas etárias (p>0,05). Os homens idosos acima dos 65 anos tinham sobrepeso e obesidade e nas idosas somente entre 60 a 64 anos. Na aptidão funcional, os idosos da UAMI não apresentaram diferença entre as faixas etárias e gênero na maioria dos testes (p>0,05). Valores abaixo da média na maioria dos testes da aptidão funcional foram mostrados nos idosos da UAMI comparado aos idosos americanos nas diferentes faixas etárias e gênero. O escore de 66,16% mostrou que a amostra de idosos estavam satisfeitos com a qualidade de vida geral. Em conclusão, a aptidão funcional dos idosos da UAMI está abaixo da média e estão satisfeitos com a qualidade de vida geral. Palavras-chave: Idosos. Aptidão funcional. Qualidade de vida. Universidades. ABSTRACTThe aim of this study was to evaluate the physical fitness and quality of life of elderly attending a University of the Third Age (UTA). The sample was composed of 189 elderly women and 50 elderly men, divided into three age ranges (60 to 64 years, 65-69 years and 70 or older). Physical fitness was evaluated by Senior Fitness Test and quality of life by WHOQOL-OLD questionnaire. For intragroup and intergroup comparisons between different age ranges and gender was used analysis of variance (ANOVA), followed by Tukey post hoc test for multiple comparisons, with significance level of p<0.05. Results showed that there was no difference in BMI between gender in different age ranges of elderly from UTA (p>0.05). Nevertheless, elderly men of 65 years or more were with overweight and obesity, and elderly women only between 60 to 64 years. In the physical fitness, elderly man did not showed differences between age ranges and gender in most test (p>0.05).Were presented values below average in most physical fitness tests of elderly from UTA compare to American elderly in different age ranges and gender. The score of 66.16% showed that the samples of elderly were satisfied with the overall quality of life. In conclusion, physical fitness of elderly that attending a University of the Third Age are below average and the elderly are satisfied with the quality of life. Keywords: Elderly. Physical fitness. Quality of life. Universities. IntroduçãoO envelhecimento da população é uma tendência marcante do século XXI 1 . Na região Sul do Brasil espera-se que até 2030 as populações com mais de ...
RESUMO Este estudo avaliou a prevalência de sintomas osteomusculares, nível de estresse e qualidade de vida de professores do ensino básico. A amostra foi composta de 298 professores (265 mulheres e 33 homens) da educação infantil e fundamental do município de Caçador, Santa Catarina. Foram avaliados sintomas osteomusculares (Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares), nível de estresse (Questionário dos Sintomas de Estresse de Lipp) e a qualidade de vida (Questionário WHOQOL-bref). Apresentaram sintomas osteomusculares 48% dos professores e 65% se afastaram das atividades diárias. Manifestaram algum nível de estresse 42% dos professores, principalmente na fase de resistência (73%) e quase-exaustão (19%). Os sintomas psicológicos predominaram sobre os físicos (p<0,05). Os escores médios dos domínios Físico (57,1) e Meio Ambiente (58,2) foram significativamente menores (p<0,001) que os domínios Psicológico (63,8) e Relações Sociais (71,2). O escore da qualidade de vida geral de 62,6 pontos classificou os professores como satisfeitos com a sua qualidade de vida. Em conclusão, a alta prevalência de sintomas osteomusculares e de estresse não altera a qualidade de vida de professores do ensino básico.
Resumo Riscos psicossociais no trabalho são discutidos sob diferentes nomenclaturas, tais como como fatores psicossociais, fatores de riscos psicossociais, estressores e aspectos psicossociais. O objetivo desta revisão é analisar criticamente os aspectos teóricos e conceituais que sustentam as diferentes denominações para riscos psicossociais relacionados ao trabalho. Foram selecionados 64 artigos para composição desta revisão, publicados entre os anos de 2006-2016, nas bases Scopus e Web of Science. Em função dos termos serem descritos indistintamente na literatura, não há uma clara definição de quais fatores são considerados riscos psicossociais ocupacionais. Este cenário afeta a maneira como se compreendem os riscos psicossociais no trabalho, tornando-os de difícil definição e avaliação. O construto riscos psicossociais ainda é um conceito ambíguo e precisa ser melhor operacionalizado em suas facetas e na legislação em Saúde e Segurança do Trabalho. Salienta-se a necessidade de um aperfeiçoamento do conceito de riscos psicossociais ocupacionais, pouco explorado na literatura.
Conviver com o Diabetes Mellitus pode ser um fator de risco pela complexidade e repercussões do tratamento, sendo que a promoção da resiliência contribui para a redução dos impactos negativos e para o viver melhor. Objetivo: Compreender os fatores de proteção e de risco no cotidiano de mulheres na perspectiva da resiliência e da adesão ao tratamento do diabetes mellitus. Método: Estudo qualitativo interpretativo, realizado em Florianópolis/Brasil, contemplando dez reuniões de grupo de convivência e entrevistas em profundidade pré e pós-grupo, das quais participaram nove mulheres com diabetes. Resultados e discussões: Emergiram duas categorias e seis subcategorias, destacando que fatores de proteção fortalecem a resiliência e a adesão ao tratamento por ampliar o cuidado de si e a manutenção da vida social ativa. Ao contrário, os fatores de risco, como discriminação e violência de gênero têm repercussões negativas na adesão ao tratamento. Conclusões: A promoção da resiliência desvela-se como estratégia inovadora para o cuidado e ampliação da adesão ao tratamento do diabetes em mulheres.Palavras-chave: Resiliência psicológica. Diabetes mellitus. Adesão. Enfermagem. Doença crônica. ABSTRACT: Living with Diabetes Mellitus can be a risk factor due to the complexity and consequences of treatment, considering that the promotion of resilience helps to reduce the negative impacts and to live better. Objective: Understanding the protective and risk factors in everyday life of women in the perspective of resilience and adherence to treatment of diabetes mellitus. Method: An interpretive qualitative study, carried out in Florianópolis, Brazil, covering ten meetings of the social group, and in-depth interviews pre and post-group, attended by nine women with diabetes. Results and discussions: Two categories and six subcategories emerged, emphasizing that protective factors strengthen the resilience and adherence to treatment by expanding the autonomy, self-care and keeping an active social life. Rather, the risk factors such as discrimination and gender violence have a negative impact on treatment adherence. Conclusions: Promoting resilience is revealed as an innovative strategy for the care and expansion of adherence to diabetes treatment in women.Keywords: Psychological resilience. Diabetes mellitus. Adherence. Nursing. Chronic disease.
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