ResumoO objetivo do presente estudo foi caracterizar as condições de trabalho e saúde de motoristas de transporte coletivo urbano da cidade de Florianópolis, Santa Catarina, tendo como suporte principal as contribuições oriundas da Psicologia Ambiental, da Psicologia do Trabalho e da Ergonomia. Foram realizadas observações do local de trabalho, das linhas e do comportamento do motorista durante o percurso na linha. Foram entrevistados 21 motoristas e as falas serviram de recurso para a análise qualitativa organizada em categorias analíticas. Pôde-se concluir que a atividade de dirigir é desgastante, causa fadiga e sua eficácia está relacionada principalmente a fatores ambientais do local de trabalho e a forma como os motoristas lidam com esses fatores. Há a incidência de distúrbios orgânicos (dores na cabeça, nas pernas e problemas auditivos) e psíquicos (como estresse, irritabilidade e fadiga), que afetam não só a atividade de dirigir mas também a vida social e coletiva desse profissional.Palavras-chave: motoristas; condições de trabalho; saúde do trabalhador; psicologia do trabalho
AbstractWork and health conditions of urban public bus drivers. The purpose of this study was to characterize work and health conditions of urban bus drivers of Florianópolis, Brazil, using as principal support the contributions derived from Environmental Psychology, Working Psychology and Ergonomics. Observations were made at work site, routes and of driver's behavior throughout the route. Twenty-one drivers were interviewed and the lines were used as a resource for the qualitative analysis organized in analytical categories. It was concluded that the driving activity is consuming, causes fatigue and its efficacy is mainly related to environmental factors from the work site and the way the drivers deal with it. Organic (head soreness, leg soreness and hearing problems) and psychic (as stress, irritability and fatigue) disturbs affect not only the driving activity but also the social and community life of this professional.Keywords: drivers; work conditions; worker's health; work psychology A s condições de saúde e de trabalho de motoristas de transporte coletivo urbano podem ser consideradas um importante fator de dimensionamento da qualidade de vida dos centros urbanos, visto que diferentes fatores ambientais e de interação social contribuem para o aumento do estresse, dentre eles o trânsito. Segundo a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU, 1999), o caos do trânsito nas cidades de médio e grande porte -e já chegando às de menor porte -é um fator de grande influência no estresse das pessoas residentes, principalmente, em áreas urbanas.O trabalho do motorista de transporte coletivo urbano está diretamente relacionado ao ambiente no qual o mesmo é realizado. Diferente das pessoas que desempenham suas atividades profissionais em ambientes fechados como salas ou lojas, algumas vezes climatizados e relativamente confortáveis, esse profissional desempenha suas atividades num ambiente públi-co, o trânsito. Não possui...
O objetivo deste estudo é descrever a construção e validação de uma escala de satisfação em relacionamento de casal, composta por subescalas capazes de medir aspectos componentes da satisfação com relacionamento. Para constituir a Escala Fatorial da Satisfação em Relacionamento de Casal foram elaborados nove itens, no formato escala de Likert de 5 pontos, divididos em dois fatores após a realização da análise dos componentes principais e análise fatorial, Satisfação com Atração Física e Sexualidade e Satisfação com Afinidades de Interesses e Comportamentos, formados por cinco e quatro itens, respectivamente. Os índices de confiabilidade alfa de Cronbach obtidos, 0,76 e 0,61, foram considerados satisfatórios. Os resultados apontam que a satisfação com as afinidades entre os companheiros de relacionamento é menor e mais variável, enquanto a satisfação com a sexualidade e aparência dos companheiros é maior e apresenta medidas mais parecidas entre si.
O objetivo deste estudo foi rastrear indicadores de saúde mental dos docentes de uma instituição de educação infanto-juvenil da região sul do Brasil. Trata-se de um estudo descritivo com 84 docentes (80,7 % do total), que responderam a um formulário via web, composto por três instrumentos: a) questionário demográfico e sócio-ocupacional; b) a escala Dass-21; c) escala de sintomas de saúde mental relacionados ao trabalho (IP-T). Os resultados mostraram que 82,1% dos participantes estavam preocupados com a exposição ao novo coronavírus, 6,0% referiram não estar em isolamento social, 84,5% indicam ter conhecimentos sobre a pandemia e 85,7% apresentam baixa expectativa de retorno ao ambiente de trabalho. A ansiedade (21,7% e 27,6%) e a depressão (28,9% e 28,5%), tanto na escala Dass-21 quanto na escala IP-T, são as alterações mais frequentes na saúde mental dos docentes. Nos resultados das associações, os
docentes do sexo feminino, com faixa etária de 46 à 56 anos e solteiros, apresentaram mais chances para desenvolver ansiedade e depressão (p
Resumo Este artigo objetivou analisar a produção científica sobre o desenvolvimento de crianças brasileiras nascidas pré-termo e de muito baixo peso avaliado por meio do Teste de Denver-II, no período de 2000 a 2009. Realizou-se levantamento bibliográfico de estudos empíricos indexados nas bases de dados Medline, Lilacs e Scielo, por meio da combinação das palavras chave: pré-termo, muito baixo peso, fatores de risco, desenvolvimento, Denver-II. Foram identificados 26 artigos e selecionados oito conforme critérios de inclusão. A maioria dos estudos avaliou crianças pré-termo entre 5 a 24 meses de idade. Os estudos identificaram associação entre as variáveis neonatais e ambientais e o desempenho no Teste de Denver-II. Crianças nascidas pré-termo devem ser acompanhadas ambulatorialmente para prevenir e detectar riscos no desenvolvimento. Palavras-chave: Pré-termo, muito baixo peso, fatores de risco, desenvolvimento, Denver-II.
A pesquisa complementa a validação da Escala Fatorial de Satisfação em Relacionamento de Casal, junto a uma amostra diferenciada formada por 342 universitários em relacionamentos estáveis (52,3% eram mulheres). Após análise fatorial foi verificada estrutura fatorial semelhante e índices de confiabilidade superiores aos do primeiro estudo, embora um dos itens tenha obtido carga inferior a 0,30 nos dois fatores. Foi realizada uma análise de regressão múltipla para relacionar as dimensões da escala com uma medida de satisfação global no relacionamento. O modelo com as duas subescalas da EFS-RC como preditores explicou 46% da variância da satisfação com o relacionamento.
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